A advogada dos pais das trigêmeas nascidas em Curitiba, Margareth Zanardini, informou à imprensa que a juíza do caso ouviu os avós maternos e paternos para avaliar se eles têm condições de ficar com a guarda das meninas. A Justiça teria solicitado, ainda, a produção de laudo psicológico para constatar se os pais têm condições psicológicas para ficarem com as crianças. Segundo a imprensa, a decisão pode sair nos próximos dias.
Assim, vemos que a história das trigêmeas nascidas em Curitiba contada, originalmente, pela emissora de Rádio BandNews FM, vai ganhando um contorno cada vez mais complicado e dramático. Uma liminar determinou que as três crianças fossem levadas pelo Conselho Tutelar, depois de a maternidade onde nasceram as meninas, ter acionado o Ministério Público. O caso segue em segredo de Justiça.
Penso que a curiosidade popular em relação ao caso tem mais a ver com o fato de que muitos são pais ou querem sê-lo, e o caso se relaciona com a ideia da paternidade, e a impotência e a total dependência de bebês em relação aos adultos. Uma criança fica anos sendo cuidado pelos pais. É um longo processo. Crianças são frágeis e desamparadas, e isso gera forte interesse e desperta compaixão.
Também provoca a imaginação o fato de serem três crianças, o que não é muito comum, e menos comum ainda a versão inicial disseminada pela imprensa de que o casal queria levar apenas duas filhas, deixando uma para adoção. O que, seria, exatamente, o motivo da separação dos pais, por ordem judicial.
As meninas estão, agora, a caminho de completar três meses de idade. Segundo o site G1, a advogada informou que a Justiça teria autorizado um contato de duas horas semanais aos pais com as crianças.
A atitude paterna é que teria motivado a atenção do Ministério Público e do Conselho Tutelar, o que resultou em um processo sigiloso na Justiça e no momentâneo afastamento dos pais em relação às crianças. Muitos criticam o fato dos pais terem, aparentemente, preferido ficar com duas filhas, pretendendo deixar uma no hospital.
A quase ninguém ocorreria isso, uma vez que os pais lutavam para ter filhos, apelando para a ajuda médica e métodos de inseminação artificial. A advogada Zanardini diz, no entanto, que essa não é toda a verdade. Aguardemos os fatos. Segundo as materias publicadas pela Imprensa, a advogada da família, Margareth Zanardini recorreu da decisão judicial, pois considera que as crianças estão sendo prejudicadas, uma vez que não recebendo a amamentação maternal.
A advogada considera isso um tipo de punição às crianças, inocentes nessa história toda. A advogada, Segundo os relatos, também recorre pelo direito dos pais em reaverem as filhas que foram levadas para um abrigo por ordem judicial. Margareth Zanardini disse à imprensa que, caso a Justiça brasileira não atenda aos pedidos do casal que representa, a família deverá, até, apelar a cortes internacionais.
Vejam, senhores leitores, a que trilhas estranhas nos leva a vida. Não creio que os pais planejassem friamente, sabendo das três filhas, levar apenas duas. Seria cruel demais, mesmo porque as informações são de que a família tem recursos para criar as crianças. Creio, como alguns psicólogos se manifestaram, em alguma confusão, alguma pressão psicológica sentida pelo casal. Os psicólogos relatam que é possível que casais sem filhos fiquem estressados durante o processo, devido à alta ansiedade.
Em entrevista ao G1, a advogada disse que a história de que o pai teria tentado abandonar uma das filhas no hospital é verídica “somente em partes”. Entretanto, Zanardini não apresentou a versão do casal, cliente dela, para o caso. O processo corre “sob segredo de Justiça”. Segundo ela, foi feito um pedido, em nome das crianças, enviado à Justiça solicitando o direito de serem amamentadas e visitadas pela mãe. “No Estatuto da Criança e do Adolescente é estabelecido que se deve priorizar o convívio familiar”, ressaltou Zanardini, que diz ter feito um pedido, em nome das crianças, enviado à Justiça solicitando o direito de serem amamentadas e visitadas pela mãe e que resultou na concessão de uma visita semanal de duas horas: “No Estatuto da Criança e do Adolescente é estabelecido que se deve priorizar o convívio familiar”, destacou a advogada.
Segundo os relatos da imprensa, os responsáveis pela maternidade, o Conselho Tutelar e a Promotoria Pública não irão manifestar-se sobre o caso. A advogada, pelo que se lê, negou que uma das crianças tenha insuficiência pulmonar e que os pais tenham tentado sair do hospital levando somente duas das três filhas. Porém, ela disse que não daria sua versão para o episódio pois o caso corre em segredo de Justiça.
É uma questão delicada, de fato, pois a família, apesar de todo o “imbroglio”, tem o direito de tentar ficar com seus filhos, afinal esperaram muito tempo por isso, desenvolvendo, certamente uma relação afetiva. A advogada conta, segundo a imprensa, que a mãe amamentava as três crianças, logo após o nascimento, enquanto estavam sendo observadas, antes de irem para casa. Para onde não foram até agora, realmente.
Margareth Zanardini disse à imprensa que a Vara da Infância deveria ter feito acompanhamento psicológico com os pais, antes de retirar as filhas deles. O abrigamento das trigêmeas aconteceu em 23 de fevereiro, depois que as meninas passaram um mês na UTI do Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba. Elas nasceram em 24 de janeiro, fruto de fertilização in vitro (técnica em que o óvulo já fecundado é colocado no útero da mãe).
O processo de inseminação artificial é caro e uma parcela muito pequena da população tem acesso ao tratamento, que custa em torno de 10 mil reais. Em clínicas mais sofisticadas, a inseminação pode custar até 70 mil.
Questionada sobre se o casal conhecia o risco de uma gestação tripla, Zanardini disse que somente os médicos poderiam afirmar como foi o procedimento.
Informações publicadas em:
http://noticias.horahnews.com.br/2011/04/pais-abandonam-trigemeas-no-hospital-em.html
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