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quarta-feira, 20 de abril de 2011

ABRIL VERMELHO. NEM TUDO AZUL PARA OS COFRES PÚBLICOS, DE ONDE SAI A GRANA PARA A FARRA.

Segundo matéria do jornal O Estado de S Paulo, a promotora Rita Tourinho, do Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa do Ministério Público Estadual, disse (segunda-feira),  que vai questionar oficialmente o governo baiano sobre doações de de carne e de banheiros públicos aos cerca de 3 mil integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que ocupam áreas do Centro Administrativo da Bahia (CAB).

A promotora quer saber da Secretaria de Agricultura (Seagri), responsável pelas doações, quais foram os parâmetros utilizados para a doação. Diariamente, os acampados recebem 600 quilos de carne. Além disso, foram instalados 30 banheiros químicos nos arredores da sede da secretaria.

A preocupação, de acordo com a promotora, é com um possível precedente que as doações possam criar. A assessoria da Seagri informou que tanto o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) quanto a Procuradoria-Geral do Estado foram consultados e não negaram as doações. O argumento usado pela secretaria foi que, no caso, o Estado precisava “garantir a preservação do patrimônio público e a "dignidade das pessoas”.

Segundo o jornal, a ocupação, por parte de cerca de 3 mil integrantes do MST, completou ontem uma semana. Nos arredores da Seagri, já são visíveis depredações em áreas verdes do CAB, para a instalação de barracas e tendas. 

A explicação da secretaria baiana é muito curiosa. Já imaginaram se fosse um bando de estupradores como os que estupraram em público uma coitada de uma jornalista americana na Praça Tahrir, no Egito?
Espera aí senhores, vamos providenciar  um colchãozinho. O chão é incômodo.

Então os invasores ocupam um prédio, paralisam todo o serviço público e precisam ter dignidade.
Ora, a dignidade é deles, eles que tragam mala e cuia. Invado a casa de alguém e ainda quero que façam o almoço?

Aliás, o almoço deles, de sempre, já é por conta do contribuínte, pelas cestas-básicas que recebem do povo milionário do Brasil.

Recebem duas vezes. Antes de invadir, e depois de invadir. Que bom! Que conforto.
E precisa mandar um lote de 3.000 pessoas invadir um prédio para protestar ou pedir algo?
É apenas uma peça, um show, um espetáculo.

Lembrar a morte dos trabalhadores em Carajás não precisa significar a morte da vergonha na cara, do respeito ao dinheiro público, ao pudor com a coisa alheia. 

O fato é que o governo da Bahia é simpático ao movimento e, como deve estar sobrando dinheiro do contribuínte baiano, que paga muito menos imposto do que o resto do Brasil, imagino, resolveram fazer bondades com o chapéu alheio.
O governo deveria pedir a desocupação na Justiça.

Muito bem, promotora.
Mas não faça como o seu colega do Rio Grande do Sul que foi patrulhado e recuou. Em frente!
O Brasil está precisando de mulheres decididas de verdade. De mentirinha, na vida pública já tem muitas.

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