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domingo, 22 de dezembro de 2013

PIRENÓPOLIS, GO. A MISTERIOSA EXPLOSÃO DE CIÚME QUE MATOU A ESTUDANTE LOANNE RODRIGUES E SEU PADRASTO JOAQUIM DA LUZ. A PERGUNTA É: QUEM ACENDEU O PAVIO DA DINAMITE? Há muitas perguntas sem resposta. E se a história não for como se imagina? E se houver um mandante do crime? E se o mandante for uma mulher ciumenta? Vamos por partes, como faz um esquartejador. (VIDEO)



Se Joaquim Lourenço da Luz, 47 anos, amava Loanne Rodrigues da Silva, 19 anos, aquela garota bonita de profundos olhos azuis, cobiçada por dezenas de jovens em Pirenópolis, GO, não como um padrasto, mas como um homem apaixonado, por que escolheria matá-la e suicidar-se?

Alguém poderia dizer de pronto “porque ele talvez a amasse, a desejasse e ela o rejeitasse. Isso não seria motivo suficiente para um obsessivo matar o objeto de sua paixão sufocante?”   

Talvez.

Mas o que o levaria a matar-se e a contratar um seguro para beneficiar um filho de outro casamento? Não seria capaz de simplesmente matá-la e viver sem ela por perto? Era algo tão avassalador que apenas a própria morte o aliviaria de seu sofrimento?

Vamos lá: pelo que se entende das matérias publicadas pela imprensa, Joaquim tinha um casal de filhos, de uns 24 ou 25 anos, com uma primeira esposa. Joaquim vivia com Sandra Rodrigues da Silva, 37 anos, há 7 anos (2006). Sandra tinha dois filhos: uma menina, Loanne, (em 2006 com 12 anos de idade) e um garoto hoje com 17 anos de idade.


LOANNE E SANDRA


O SUMIÇO DE LOANNE E JOAQUIM

Na segunda-feira, 16 de dezembro, às 15 horas, Sandra acompanhou Joaquim e Loanne a um passeio até o morro das Antenas, perto de Pirenópolis, onde Loanne e Joaquim tirariam fotografias. O lugar é formado por matas e a paisagem la do alto é muito bonita.

Mas, chegando a um ponto do trajeto Sandra desistiu do passeio e voltou para casa. Talvez alegasse cansaço. Os dois continuaram a subida.

Algum tempo depois, lá pelas 17 horas, Loanne ligou para dizer que ela e Joaquim haviam chegado ao topo. Depois, ninguém mais soube deles, pois ninguém atendeu às chamadas de Sandra, preocupada com o horário, conforme disse à Polícia.

Loanne e Joaquim foram encontrados no fim da manhã de terça-feira, mortos, amarrados um ao outro e perto de uma árvore à qual Joaquim estava preso pelos pés, por meio de uma corrente.

As primeiras informações davam conta de um crime brutal, pois houve suspeita de que ambos teriam sido torturados e mortos a facadas. Os dois corpos estavam com vísceras expostas, como se houvessem sido abertos com golpes violentos.

Mais tarde a polícia divulgou que havia uma faca no local mas não tinha marcas de sangue, e que ambos foram mortos de um modo terrível e inusitado: os dois foram amarrados um de frente para o outro e explodidos com dinamite!

COMEÇA A CONFUSÃO

No local onde foram encontrados os corpos havia uma faca, isqueiro, pedaços de corda e na muito distante os restos de uma barraca queimada recentemente, como se alguém a utilizasse e tivesse fugido em seguida ao crime.

Hoje todas as setas apontam para Joaquim como o suspeito número um do crime. Vejamos: uma testemunha disse tê-lo visto por ali um ou dois dias antes; poderia estar preparando o cenário para o crime.

A polícia encontrou em sua casa uma bolsa de lona com pedaços de corda, fita adesiva e restos de dinamite. Do mesmo tipo que o material usado no crime.

Joaquim trabalhava em uma pedreira e era perito no manejo de explosivos.

Joaquim, segundo testemunho do seu filho era muito ligado a Loanne. Joaquim, segundo o irmão de Loanne, gostava de fazer massagem nos pés dela. A mãe, Sandra, disse que sabia da atenção extremada para com a moça, mas que nunca viu nada de anormal e acredita que ele cuidava dela com um verdadeiro pai.

Ocorre que após o duplo crime começam a surgir fatos curiosos. Em primeiro lugar surge a informação, confirmada pela polícia, de que Joaquim fez um ou dois seguros em nome de seu filho mais velho, no valor de R$ 30 mil. Ainda teria perguntado ao gerente do banco se o seguro seria pago e caso de morte por suicídio.

Considerem, essa é uma pergunta muito estranha. O que os senhores fariam se fossem o vendedor do seguro? Eu perguntaria: o senhor está pretendendo morrer?

Pois bem, não sei se de fato ele comprou o seguro.

Mas a história parece que pode ficar mais complicada. Há um ano Loanne, ao chegar de uma festa, levou, na porta de casa, uma forte paulada na cabeça, o que a mandou para uma internação e 37 pontos no corte. Foi feito um BO mas o caso não foi resolvido. Afinal, quem deu uma pancada capaz de matar na cabeça de Loanne?

Quem a amava demais?, quem passou a odiá-la por algum motivo? Algum ex-namorado? Joaquim? Alguém com muito ciúme dela? Algum outro parente próximo?

BILHETE ESTRANHOS

Após a morte de ambos surge a história de quatro bilhetes que, supostamente, teriam sido escritos por Joaquim, capazes de incriminá-lo fortemente. Resta saber se foi ele mesmo que os escreveu. Existem motivos para essa dúvida.

O primeiro deles, sem assinatura, é de alguém enfurecido com Loanne e faz referência ao violento ataque contra ela, que quase a matou. O bilhete, muito mal escrito, em um português de alguém com baixíssimo nível de instrução, diz que ela escapou, mas que não escapará novamente, pois pode ser que, de outra vez, não apareça o maldito padrasto para protegê-la. 





O bilhete fala em “falsa e traiçoeira”, e mais “tanto homem solteiro pra você não basta...” Sugerindo que ela foi logo escolher um casado.


COW-GIRL LOANNE
Muito mais do que um bilhete de um assassino homem parece ser a exposição da mágoa de uma mulher profundamente traída.

O segundo bilhete, supostamente escrito por ele seria uma queixa dele a Loanne por ela haver mudado a cor do cabelo! O bilhete tem uma assinatura supostamente de Joaquim.



O terceiro bilhete é uma poesia escrita por Joaquim, cujo teor não foi divulgado.

O quarto bilhete, supostamente de Joaquim, foi apresentado por Sandra à polícia na quinta-feira, dia 19; nele Joaquim pede para ser enterrado com uma toalha com a bandeira do Flamengo. Mas, notem, Sandra disse à polícia que o tal bilhete teria sido escrito há mais de um ano.



Na sexta-feira, dia 20, a imprensa divulgou que Joaquim havia pedido demissão de seu emprego na pedreira.

O filho mais velho de Joaquim disse à polícia que, certa vez, pegou Joaquim e Loanne abraçados numa cama, numa atitude meio suspeita.

Também o filho de Joaquim disse que Sandra, tempos atrás, teria expulsado Joaquim de casa por conta de seu ciúme (Joaquim) em relação a Loanne.

Sabe-se que Joaquim mantinha atenção constante sobre Loanne, por celular, quando ela saia nos finais de semana para ir a festas. Seria uma atenção de caráter quase doentio.

PERGUNTAS SEM RESPOSTA:

1. Independente da atração por Loanne, algum familiar sabia das intenções suicidas de Joaquim?
2. O que fez Sandra quando recebeu ou encontrou um bilhete de teor suicida um ano atrás?Achou normal? Comentou com os filhos ou parentes?
3.  Alguma vez Joaquim e Sandra brigaram por conta de ciúmes de Sandra em relação a Loanne?
4. Sandra achava normal a obsessão de Joaquim por Loanne?

Se o caro leitor é um homem (neste caso deixo a mulheres fora) escreveria sobre Loanne ser “falsa e traiçoeira e que com tantos homens solteiros por aí”... Isso não parece ser um raciocínio feminino?

5. Loanne e Joaquim não poderiam ter sido tocaiados no alto do morro, agredidos e amarrados um ao outro e explodidos por um ou mais estranhos a serviço de alguém?


OS CORPOS

Conclusão:

Talvez Joaquim, loucamente apaixonado por Loanne, a tenha levado à morte por alguma recusa. Preferindo ir junto.

Talvez alguém tenha imaginado um caso entre eles e resolvido terminar com os dois; alguém apaixonado por ela, ...ou por ele.

Talvez alguém enfurecido pelo ciúme, pelo ódio... pelo amor...ou pela traição.

Quem sabe? Você tem alguma idéia, caro leitor?

Quem acendeu o pavio daquela dinamite?  O delegado, certamente, não deixará pergunta sem resposta antes de fechar o inquérito.



 
VIDEO SOBRE O CASO LOANNE




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