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quinta-feira, 10 de julho de 2014

O OPORTUNISMO POLÍTICO PODE SER PERIGOSO. QUEM TEM PRESSA COME CRU, OU VAI TNC..



Dilma e seus conselheiros de Comunicação & Marketing estão perdidos; não sabem mais como lidar com os fatos, tamanha é a vontade de faturar politicamente a Copa nas eleições.

Quando a presidente tomou gigantesca vaia no estádio, em São Paulo, os petistas e Lula quiseram atribuir as vaias a uma suposta elite branca paulista, como se todos os brasileiros não fossem, republicanamente, o povo do País. Lula adora jogar uns contra os outros...

Depois, quando o ministro conselheiro de Lula e fiscal de Dilma no PLanalto, Gilberto Carvalho, disse que as vaias eram vaias do povo mesmo ninguém no governo gostou muito.

De qualquer modo, Dilma fugiu dos estádios, assim como Lula, que escondeu-se debaixo da saia de Dona Marisa, em São Bernardo, onde está mudo até agora. O falastrão que palpiteava sobre qualquer assunto mundial não abriu o bico para falar a maior derrota da seleção diante dos alemães, em toda a nossa história: 7 x1. 

Dilma, poste e aprendiz de lulices, usa a Internet para fazer política e demagogia, por meio de blogueiros a soldo. Assim que ela mandou dizer que não iria entregar o troféu ao vencedor da Copa 2014 quando isso foi anunciado pela Fifa há algum tempo. Medo do povo!

Depois, com o ferimento de Neymar, veio uma onde de demagogia e ela fez o gesto "É tois" de Neymar, para faturar com a Copa e ficar simpática. Mas o gesto lembra um 7, e isso é explosivo (imagem do alto) ou um T (imagem debaixo).

Por querer faturar sempre, bancando a esperta, Dilma pode se chamuscar. E foi o que aconteceu, desta vez.
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DILMA DISSE QUE SEU GOVERNO É "PADRÃO FELIPÃO". NÃO DISCORDO NEM UM POUCO.




sábado, 5 de julho de 2014

DILMA E PT APRESENTAM A NOVA BANDEIRA DO BRASIL. (Se vocês deixarem...)

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR

"DO FUNDO DA NOITE", COMO A LITERATURA ENSINA A ENTENDER O PENSAMENTO COMUNISTA REVOLUCIONÁRIO. Jan Valtin / Julius Krebs foi um agitador comunista na Alemanha dos anos 20 e 30, mas é como se fôsse o Brasil petista de hoje.




JAN VALTIN / JULIUS KREBS, AGITADOR COMUNISTA ALEMÃO.


A vida real e a literatura tem mais em comum do que podem imaginar os mortais. O professor Olavo de Carvalho vem há três décadas fazendo um trabalho gigantesco para mostrar de que se trata, realmente, a mentalidade revolucionária e as nem sempre dissimuladas pretensões da esquerda comunista no Brasil e nas Américas. E mostra como o pensamento comunista espalhou-se pelas universidades, imprensa e outras instituições, ganhando uma característica hegemônica.

O professor destaca, em seu trabalho, que os comunistas (nem sempre se apresentam como tais, para enganar os trouxas e incautos), usam a velha máxima leninista “Os fins justificam os meios”. Isto significa que para a moralidade comunista vale fazer qualquer coisa para chegar ao fim revolucionário. 

Não há limite. 

Os democratas geralmente limitados por sentimentos de natureza moral e ética nunca conseguem entender bem isso. Querem agir com lealdade na relação com os adversários, mas isso só conduz à desgraça, uma vez que os adversários comunistas não pensam da mesma forma.

Para os comunistas vale tudo para chegar à meta do poder total. Se um democrata não deve e nem pode agir assim, então precisa, ao menos, saber disso para tomar suas precauções e alertar aos demais.   

DO FUNDO DA NOITE

Um dos livros que mais me impressionaram ao longo do tempo, uma vez que a cada dia percebo que contém muita verdade e profundo conhecimento do “modus operandi” comunista é um romance chamado “Do Fundo da Noite”  (Out of the Night), do agente comunista alemão Jan Valtin, codinome de Richard Julius Hermann Krebs (1905 – 1951). 

Krebs/Valtin lançou “Out of Night em 1940”. Parece um livro de aventuras com uma história de amor no fundo, mas é um retrato, dos mais nítidos, realistas e duros, de como agem os comunistas para chegar às suas metas. 

Krebs foi agente do Partido Comunista Alemão no início do Século XX e participou de muitas missões. Essas missões e atos de sabotagem surgem no livro como parte de uma história romanceada, mas está tudo ali.

Jamais me surpreendo com o que fazem os comunistas, como sabotagens, atos de terror, dossiês mentirosos, desinformação, guerra psicológica, mentiras, assassinatos e outras coisas mais. 

Basta ver no Brasil o uso de milhares de pessoas ligadas a movimentos sociais que nada mais são que idiotas úteis e pobres coitados manipulados pelos comunistas para criar tensão social.

Reli muitas vezes Do Fundo da Noite, e acho que todos deveriam lê-lo duas ou três vezes para entender o pensamento revolucionário. “Out of  the Night”, uma história real romanceada, é um dos melhores manuais da agitação comunista que conheço.

Querem entender as ações dos comunistas no Brasil espalhados em diversos partidos com diferentes nomes, onde a palavra “comunista” não aparece?, leiam o livro de Valtin. Leiam também o Manual de Guerrilha Urbana do Carlos Marighella e entenderão de que se trata a coisa toda.

Contra comunistas não usem luvas de pelica. É preciso dizer toda a verdade.  
Gutenberg Jota.

O TENEBROSO FUTURO DO BRASIL: O GULAG OU O PAREDÓN, APENAS UM SONHO MAU. “Quando um homem normal diz “sociedade civil”, ele designa com isso a totalidade das pessoas dotadas de direitos civis e políticos. Quando um comunista usa o mesmo termo, ele sabe que os profanos o ouvirão exatamente assim, mas que os iniciados saberão perfeitamente que se trata apenas de um reduzido círculo de organizações e movimentos criados pelo Partido para fazer a parte suja do serviço sem comprometê-lo diretamente’. (Olavo de Carvalho)

O FUZILADO PODE SER VOCÊ, AMANHÃ. Em Cuba, após a Revolução, foram fuzilados mais de 17 mil pessoas, apenas porque pensavam diferente que Fidel Che e seus amigos. Para um revolucionário, um adversário político, um crítico, um cético, são considerados inimigos mortais, insetos, baratas que podem ser esmagadas, trucidadas, exterminadas. Os socialistas não admitem a variedade humana e as forças da Natureza. Para eles só há uma verdade: a deles.





SONHO MAU

Olavo de Carvalho
2 Julho 2014

“Não há como provar a liberdade senão exercendo-a, mas colocá-la em dúvida é já abster-se de exercê-la, provando portanto sua inexistência mediante uma profecia auto-realizável.” 

Em qualquer grupo social pode-se avaliar sem muita dificuldade se ali predominam a percepção alerta, a presteza e criatividade das reações, ou o apego indolente a chavões e frases feitas que se repetem como mantras enquanto a realidade vai correndo, mudando e passando como um trator sobre a multidão de sonsos.

Muitas previsões, dizia Thomas Mann, são enunciadas não porque vão se realizar, mas na esperança de que não se realizem. Todas as que fiz, especialmente as mais alarmantes, foram assim. Com uma diferença: as previsões sempre se realizaram, a esperança nunca.

Nos assuntos humanos, a certeza absoluta é geralmente uma utopia. O máximo que se alcança é uma probabilidade razoável. E o culto devoto que o homem contemporâneo consagra aos números não o levará mais longe: uma probabilidade, calculada até os centésimos de milionésimos, continuará sempre sendo o que é -- uma probabilidade, não uma certeza.

No entanto, continua válido o preceito de que a exatidão de uma ciência se mede pela sua capacidade de fazer previsões corretas. Nas ciência humanas, e especialmente na ciência política, a previsão deve sempre assinalar as variáveis que podem modificá-la no curso do processo. Muitas dessas variáveis dependem da criatividade, da iniciativa e da coragem dos personagens envolvidos. Se as previsões mais deprimentes se realizam com exatidão quase matemática, isto se deve mais à ausência desses três fatores do que aos méritos científicos de quem as enuncia.

Numa apostila já velha, que nunca tive a ocasião de corrigir para publicação, expliquei que a liberdade é uma propriedade vital da psique humana, mas que esta não a possui como um dom perfeito e acabado, e sim apenas como uma possibilidade que de certo modo se cria e se amplia a si mesma na medida em que se assume e se exerce. Por isso é que a famosa controvérsia de determinismo e livre arbítrio não tem solução geral teórica: esses dois fatores não pesam uniformemente em todas as vidas, mas se distribuem de maneira desigual conforme um jogo dialético muito sutil que varia de indivíduo para indivíduo, de situação para situação, de caso para caso.

Não há como provar a liberdade senão exercendo-a, mas colocá-la em dúvida é já abster-se de exercê-la, provando portanto sua inexistência mediante uma profecia auto-realizável.

Inversa e complementarmente, a própria psique se torna rala e evanescente quando, por abdicação voluntária ou sob a pressão de condições adversas, a liberdade cede o passo à intervenção de fatores “externos”: a pura fisiologia, os hábitos inconscientes, o jogo das influências ambientais, o acaso, etc. Numa situação extrema, já não há mais atividade psíquica livre: a psique torna-se o reflexo passivo e mecânico de tudo quanto lhe é estranho.

Essa distinção aplica-se aos indivíduos como às sociedades. Em qualquer grupo social pode-se avaliar sem muita dificuldade se ali predominam a percepção alerta, a presteza e criatividade das reações, ou o apego indolente a chavões e frases feitas que se repetem como mantras enquanto a realidade vai correndo, mudando e passando como um trator sobre a multidão de sonsos.

Depreciando instintivamente as mudanças e diferenças, a mente letárgica apega-se à “heurística disponível”, que o manual de psicologia forense de Curtis R. Bartol, muito usado nos EUA, define como um atalho mental construído com os fatos mais vulgares e acessíveis – em geral os fatos repetidos pela mídia --, simulando uma explicação.

É assim que os riscos e ameaças mais graves e iminentes passam despercebidos sob uma afetação de segurança tranqüilizante. E foi assim que os planos do PT para a implantação do comunismo no Brasil, registrados nas atas de assembléias do partido, repetidos nas do Foro de São Paulo e insistentemente explicados nos meus artigos e conferências, foram solenemente ignorados como se fossem meras tiradas verbais sem a menor conseqüência, até que agora podem ser postos em prática diante dos olhos de todos, com a certeza de que a o povo e as elites, degradados e estiolados por décadas de indolência mental e repetitividade mecânica, nem saberão como reagir.

Não é preciso dizer que, deteriorada num grupo humano a capacidade de percepção rápida e reação criativa, o curso das coisas vai se tornando cada vez mais previsível graças ao império geral da passividade mecânica. O que era apenas uma probabilidade, manejável pela livre vontade humana, torna-se o cálculo matemático de uma fatalidade.

Pela milésima vez: Quando um homem normal diz “sociedade civil”, ele designa com isso a totalidade das pessoas dotadas de direitos civis e políticos. Quando um comunista usa o mesmo termo, ele sabe que os profanos o ouvirão exatamente assim, mas que os iniciados saberão perfeitamente que se trata apenas de um reduzido círculo de organizações e movimentos criados pelo Partido para fazer a parte suja do serviço sem comprometê-lo diretamente.

Na estratégia comunista, trocar a representação eleitoral pelo governo direto dessas organizações e movimentos é, desde há mais de um século, a virada decisiva, o “salto qualitativo” que, após uma longa acumulação de subversões e corrosões, marca a passagem de qualquer regime para uma ditadura socialista.

Para quem quer que conheça a história do comunismo, isso é uma obviedade patente, mas quem está acostumado a pensar segundo a “heurística disponível” da mídia usual, quem se recusou por mais de vinte anos a enxergar o que se preparava, talvez não venha a enxergá-lo nem mesmo depois de realizado.  Muitos irão para o Gulag ou para o “paredón” jurando que é apenas um sonho mau. 

Publicado no Diário do Comércio.

TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA: