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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

VENEZUELA: NICOLÁS MADURO EXPULSA TRÊS DIPLOMATAS AMERICANOS QUE FAZIAM ESPIONAGEM EM CARACAS!. E AMEAÇA EMBAIXADOR: Ai se eu te pego" (Video)

 
MADURO NERVIOSO: AI SE TE PEGO!

O substituto da múmia bolivariana, Nicolás Maduro, o novo Chapolin de Caracas, está tentando copiar o histerismo de seu guru e líder Hugo Chávez, aquele que foi muito bem tratado em Havana pelos médicos cubanos. Ontem mandou expulsar três diplomatas americanos, por conspiração e espionagem.

Sabe-se que os médicos cubanos foram tão cuidadosos que sugeriram que Chávez fosse embalsamado para poder ser estudado mais tarde. Mas o teimoso do coronel resolver transformar-se em um Pajarito azul para ficar mais pertinho de Maduro no tempo da eleição.

Nicolás Maduro, aquele garoto que todos dizem na Venezuela haver nascido na Colômbia, e que foi indicado pelos irmãos Castro para substituir Hugo Chávez, está cheio de manias, mimetizando o velho coronel mumificado.

Deixou de ir à reunião da ONU, em Nova York, pois disse que poderia sofrer um atentado. Também acredita piamente que Chávez ficou com câncer por conta de uma máquina diabólica que fica no espaço emitindo raios para criar câncer  nos presidentes bolivarianos.

Cada vez que há problemas na Venezuela Maduro culpa a direita ou os americanos. Não há escapatória. A direita venezuelana deve ser fortíssima, não sei como não toma logo o governo, pois se falta energia, no apagão, foi a direita; se faltam alimentos nos supermercados, é culpa da direita; se não chove, foi a direita; se chove demais, também foi a direita.

CHAPOLIN DE CARACAS

DIPLOMATAS

Este blog descobriu, por meio de uma rede de informantes na Venezuela, o motivo da fúria de Maduro: os diplomatas estavam fazendo espionagem. Eles queriam saber, para informar Obama, o seguinte:

1. onde está escondida a múmia de Chávez;
2. se foi mesmo o marqueteiro João Santana que criou o Pajarito Azul;
3. se foi algum costureiro brasileiro financiado pela Lei Rouanet que fez o uniforme do Chapolin de Caracas;
4. por que está faltando papel higiênico na Venezuela;
5. por que os bolivarianos não param de vender petróleo aos americanos

O ataque de fúria de Maduro foi tão grande que ameaçou recolher a edição de Penthouse.



AI SE EU TE PEGO



A NAMORADA DO ZÉ DIRCEU, SIMONE TRISTÃO, NÃO PRECISA FICAR TRISTINHA, CALHEIROS DISSE QUE O SEU EMPREGO ESTÁ GARANTIDO.

Lemos na imprensa que a moça está com um belo emprego no Senado, R$12.800,00 mensais.

Segundo algumas matérias, ela é especialista em marketing de relacionamento. 

Deve ser mesmo, pois relacionamentos são muito importantes nesses casos, uma vez que a imprensa informa que ela chega  às 11 horas (os outros chegam às 8h00), navega na Internet até 11h30, cansa, né?. 

Sai para o almoço às 12h00 e volta pelas 15h30! Às 17h00 vai embora, que ninguém é de ferro.  

E ninguém sabe, exatamente, o que ela faz.
 
(Fonte - Veja)(Foto: Cristiano Mariz)

JORGE GERDAU (QUE CONHECE TUDO POR DENTRO) DÁ NOTA 3,5 PARA A QUALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO BRASIL. EM SUMA, É UM DESASTRE!


3,5! ESTÃO TODOS 
 R E P R O V A D O S!!!!!!!!!!

 R E P R O V A D O S!!!!!!!!!!

 R E P R O V A D O S!!!!!!!!!!

A burocracia estatal é avessa à racionalidade. É criando dificuldades que se geram as facilidades. 

E as tais facilidades fazem a felicidade de muitos. O Brasil ganha alguma coisa com isso? 

Certamente não, para os mestres das dificuldades, quanto pior, melhor; o País que se dane!  

(Imagem - Veja/Abril)

PT AZARA O PAÍS E A CULPA AGORA É DO EIKE BATISTA! E QUEM BOTOU TANTA GRANA NOS NEGÓCIOS DO EIKE?

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR.

domingo, 29 de setembro de 2013

ANALFABETISMO CRESCE NO PAÍS. EFEITO PT.


HÁ ALGO NO AR ENVENENANDO O BRASIL

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR

RACHA EM MOGI DAS CRUZES. UM MONZA, UM PALIO E SEIS MORTES. A MORTE FAZ RACHA VIAJANDO A 120 KM POR HORA. Os corpos ficaram espalhados pelo chão resultado de um racha na madrugada de hoje. Um dos motoristas, Reginaldo Ferreira da Silva, tem 41 anos de idade. O outro, Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, 23 anos. Reginaldo estava alcoolizado e não tinha carta de motorista. (VIDEO)



O "PILOTO" REGINALDO: SEIS TROFÉUS MORTAIS

Ah!, as noites longas do interior. As bravatas ditas em botequins. Algumas cervejas, o sangue ferve, idiotas imaginam ser pilotos de Fórmula 1. Ficam cheios de coragem e vazios de juízo. Um desafia o outro, aparecem dois tolos que aceleram para fazer barulho e fazem a porta do boteco parecer um Box de Interlagos.

Mera ilusão. A pista não é de um autódromo, mas uma avenida que liga o centro à periferia em Mogi das Cruzes, a Av. Japão, já bastantes conhecida pelos rachas e atropelamentos. Mas está tudo como sempre, sem lombadas, sem policiamento. Os pilotos de araque estão prontos para receber adrenalina e fazer o serviço de coletores da morte.

Pouco mais de meia noite, alguém sinaliza e os carros partem. No Monza, além do motorista mais três ou quatro passageiros. No Palio não há informação. Pelo visto o motorista do Monza até hoje teve muita sorte, pois tem 41 anos de idade e nem é habilitado. Isso significa que tem rodado por aí sem ser incomodado. Isso é o que as pessoas imaginam ter acontecido.

Segundo o site R7, “A polícia já indiciou Reginaldo por homicídio doloso e ele foi recolhido à cadeia de Mogi das Cruzes. Logo após o atropelamento de dez pessoas, depois da uma capotagem, tos dos quais morreram seis menores, perto de 1 hora da manhã, Reginaldo fugiu mas foi localizado e preso; confirmou que havia ingerido bebida alcoólica.”

No carro, um Monza antigo, estavam mais quatro pessoas que confirmaram que o motorista estava fazendo um racha. Os carros estavam emparelhados quando um (Palio branco) encostou no outro. O Monza ficou desgovernado e capotou. E a morte reinou absoluta, acabando, de modo trágico com a felicidade de várias famílias.

É comum veículos trafegarem em alta velocidade na avenida em que seis jovens foram mortos por um carro que disputava um racha, no começo da madrugada de sábado (28), em Mogi das Cruzes, segundo moradores da região. Fátima, tia de três das vítimas — de 19, 16 e 13 anos —, ainda não consegue entender a tragédia.

— É muita covardia o que fizeram. Ninguém está acreditando ainda. É um pesadelo que está acontecendo ainda. Todo mundo tem que acordar para o que aconteceu. Porque essas seis vítimas... Essa avenida aqui é muito perigosa. Tem que ter lombada, alguma coisa, uma proteção aqui, porque está morrendo muita gente nessa rua.

Os jovens foram atropelados pelo carro dirigido por Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos. Ele foi preso pouco tempo depois, com sinais de embriaguez. Além de estar a 120 km/h, em uma via onde o limite de velocidade é de 50 km/h, Silva nunca teve carteira de habilitação e é analfabeto, segundo a polícia.

Fátima se disse revoltada com a versão apresentada pelo motorista.

— Ele teve a cara de pau e disse que estava bêbado com duas cervejas.

O segundo envolvido no racha foi identificado como Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos. A placa do carro dele caiu no meio da corrida, o que ajudou os investigadores a chegar até ele.

Quando foram à casa do suspeito, o advogado dele já estava lá e disse que o cliente vai se apresentar na delegacia na segunda-feira (30). Os carros de Paulo Henrique e de Reginaldo se encostaram durante a corrida. O veículo do motorista preso capotou e atingiu oito jovens que conversavam e fumavam narguilé na beira da avenida. Dois deles sobreviveram."

ENTERRADOS

Lucas Baptista Lopes, de 13 anos, Jefferson Andrade Nunes, de 17 anos, André Francisco Duarte, de 22 anos, Herick Henrique Marques Ferreira, de 17 anos e Rebert Nascimento Silverio, de 19 anos, foram sepultados no cemitério da Saudade. Já Patrícia Fontana Riepper, de 19 anos, foi enterrada no cemitério Parque das Oliveiras.(R7)


PS.


Nesta segunda-feira, (30) o motorista do Palio, Paulo Henrique Batista, 23 anos, apresentou-se à polícia e negou que estivesse participando de um racha. Conta que estava a uns 80 km/h quando foi ultrapassado pelo Monza. O Monza capotou e matou seis pessoas e o seu velocímetro indicava estar a 120 km/h.

De qualquer forma, o limite da via Japão é de 50 km/h.

Paulo diz que o Monza trafegava muito devagar à sua frente e ele resolveu ultrapassar pela esquerda (a ultrapassagem ali é proibida). O motorista do Monza teria se irritado e começado uma perseguição. Logo após, ao tentar ultrapassar o Palio o Monza bateu na lateral esquerda do carro de Paulo e Reginaldo perdeu a direção, o carro capotou e houve os atropelamentos.

Paulo disse que não parou porque não disputava racha e não foi ele quem atropelou as pessoas. Muita gente poderia pensar diferente; que estando num racha tivesse ficado com medo de parar e ser linchado. Mas isso é uma questão para a sua consciência e para a perícia policial descobrir. 


O ACIDENTE







sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MORTE NO CAMPUS. CASAL DE PUNKS É PRESO POR 15 DIAS. ANDERSON MAMEDE, NAMORADO DE TERESA PEREGRINO, QUE ESFAQUEOU DÊNIS PAPA CASAGRANDE, MORTO EM FESTA NA UNICAMP, CONTOU À POLÍCIA QUE FERIU A PRÓPRIA PERNA COM UMA FACA, PARA SIMULAR UMA AGRESSÃO. Teresa, antes de confessar o crime havia dito à polícia que o casal foi à festa apenas para se divertir! Mamede disse que cada um tinha uma faca.


CASAL PRESO TEMPORARIAMENTE POR 15 DIAS
 
MAMEDE VALENTÃO, NO FACEBOOK: VAI ENCARAR?


Segundo matéria de Luciana Félix, do Correio Popular, “o atendente Anderson Marcelino Ferreira Mamede, de 21 anos, disse na quinta-feira (26) à polícia que provocou em si mesmo o ferimento em sua perna com uma faca para tentar simular uma agressão durante briga com o estudante Denis Papa Casagrande, morto com um golpe de faca no peito.”

“Mamede é namorado de Maria Teresa Peregrino, que confessou ter esfaqueado o estudante durante a confusão. O atendente afirmou que ele e a namorada teriam entrado na festa com duas facas para se defender porque um grupo rival também estaria no mesmo local. Segundo a polícia, o rapaz afirmou que os ferimentos em sua perna foram causados por uma  outra faca e, não a que matou o rapaz. Ele afirmou que bateu nas costas de Casagrande com um skate. A polícia investiga uma co-autoria do crime.”


NO FACE, MAMEDE SE COMPARA A UMA GRANADA!


“Além dele, outras quatro pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil que apura o caso. Dois advogados de São Paulo se apresentaram ontem no setor de Homicídios que apura  a morte do universitário da Unicamp como representantes de Maria Teresa. Eles foram contratados pela mãe da garota, que ficou sabendo do crime por meio da televisão. “Ela mora em São Paulo e tentou entrar em contato com a filha, mas não conseguiu. Maria Teresa não atende as ligações porque está recebendo ameaças. Ela e Anderson estão serenos, mas apavorados com tudo que está acontecendo”, afirmou o advogado Felipe Ballarin Ferraioli.”

PUNKS MEDROSOS

Pois é, meus caros, um casal sai armado no sábado à noite com facas, em busca de diversão. Agora, segundo os advogados contratados pela mãe da moça, que no Facebook mostrou-se tão valentona, eles (Anderson e Teresa) estariam “apavorados” com o que está acontecendo.


MARIA TERESA: APAVORADA!

Olhando a dupla e suas amizades no Facebook, e as balelas que falavam, dava para ficar com medo deles e achar que eram violentos, perigosos e durões. Que pena! Não eram tão durões assim. 

A bolha da ilusão desfez-se quando escorreu sangue de verdade.

Observem que Mamede disse ao delegado que ambos foram com facas à festa porque haveria um encontro com um grupo rival. Haveria uma briga lá na Unicamp? Então, se não fosse Dênis o morto, seria algum outro?

O que um casal vai fazer em uma festa armado com facas, ainda mais sabendo que pode encontrar "rivais" por lá?. Acho que uma faca, se não for para espetar pessoas, pode ser usada para palitar os dentes... 

Punks vivem criticando os burgueses.

Na “hora H”, nada como advogados (dois!) que Mamã buguesa contrata, não é mesmo? 

Agora vão querer transformar o morto em culpado. Até o momento não surgiu nenhuma informação sobre que Dênis saísse de casa para se divertir levando uma faca com ele.

PS. Em entrevista à imprensa a Unicamp admite que sabia da festa, mas só um pouquinho!!!...

UM PAÍS QUE NÃO VALORIZA UM INTELECTUAL COMO OLAVO DE CARVALHO É UM PAÍS DE IDIOTAS. Mas o sucesso do lançamento de “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota” é um pouco de luz no gigantesco túnel em que está metido o Brasil.




Olavo de Carvalho é um sujeito esquisito

Félix Maier
26 Setembro 2013

E aí, já comprou o livro ou vai continuar pensando e falando como um idiota?



Acaba de ser lançado no mercado o livro de Olavo de Carvalho, “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”, organizado por Felipe Moura Brasil e lançado pela Record. Como sempre ocorre com Olavo, a “grande mídia” simplesmente ignorou o fato. Abateu-se sobre o filósofo o mais estrondoso silêncio.

Apesar do boicote da intelligentzia tupiniquim, já na primeira semana o livro apareceu em 4º lugar entre os mais vendidos da lista de Veja – e continua no mesmo patamar três semanas depois. Assim como é certo ouvir-se a trovoada depois do raio, esquerdistas invejosos logo lançaram a mentira de que os milhares de livros vendidos (na primeira semana, foram 10.000) foram comprados por “financiadores” secretos de Olavo. Este deve ter dado altas gargalhadas, e até perdeu alguns minutos de seu precioso tempo para dar uma boa resposta aos idiotas que não leram o livro e, mesmo assim, não gostaram.

A respeito do estrondoso silêncio da mídia, Olavo esclarece: “Quando não se contentam em baixar sobre os adversários a mais pesada cortina de silêncio, dedicam-se a difamá-los pelas costas, inventando a respeito as histórias mais escabrosas, tratando-os como criminosos, colocando-os em ‘listas de inimigos’ e cumprindo à risca a regra de Lênin: não discutir com o contestador, mas destruí-lo politicamente, socialmente e, se possível, fisicamente” (pág. 315 – “O plano e o fato”, Diário do Comércio, 11/03/2013).



Sim, destruir fisicamente. Após sofrer ameaças de morte em 1999, Olavo passou uns tempos em Bucareste, a convite do embaixador brasileiro na Romênia. Depois de ser demitido de vários jornais e revistas, Olavo hoje é praticamente um asilado político nos EUA, onde é correspondente do jornal Diário do Comércio, de São Paulo. Outro que deixou o Brasil foi o evangélico Júlio Severo, devido às ameaças de morte promovidas pelo movimento gay devido a seu livro “O Movimento Homossexual”.

O livro de Olavo é uma compilação de importantes artigos, publicados em jornais e revistas, de 1997 a 2013. Os artigos – melhor dizendo, ensaios e, por que não?, pequenos tratados – estão reunidos em 25 capítulos temáticos, onde os assuntos, correlatos, se mantêm coesos e complementares. Como são textos curtos, você pode saboreá-los aos poucos, como drops, mesmo aleatoriamente.

Passei a admirar Olavo de Carvalho depois de ler uma reportagem de capa da revista República. Depois de acompanhá-lo semanalmente na revista Época, escrevi o texto Olavo “Denisovich” Carvalho. Por isso, é com orgulho que me considero um “olavete”, como alguém já me chamou. Triste eu ficaria se me chamassem de “emirete” (Emir Sader), “marilenete” (Tiazinha Chauí), “bagnete” (Marcos Bagno)...

Por que Olavo de Carvalho é um sujeito esquisito, muito esquisito? Olha só o que ele diz no livro, em “Orgulho do fracasso”, artigo publicado em O Globo, 27/12/2003: “Língua, religião e alta cultura são os únicos componentes de uma nação que podem sobreviver quando ele chega ao término da sua duração histórica” (pág. 65). Onde já se viu um cara falar em religião, sem ser padre ou pastor, nestes tempos do politicamente correto, em que predominam a pregação pagã e os ataques permanentes contra o Cristianismo?

O organizador do livro tem razão: “Olavo de Carvalho é um homem de fé”. Ele não tem vergonha de falar de Deus, de São Paulo Apóstolo, do salmista, dos evangelistas, da Bíblia, do Corão, do Budismo, da espiritualidade. Há quarenta, cinquenta anos, ainda havia escritores brasileiros importantes que evocavam Deus em suas obras, como Alceu Amoroso Lima, Gustavo Corção, Austregésilo de Athayde. Qual é o pensador brasileiro de renome que hoje em dia defende os três domínios que uma nação deve ter, para atingir seu desenvolvimento pleno, ou seja, a língua, a alta cultura e a religião?

Continua Olavo: “A Alemanha foi o foco irradiador da Reforma e em seguida o centro intelectual do mundo – com Kant, Hegel e Schelling – antes mesmo de constituir-se como nação. Os EUA tinham três séculos de religião devota e de valiosa cultura literária e filosófica antes de lançar-se à aventura industrial que os elevou ao cume da prosperidade. Os escandinavos tiveram santos, filósofos e poetas antes do carvão e do aço. O poder islâmico, então, foi de alto a baixo criatura da religião – religião que seria inconcebível se não tivesse encontrado, como legado da tradição poética, a língua poderosa e sutil em que se registraram os versículos do Corão. E não é nada alheio ao destino de espanhóis e portugueses, rapidamente afastados do centro para a periferia da noite para o dia, sem possuir uma força de iniciativa intelectual equiparável ao poder material conquistado” (pág. 66).

Olavo finaliza aquele artigo, resumindo sucintamente o que ocorreu no país do bundalelê, onde a “alta cultura” é eleger a mulher-tomate, rebolar o traseiro sobre uma garrafa, ver novela da TV Globo: “Escolhendo o imediato e o material acima de tudo, o povo brasileiro embotou sua inteligência, estreitou seu horizonte de consciência e condenou-se à ruína perpétua” (pág. 67).

Segue Olavo: “‘Cultura’, no Brasil, significa antes de tudo ‘artes e espetáculos – e as artes e espetáculos, por sua vez, se resumem a três funções: dar um bocado de dinheiro aos que as produzem, divertir o povão e servir de caixa de ressonância para a propaganda política... Foi preciso, no festival de Paraty, uma escritora irlandesa (Edna O’Brien) vir avisar aos brasileiros que Chico Buarque de Holanda não faz parte da literatura” (pág. 72 – “A fonte da eterna ignorância”, DC, 27/07/2009). E haja Jabutis literários para os cágados esquerdistas, jabaculês para a indústria da música, regalos da Lei Rouanet para o cinemaço nacional.

O desastre não podia ser pior: “Considerando-se os nossos cinco séculos de história, a extensão física e o volume populacional deste país, a nulidade da nossa contribuição espiritual chega a ser um fenômeno espantoso, sem paralelo na história do mundo” (pág. 64 – “Espírito e cultura”, 31/12/1999).

Em “Abaixo o povo brasileiro”, Olavo volta à carga: “Quando uma vanguarda revolucionária professa defender os interesses econômicos do povo mas, ao mesmo tempo, despreza a religião, a sua moral e as suas tradições familiares, é claro que não quer fazer o bem a esse povo... decidida a atirá-lo à lata de lixo se ele não concordar em remoldar-se à imagem e semelhança de seus novos mentores e patrões. (...) Jogam ao povo as migalhas do Bolsa Família, mas se, em troca dessa miséria, ele não passa a renegar tudo o que ama e a amar tudo o que odeia, se não consente em tornar-se abortista, gayzista, quotista racial, amante de bandidos, eles o marginalizam” (pág. 257 - DC, 24/08/2009).

Olavo tem 8 filhos, aos quais deu um ensino doméstico (homeschooling) de alto nível, que não obteriam nas escolas tradicionais. Ele afirmou que seu filho mais culto é o que passou menos tempo na escola. Ele próprio é um autodidata, um filósofo self-made, sem diplomas acadêmicos. Verdadeiro mestre da lógica, ele sabe utilizar como ninguém as técnicas da argumentação e da refutação, entremeadas com boa dose de humor e ironia. Cedo Olavo aprendeu que, se queria obter conhecimento profundo das coisas, teria que procurar longe dos cursos oferecidos pelas universidades.

E os palavrões de Olavo, que tanto escandalizam os “stalinistas puritanos” do politicamente correto? “Alguns ouvintes já entenderam que a linguagem paradoxal do meu programa True Outspeak – explicações eruditas entremeadas de palavrões grosseiros – é um esforço barroco, talvez falhado, de sintetizar o insintetizável, de resgatar para a esfera da alta cultura a fala disforme e quase animal do novo Brasil. Muitos nem percebem a diferença entre a linguagem tosca e sua imitação caricatural” (pág. 331 – “O Brasil falante”, DC, 28/02/2011).

Sobre Yoani Sánchez, que disse que “em Cuba nunca houve comunismo, apenas capitalismo de Estado”, Olavo transcreve trecho do Manifesto Comunista para desmascarar a blogueira cubana: “A última etapa da revolução proletária é a constituição do proletariado como classe dominante... O proletariado servir-se-á da sua dominação política para arrancar progressivamente todo o capital da burguesia, para centralizar todos os meios de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado” (pág. 318 – “Debilidades”, DC, 02/06/2013).

Olavo escreve os textos com uma vara de marmelo ao lado. Ele não expõe nenhuma pessoa ao ridículo devido a seus pecados privados, porém não tem medo de apontar nominalmente essa ou aquela celebridade quando os pecados são públicos e altamente criminosos, camuflados atrás de conceitos vaporosos como “sociedade”, “grupo social”, “responsabilidade coletiva” – enfim, a esquerdalhada que só sabe agir em grupo, lambendo os rabos sujos uns dos outros, como as alcateias de cães selvagens e os casais swing. Para Olavo, a responsabilidade deve ser sempre individual, não coletiva, como já havia enunciado em sua obra-prima “O Jardim das Aflições” (Realizações, 2000, pág. 174): “Se quem dá coices são os cavalos e não a cavalidade, do mesmo modo quem age é o homem concreto, não a sociedade”.

E por que o gramscismo se estabeleceu tão amplamente na sociedade brasileira? Olavo não tem meias palavras ao afirmar que a estratégia adotada pelos militares, especialmente a teoria de Golbery do Couto e Silva, “o bruxinho que era bom”, de deixar uma válvula de escape da “panela de pressão” aos esquerdistas, contribuiu decisivamente para que isso ocorresse. Após 1964, “uma ala mergulhou na leitura das idiotices de Regis Débray e Che Guevara, torrando suas energias na ‘revolução impossível’ das guerrilhas. Outra, mais esperta, recuou e apostou na estratégia de longo prazo que propunha ir conquistando o universo inteiro das artes, do ensino, da cultura, do jornalismo – discretamente, como quem não quer nada – antes de arriscar a sorte na luta direta contra o inimigo político. O governo militar, obsediado pelo empenho de reprimir as guerrilhas, não ligou a mínima para esses empreendimentos pacíficos, aparentemente inofensivos. Fez vista grossa e até os apoiou como derivativo e alternativa aceitável à oposição violenta. A ideia gramsciana foi tão bem-sucedida que, já em plena ditadura militar, a esquerda mandava nas redações, marginalizando os direitistas mais salientes – Gustavo Corção, Lenildo Tabosa Pessoa – até excluí-los totalmente das colunas de jornais” (pág. 326-7 – “Da fantasia deprimente à realidade terrível”, DC, 11/09/2006).

Olavo é como o profeta que sobe à montanha para encontrar o silêncio e meditar sobre si mesmo, antes de discorrer sobre importantes questões do mundo atual, especialmente as do Brasil, ao mesmo tempo em que o povaréu, lá embaixo, se esfalfa na esbórnia, em adoração ao bezerro de ouro. “O reconhecimento interior não é só um exercício de memória, mas um esforço sério para ampliar a imaginação de modo que possa abarcar mesmo as possibilidades mais extremas e inusitadas. Você não pode fazer isso se não se dispõe a descobrir na sua alma monstros, heróis e santos que jamais suspeitaria encontrar lá” (pág. 401 – “Como ler a Bíblia” – JB, 17/01/2008).

E, como profeta, tem suas premonições: “Os editoriais escritos pelos srs. Roberto Marinho e Júlio de Mesquita Filho jamais poderiam ser publicados, hoje, nos próprios jornais que esses homens fundaram, onde o máximo que se permite, num espacinho minoritário, é um pouco de liberalismo chocho e inofensivo, quando não a pura crítica de esquerda a algum desmando ou patifaria mais vistosa do governo petista” (pág. 316 – “O plano e o fato”, DC, 11/03/2013). Isso Olavo escreveu em março, e, no dia 2 de setembro, cumpriu-se a profecia: a Rede Esgoto de Televisão, no Jornal Nacional, por meio de William Bonner, veio a público renegar o editorial do patriarca de O Globo, escrito em 1984, em que tecia elogios aos 20 anos de governo militar. Hoje, para ser jornalista de O Globo, o sujeito deve obrigatoriamente ser militante esquerdista.

“Olavo de Carvalho não é para frouxos” – afirma o organizador do livro na apresentação da obra. E como o Brasil poderia sair do marasmo em que se encontra? Olavo dá uma pista, o esquisito Olavo, mais uma vez discorrendo sobre espiritualidade: “Lutar para que a cultura brasileira se ligue às fontes centrais e permanentes do conhecimento espiritual, para que a experiência da visão espiritual ingresse no nosso horizonte de aspirações humanas e, uma vez obtida, faça explodir, com a força das intuições originárias, todo um mundo de formas imitativas e periféricas, gerando uma nova vida” (pág. 64 – “Espírito e Cultura”, 31/12/1999).

Na obra, não podia faltar uma abordagem sobre a “língua de pau” do politicamente correto, que tem a finalidade de distorcer e congelar certas expressões linguísticas, de modo que tenham apenas o significado da ideologia socialista. (Para Olavo, “ideologia é a prostituição da inteligência” – pág. 448 – “Conversa sobre estilo” – 28/04/2000.) “O termo ‘fascismo’, que cientificamente compreendido se aplica com bastante propriedade a muitos governos esquerdistas do terceiro mundo, é usado pela esquerda como rótulo infamante para denegrir ideias tão estranhas ao fascismo como a liberdade de mercado, o antiabortismo ou o ódio popular ao mensalão” (pág. 434 – “A palavra-gatilho”, DC, 08/06/2012).

No livro, Olavo lembra também a “espiral do silêncio”, que acovardou os líderes da Igreja Católica nos dois últimos séculos: “Trata-se de extinguir, na alma do inimigo, não só uma disposição guerreira, mas até sua vontade de argumentar em defesa própria, seu mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o agressor... Calar-se ante o atacante desonesto é uma atitude tão suicida quanto tentar rebater suas acusações em termos ‘elevados’, conferindo-lhe uma dignidade que não tem. As duas coisas jogam você direto na voragem da ‘espiral do silêncio’. A Igreja do século XVIII cometeu esses dois erros como a Igreja de hoje os está cometendo de novo” (pág. 416-18 – “Maquiadores do crime – DC, 20/09/2010).

Enfim, isso e muitíssimo mais é exposto no livro do Olavo, que é um convite para que todos nós nos modifiquemos primeiro por dentro para depois tentar modificar o que está em volta. E aí, já comprou o livro ou vai continuar pensando e falando como um idiota?

TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:


O BRASIL ESTRAGOU TUDO, PERGUNTA THE ECONOMIST? Bem, a revista está sendo injusta, quem estragou tudo com as indefinições e o modo confuso de ser foi Dilma, Guido Mantega, e o PT.

2013: VÔO DE GALINHA!

Em novembro de 2009 os petistas vibraram quando a revista de economia The Economist colocou o Brasil na capa representado pela decolagem, como de um foguete, do Cristo Redentor. Evidentemente, como os petistas sofrem da síndrome da criação, esquecendo as bases que outros criaram para os anos de bonança (vocês se lembram de Lula sempre falando em herança maldita? Era bendita, e ele sabia disso, o ingrato!), e acreditando na ilusão de que eles reinventaram o Brasil ("Nunca antes neste país"...), não souberam aproveitar a boa maré e, ao invés de enxugar o Estado e fortalecer a economia, houve a maior gastança da história deste país.

Resultado? Lula foi reeleito, e depois elegeu Dilma Rousseff. Ambos acreditaram na miragem de que estavam construindo algo sólido, com marketing, mentiras e ilusionismo. Pois bem, as contas públicas vão muito mal, o país gasta mais do que arrecada, e a economia mundial não favorece. O único setor que segura o país é o agronegócio, detestado pela esquerda!

Assim, Dilma agora espuma de raiva com a nova capa de The Economist em que o Brasil já não é o foguete que subia, enérgico, para o topo do mundo. A nova capa, que remete à anterior pergunta: "O Brasil estragou tudo?".

2009: O BRASIL DECOLANDO!

Portos atravancados, indústria com menor produção, aeroportos entupidos, estradas destruídas, saúde aos cacos, roubalheira generalizada, esse é o país que resulta de dez anos de PT. A revista ainda acredita que resta algum tempo para a presidente fazer alguns consertos, como diminuir o número gigantesco de ministérios (39!), mas ela reluta, ela parece acreditar que o brasileiro é realmente idiota e não sabe separar o joio do trigo, não sabe a diferença entre realidade e marketing político, propaganda enganosa.

Espero que ela (Dilma) não tenha razão.   

 
    

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

JARDIEL DA SILVA, PELÉ DE ARAÇAGI, MATA RAPAZ COM 22 FACADAS E O ENTERRA VIVO, COMO PROVA DE AMOR. Sua mulher, uma menor de 16 anos, disse que gostaria de ver como é um homem morrer. Jardiel lambeu a faca ensanguentada, e lamentou não ter um copo para encher até a boca com o sangue de Orelhinha. (video).



“Pessoas com pouco ou nenhum sentimento não conseguem reagir às situações com um julgamento valorativo humano adequado. Graças a essa falha é que elas têm maior probabilidade de se tornarem instrumentos do mal.” ( John A. Sanford – Mal, o lado sombrio da realidade).


Araçagi fica numa região de caatinga, tem 17 mil habitantes e suas raízes estão longe no tempo, em meados do Século XVIII. Como em muitas outras partes do Brasil interior, muitas coisas não parecem mudar de modo significativo. Uma delas é o hábito de muita gente andar armado com faca. Outro, que não chega a ser um hábito, mas é um traço dos antigos lugares sem lei, e o sujeito fazer justiça com as próprias mãos. Alguém olha para alguém de modo torto e pronto, pode ter arranjado uma grande confusão.

JARDIEL LAMBEU A FACA SUJA DE SANGUE.
A história que envolveu Jardiel Manoel da Silva, 18 anos, conhecido como “Pelé”, e Ednaldo Melo, 20 anos, que todos conheciam por “Orelhinha”, não foi muito diferente. Ah!, a falta do que fazer!

Não que por ali não exista trabalho na roça, pois Araçagi  tem muito abacaxi, milho, feijão, cana de açúcar. Mas às vezes alguns preferem ficar de conversa mole em botecos, e a tempestade pode surgir de uma hora para outra.

Aí tudo se resolve na faca, na foice, no machado.

Deus do Céu, não poderia ter sido diferente nesta horripilante história. E, como em tantas outras ocasiões, sempre há um rabo de saia.

Conta o povo que Jardiel, cara enfezado, e já conhecido por algumas confusões, estava na plantação de abacaxi quando chegou a garota “M” de 16 anos, sua mulher. Ali no sítio tudo se resolve fácil.

Ela disse para Jardiel que um cara tinha ficado de graça com ela, tentando estuprá-la. Pronto, acabou a paz de Jardiel, o sangue ferveu na hora. Ele voltou para casa e encontrou Ednaldo Melo, o suposto garanhão.

A garota “M” viu que a coisa ia ficar braba e aproveitou para atiçar Jardiel, e pediu uma prova de amor; “se você me ama mata ele. Sempre quis ver um homem morrer”. Isso soou como um pedido e uma ordem. Jardiel, danado da vida puxou Orelhinha para um canto e foi tirar satisfações.

Orelhinha era morador de Guarabira e, talvez, não conhecesse a fama de Jardiel. Ali no mato, perto da casa de Jardiel começaram a discutir; este enfurecido pegou Adnaldo e desfechou uma facada em seu pescoço. Em seguida, descontrolado deu mais de 20 facadas, na boca, no rosto, e no umbigo.

Orelhinha caiu, mas não morreu. Tinhoso como bom sertanejo ainda pode desafiar Jardiel: ”Se você não me matar agora, quando ficar bom eu volto, pego a sua mulher e levo a sua cabeça”, conta os relatos da imprensa. Como o pobre não morria, como se zombasse de si, Jardiel resolveu enterrá-lo vivo.

Chamou a sua mulher e uma irmã e arrastaram o corpo até um mato, onde ele o enterrou vivo.   

Quando a polícia apareceu no sítio, atrás dele, Jardiel tentou fugir, mas foi preso. Foi seu pai quem chamou a polícia.

Absolutamente frio, disse a quem quisesse ouvi-lo que se Orelhinha aparecesse outra vez diante dele, o mataria de novo. Não está arrependido. E disse que quando o esfaqueou tinha ficado com vontade de comer seu fígado.

A sua mulher, usuária de drogas, também muito fria, disse que nunca havia visto matarem um homem, por isso pediu essa prova de amor a Jardiel. Como ela tinha problemas com o pessoal do Conselho Tutelar, por conta das drogas, já havia pedido, também, que Jardiel matasse um conselheiro de quem ela tem raiva.

Mas não deu tempo, Pelé foi preso antes de fazer mais essa vontade à sua amada.

O mal, meus caros, com certeza existe.


JARDIEL E “M” CONTAM A HISTÓRIA



CRIME NA UNICAMP: A MORTE DE DÊNIS PAPA CASAGRANDE POR UM BANDO DE SUJOS, FEIOS, MALVADOS E COVARDES. Quase uma semana depois, se dissipa a nuvem de mentiras e começa a aparecer a verdade sobre o que aconteceu na Praça do Ciclo Básico na madrugada do sábado, dia 21. Bando de agressores pode ser indiciado.



ANDERSON MAMEDE (R7 - FACEBOOK)

Dênis Casagrande, 21 anos, estudante de engenharia, toma uma forte pancada na cabeça e cai no chão atordoado. A pancada foi desferida por um sujeito alto e forte, identificado como Anderson Marcelino Ferreira Mamede, 20 anos, que utilizou um skate como arma. Muita gente viu o que aconteceu.
Logo após cair no chão, o estudante começou a ser chutado na cabeça e em outras partes do corpo. O local não é muito iluminado, e na festa promovida de forma clandestina na área da Unicamp estavam cerca de três mil pessoas. 

Dênis não conseguia defender-se, e ninguém foi inicialmente em sua ajuda. Ele ficou cercado por cinco ou seis punks de um grupo e foi agredido com violência, tomando socos e pontapés. Aí, segundo o relato de uma testemunha (dito à imprensa) alguns jovens foram ajudá-lo tentando colocá-lo de pé, mas ele estava muito abalado e machucado, com hematomas. Então, perceberam que ela estava ferido no peito e sangrando. Um ferimento mortal, do qual não conseguiu escapar.

NINGUÉM ASSUMIU A FACADA

Todos os relatos da imprensa ao longo desta semana, desde o fato, mostram que de início ninguém assumiu ter desferido a facada em Dênis. Quando ficou claro que Anderson Mamede, punk, havia batido com um skate em sua cabeça, derrubando-o, o agressor disse que foi porque o estudante havia olhado para a sua namorada, Maria Teresa Alexandrino Peregrino.

Após o tumulto, Anderson dizia que apenas havia batido com o skate em Dênis e chutado o estudante, mas que não sabia quem havia usado a faca contra Dênis. Mamede chegou a mostrar um ferimento na perna, dizendo ser também de uma facada, tentando passar a imagem de vítima.

MARIA TERESA (R7 - FACEBOOK

Mais tarde, surge na história uma versão de Maria Teresa de que havia sido seguida por Dênis que a havia tentado agarrar, quando ela contou para Mamede, que iniciou a briga. Mas no início Teresa disse que não sabia de faca e que o casal e uns amigos, punks, haviam à Unicamp apenas para se divertir.

Dênis foi levado, depois de uma certa demora a um hospital, onde não resistiu ao feriment
o e morreu. A polícia levou diversas pessoas à delegacia e começou a ouvir as histórias e a montar o quebra-cabeças. 

Na noite de segunda-feira já foi possível ao delegado sair em diligência com Maria Teresa e localizar a faca utilizada no crime, enterrada junto a um ponto de ônibus próximo do local da briga.

LEGÍTIMA DEFESA

Curiosamente, após muitos depoimentos e a localização da faca, os punks começaram a mudar a versão da história, ficando evidente que a verdade havia sido ocultada. Mamede, embora dizendo não haver desferido a facada, disse que foi Maria Teresa que esfaqueou Dênis, em legítima defesa, porque ele a havia agarrado.

No mínimo isso é bem estranho, uma vez que pelo que parece, Dênis foi esfaqueado após haver tomado o golpe com o skate e ser agredido brutalmente pelos punks. Aí levantou-se com a ajuda de jovens que notaram o ferimento em seu peito.  Algumas pessoas relataram à imprensa que quando Teresa foi levada à delegacia, após a briga, suas roupas não apresentavam manchas de sangue, e nem ela mesmo tinha hematomas ou sinais de haver lutado.

Em compensação, outros envolvidos na agressão a Dênis tinham a roupa suja, algumas marcas de sangue e hematomas. 

O delegado apura o caso, ainda não solicitou a prisão de ninguém, talvez queira verificar melhor a versão de que Teresa é que teria esfaqueado Dênis, ao ser agarrada, numa tentativa de caracterizar legítima defesa. 
Na minha santa ingenuidade, se foi mesmo Maria Teresa que esfaqueou o estudante, me pergunto porque uma garota de 20 anos sai de casa com uma faca de cozinha para simples diversão no sábado à noite.

Se foi ela ou não, cabe à polícia investigar. O estranho é que a imprensa relatou que antes de ela assumir houve uma tentativa de incriminar um menor de idade, de 17 anos, cuja mãe conseguiu mostrar que talvez fosse, apenas, uma tentativa covarde de jogar a culpa sobre um menor, para que os verdadeiros culpados escapassem de punição. 

Ocorre que o caso é mais complexo do que parece. Dênis morreu devido à gravidade da facada, mas antes disso foi bastante agredido. Testemunhas disseram à imprensa que Mamede era agressivo como um pit-bull.
De meu ponto de vista, será muito difícil que o delegado não indicie diversos dos agressores, por algo como formação de quadrilha e outros crimes.   

PUNKS CURTEM IMAGEM DE AGRESSIVOS NO FACEBOOK

O site R7 conseguiu salvar e publicar cópias de páginas do Facebook (que agora, sintomaticamente, já foram tiradas do ar) com fotos de Mamede e Teresa em poses agressivas e dialogando com outros do mesmo grupo sobre a vantagem, ou importância de ser durão ou agressivo. Teresa comenta que quem não gosta de desafios, ou algo assim, deveria ser pastor de Igreja.

EXPLOSIVOS (R7 - FACEBOOK)

Pois é, logo em seguida ao fato ninguém sabia de nada, estariam na Unicamp só atrás de diversão; depois a faca apareceu e o autor da facada teria sido Teresa, em legítima defesa; depois as páginas agressivas foram retiradas do Facebook. 

Uma coisa é curtir a imagem de feios, sujos e malvados, numa simulação de maldade e agressividade, para impressionar idiotas. Outra coisa é a realidade, a cor vermelha do sangue, a dor, a morte.
Aí é que podemos medir a coragem ou a covardia de valentões como os que são suspeitos de terem matado Dênis Papa Casagrande.

Muito valentes no mundo virtual, mas na vida real usaram uma cortina de fumaça para despistar a polícia, além de esconderem a faca.

Todos os cidadãos de bem, que não andam com facas para irem a festas, esperamos que o delegado Rui Pegolo tenha completo êxito na sua tarefa e indicie todos os envolvidos. Dênis começou a morrer desde o primeiro golpe desferido contra ele. 

NOTA DA UNICAMP

Depois de tudo acontecido, do caldo entornado, como diria a minha avó, a Unicamp sai com uma nota burocrática: “a festa não era autorizada”. Pensemos a respeito: se tivesse sido autorizada Dênis não teria morrido? 

Outra questão, sempre há festas no campus, apesar da proibição. Os dirigentes nunca souberam disso? Ou imaginam que dizer que se houve invasão isso lhes diminuiria a responsabilidade?  Não há guardas tomando conta do campus?

A Unicamp informou, por meio de nota enviada à imprensa, que a festa no campus não foi autorizada. Segundo a universidade, em 2009 o Conselho Universitário aprovou deliberação determinando que a realização de festas no campus está sujeita a autorização prévia. “O texto também deixa explicito que o descumprimento das normas sujeitará os responsáveis à aplicação de penalidades disciplinares, nos termos dos Estatutos e do Regimento Geral da Unicamp”. Teria sido essa a única festa no campus desde 2009?

A Unicamp afirmou que irá tomar providências administrativas para apurar as circunstâncias do ocorrido e identificar os responsáveis pela festa realizada sem autorização da instituição bem como a participação de pessoas estranhas à comunidade acadêmica.

“A Unicamp lamenta profundamente a perda do estudante Denis Papa Casagrande, aluno do curso de Engenharia e Controle de Automação, da Faculdade de Engenharia Mecânica, e se solidariza com sua família”, diz ainda a nota.

Sobre a rádio clandestina que opera na Unicamp e teria promovido a festa, a Unicamp afirma que não apoia e nem tem participação alguma na rádio. "A Unicamp acompanha o andamento das providências tomadas pelo Ministério Público Federal, que instaurou Inquérito Civil Público para apurar as responsabilidades pela rádio e adotar as medidas cabíveis", diz nota enviada à imprensa.