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domingo, 17 de abril de 2011

COMUNISTA ITALIANO, VITTORIO ARRIGONI, MORTO POR SALAFISTAS, EM GAZA, TERÁ "FUNERAIS NACIONAIS" (HAMAS) . Corpo será levado hoje ao Egito

O militante pacifista e pró-palestino italiano Vittorio Arrigoni, sequestrado e assassinado por um grupo salafista em Gaza, será honrado com "funerais nacionais", anunciou neste domingo o movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

O ministro das Relações Exteriores do Hamas, Mohammad Awad, declarou à imprensa que o corpo de Arrigoni será transferido ao Egito na segunda-feira pelo ponto de passagem fronteiriço de Rafah, após os funerais.

"Esperamos a chegada a Gaza de seus amigos e pessoas próximas. Alguns já estão aqui, mas esperamos outros, e depois haverá funerais nacionais", disse.

"Seu corpo será levado posteriormente para a passagem de Rafah e para o Cairo, como deseja sua família", indicou Awad. Entrevistada pelo site israelense de notícias Ynet, a mãe da vítima, Egidia Beretta, disse que tinha a intenção de visitar o enclave palestino para ver onde seu filho "viveu e morreu".

"Vittorio falava muito de Gaza e agora se foi. Tenho a intenção de visitar um dia a Faixa de Gaza. Quero ver onde meu filho viveu e morreu, ver aquilo de que falava e a razão de ter sacrificado sua vida", acrescentou Egidia Beretta, prefeita da pequena cidade de Buciago, perto de Milão.

O militante do movimento pacifista pró-palestino International Solidarity Mouvement (ISM, Movimento de Solidaridade Internacional), de 36 anos, foi encontrado enforcado em uma casa a noroeste da cidade de Gaza várias horas após ter sido sequestrado por um grupo salafista.

Arrigoni trabalhou e viveu em Gaza por quase três anos. Quatro pessoas foram detidas em torno deste caso pelas forças de segurança do Hamas, segundo Awad, que informou que "ainda há pessoas vinculadas à operação na Faixa de Gaza".

Awad disse que todas estas pessoas serão detidas em breve e que as forças de segurança colocaram barricadas para impedir que saiam da região. O Hamas prometeu "perseguir" e julgar os autores deste "crime atroz", inédito no território palestino autônomo e que provocou uma forte indignação tanto na Faixa de Gaza quanto na Itália. Este é o primeiro assassinato de um estrangeiro em Gaza desde que o Hamas tomou o poder no território, em junho de 2007.

(Ontem uma leitora apressada me acusou de mentiroso - eu só faço o blog - Se mataram Arrigoni, em Gaza, que o Hamas detenha os culpados. Ela disse que o assassinato era obra do Mossad. Que o Hamas prenda os quatro suspeitos que disse que identificou e verifique se tem alguém do Mossad, ou da KGB, ou da Cia, ou da Scotland Yard, ou salafistas... Por acaso salafistas não matam? Isso é problema dos pacifistas que não vêem as bombas que matam, também, crianças de Israel. Sejamos justos em todas as direções. Chega de pacifismo seletivo)

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