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sábado, 23 de abril de 2011

APAGÃO DE COMBUSTÍVEIS CHEGOU AOS POSTOS. E AS PROMESSAS DE CAMPANHA?

Chama a atenção dos leigos o noticiário de Economia. Há dois ou três anos, o ex-presidente Lula parecia querer afogar o Brasil em Etanol. Na verdade, queria afogar o mundo em etanol brasileiro. Como anda o programa?
 
Depois foi a lenga lenga do pré-sal, o que deu um belo empurrãozinho de caráter nacionalista na candidatura da então ministra e atual presidente Dilma Rousseff.
O petróleo brasileiro, e a nossa capacidade de extraí-lo faria inveja ao mundo. Sempre pensei que Lula fosse comprar forte inimizade de Hugo Chávez e Muhamar Kadafi por causa disso. O Brasil estava se afogando em petróleo. Como anda anossa produção?
 
E agora vem as notícias desagradáveis, como o começo de falta de combustível em alguns postos, a mistura maior de etanol (importado dos Estados Unidos!!!!) na nossa gasolina, a proposta de gênio de Mercadante de fazer proprietário de carro a gasolina pagar mais impsto!! 
 
Conhecemos os verdadeiros administradores pelas suas propostas. Tirar dinheiro do contribuínte quando acabam a verbas públicas é a coisa mais grotesca que existe, e a mais fácil, e a mais autoritária. Conter gastos ou estimular a economia unca sabem. Dá mais trabalho. E tem a Copa, a Olimpíada, o trem bala, as estradas federais, os aeroportos...
 
O curioso, não digo o bom disso tudo, é que quem estava ministra, também agora está presidente. Como será que ela explica para ela mesma que nem tudo o que foi dito poderia ter sido realizado? A candidata parecia acreditar mesmo noque dizia no horário eleitoral.
 
E temos lido sobre como a realidade vai desmentindo as promessas de campanha a cada dia.
 
Como costumava dizer aquela loiraça americana que trabalhava na TV do Rio: "Brasileiro é tão bonzinho"... e bobinho, e tontinho, e sem memória... 
 
Leia trecho de matéria de O Estado de S PAulo sobre isso:

Apagão de combustíveis provoca rombo de US$ 18 bilhões na balança

Com o aumento da frota em circulação, consumo de derivados de petróleo supera a produção local e impulsiona as importações

23 de abril de 2011
 
Raquel Landim, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Com a disparada do preço do etanol, que subiu mais de 30% nos postos de combustível desde o início do ano, os motoristas migraram em massa para a gasolina, provocando escassez do produto. Faltou combustível em alguns postos do interior de São Paulo e a Petrobrás e os usineiros chegaram a importar gasolina e etanol.

A situação é resultado da queda da produção de etanol, provocada pela entressafra da cana e pela alta do preço do açúcar, mas reflete também um problema estrutural do País. Com o aumento da frota de veículos e o crescimento da economia, e sem investimentos compatíveis na produção de gasolina, diesel e etanol, o País começa a viver um "apagão" de combustíveis.

O consumo de derivados de petróleo (gasolina, diesel e nafta) ultrapassou a produção local, impulsionando as importações, que ficam cada vez mais caras com o aumento do preço do petróleo lá fora. Em geral, a Petrobrás prioriza a produção de gasolina localmente e concentra as importações em diesel e nafta.
A situação vai provocar um déficit de US$ 18 bilhões na balança de derivados de petróleo este ano, conforme projeção da RC Consultores. Em 2010, as importações de derivados ultrapassaram as exportações em US$ 13 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Em 2000, o rombo era de US$ 3,2 bilhões.

Diferente do "apagão" de energia elétrica, que interrompe a produção nas fábricas e deixa as cidades às escuras, a falta de combustível é sanada com importações, desde que a situação não seja muito grave. "A população pode não perceber, mas vivemos um estrangulamento do setor de combustíveis, um apagão", disse Adriano Pires, diretor executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

LEIA A MATÉRIA TODA EM O ESTADO DE S PAULO:
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_63910.htm

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