Trecho do texto do CONDE LOPPEUX de la VILLANUEVA sobre José Alencar:
Hitler e Hindemburg |
Do ponto de vista estritamente político, José Alencar foi uma completa nulidade, um político que não cheirou, nem fedeu no governo de Lula. Pelo contrário, ele me lembra, com algumas adaptações, a figura de Hindemburg, com o agravante de não ter o menor cabedal do marechal alemão na sua época.
Como se sabe, Hindemburg foi aliado de Hitler no Reichstag, quando este se tornou chanceler da Alemanha. Como presidente da república de Weimar, o marechal foi uma figura insignificante em vida. Os nazistas alardeavam suas virtudes de “herói” da primeira guerra mundial, ao mesmo tempo em que por baixo dos panos, chantageavam sua família, em particular seu filho, homem envolvido em tramóias e acusado de corrupção.
Mesmo como “patriota”, o marechal era um homem relapso. Ele acatou alegremente a idéia comum, disseminada pelas elites militares alemãs, do mito da “punhalada pelas costas”, a de que a Alemanha não tinha perdido a guerra. A culpa pela derrota alemã se devia aos sociais-democratas e também, conforme diziam os nazistas, aos judeus.
Quando Hindemburg morreu, Hitler prestou-lhe a mais completa reverência, explorando o significado do seu cadáver para as massas alemãs. Depois disso, foi completamente esquecido.
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