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sábado, 16 de abril de 2011

A MORTE DAS IRMÃS DE CUNHA. Polícia ouve a namorada de Ananias dos Santos, suspeito de haver matado Juliana por estar apaixonado.

A polícia ainda não encerrou o inquérito relativo ao brutal assassinato das irmãs Josely de Oliveira (16) e Juliana de Oliveira(15) em Cunha, interior de São Paulo. O assassino, para a polícia confesso, para a defesa suspeito, Ananias dos Santos, já está detido, mas a sua namorada, Maria José Silva (50), da qual os investigadores ainda não tinham certeza sobre sua participação no caso, por ora está arrolada apenas como testemunha.   

Maria José
Testemunha dos assassinatos, ela prestou depoimento na delegacia de Guaratinguetá, onde o caso está sendo investigado, por duas horas.

A polícia conseguiu interceptar as três ligações de Maria José para Ananias na noite do crime. Inicialmente, a namorada do suspeito negou os telefonemas, como contou o delegado, Marcelo Cavalcante.

 “Nós temos provas documentais que no momento da restrição da liberdade das meninas, ela fez uma conversa com o Ananias por volta das 20h30, depois uma nova às 21h e, depois, às 22h30, uma nova conversa, onde ele pede que ela o busque.
Ela disse que não se lembra das ligações”, afirmou o policial.

Maria depôs por duas horas, mas continuará como testemunha. Agora deverá ser feita a simulação do assassinato, no dia 19, terça-feira. A polícia ainda não concluiu ainda a respeito das motivações.

 O delegado responsável pelo inquérito disse que: “No momento da restrição da liberdade das meninas, por volta das 20h30, a Maria José fez uma conversa com o Ananias, supostamente as meninas ainda estariam vivas. Depois, às 21h30 uma nova conversa entre eles, quando as meninas já estariam mortas. Depois, às 22h15 uma conversa entre a Maria José e o Ananias, onde Ananias pede que Maria José o busque em sua residência".

Para a polícia a questão ainda é saber se Ananias agiu sozinho em tudo. Ele poderia ter sido estimulado por alguém a fazer o que fez, ou executado as irmãs para provar algo à namorada, conforme a imprensa divulfou no início. Por enquano Maria ainda é testemunha.

"Não há nenhum fundamento para que seja decretada a prisão preventiva dela. Entrou como testemunha, saiu como testemunha", disse o advogado da enfermeira, Fábio Caetano Araújo, após o depoimento de duas horas.

Reconstituição e Defesa

A participação de Ananias dos Santos não é obrigatória. Na tarde desta sexta-feira (15), os advogados dele entraram com um pedido para que ele não participasse de mais essa etapa da investigação.

E ainda consideraram "sem valor" os dois primeiros depoimentos apresentados à polícia. "Esse fato de ter confessado ou não na policia, para nós pouco interessa. ‘Se você não falar isso aí, eu mato você’, não sei se aconteceu isso aí. Você não confessaria? Eu confessaria."

A polícia informou que um dos depoimentos de Ananias foi gravado e o outro teve acompanhamento do Ministério Público. Disse que ele fez exame de corpo delito e negou que o acusado tenha confessado o crime mediante qualquer ameaça ou violência.

SAIBA COMO AS IRMÃS JOSELY E JULIANA MORRERAM
Agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Cunha, pacato município na região serrana entre Guaratinguetá e Paraty, a 179  quilômetros de São Paulo, prendeu hoje de madrugada o suspeito pelo assassinato das irmãs Josely Laurentino de Oliveira (16 anos)  e Juliana Vânia de Oliveira (15), no último dia 23 de março.


Josely de Oliveira, 1 tiro

Ele é Ananias dos Santos, 27 anos, vizinho da família das vítimas e um dos 25 fugitivos mais procurados pela polícia do Estado.

Ele já era procurado pela polícia antes por haver fugido da prisão de Tremembé, em 2009, onde cumpria pena por porte ilegal de arma e outros crimes. Segundo teria dito aos policiais, matou porque elas riam dele por estar apaixonado pela mais nova,  Juliana.

As irmãs desapareceram no dia 23 de março, quando voltavam da escola, perto das 18 horas e desembarcaram de um  ônibus a um quilometro de casa.

Todos os dias o seu pai, ia buscá-las, Naquele dia quando o pai chegou elas já haviam desaparecido.  Cinco dias depois, os corpos foram encontrados num matagal na zona rural de Cunha, onde o foragido estava vivendo com os pais.

 Segundo pessoas ligadas à família delas, as meninas teriam sido abusadas sexualmente, além de terem sido vítimas de violência física. Elas foram  mortas a tiros.

Juliana de Oliveira, 3 tiros
Um dia após o crime Ananias, de quem ninguém suspeitava, procurou o pai das meninas e pediu que ele escondesse um revólver em um monte de lenha.  Juliana, de quem ele parecia gostar, tomou quatro tiros. Josely, dois.

 A polícia ainda tem suspeitas de que ele não agiu sozinho, uma vez que o local em que os corpos foram encontrados  em local de difícil acesso, distante sete quilômetros de onde moravam, no meio de uma mata.

MAIS PERTO DA VERDADE

Depois de preso, segundo informações da imprensa, Ananias dos Santos resolveu falar aos policiais porque fez o que fez.
Disse que estava apaixonado pela irmão mais nova, Juliana, mas que não era levado a sério pelas irmãs que riam dele. A  mais velha teria,inclusive, segundo ele, dito que ele era muito caipira para ter alguma coisa com ela.
Segundo ele disse à polícia, inicialmente, teria utilizado um revólver que jogou em um rio da região. A região de Cunha, serrana, tem muitos rios e cachoeiras, e é muito procurada para turismo ecológico e rural. Depois revelou onde escondeu a arma, uma carabina calibre 22 com capacidade de 16 tiros. A arma não tinha a numeração raspada e Ananias confirmou ser seu dono. Ela estava escondida sob uma pedra, a 40 quilômetros de Cunha.

Os pais das meninas, José e Iracema de Oliveira no dia do enterro
Aos policiais da DIG de Cunha ele contou que no início escondeu-se no mato e que chegou a ir a Itatiaia, onde mora um irmão. Não quis ver as fotos  das irmãs e  chorou nesse momento. Confessou aos policias que não teve ninguém ajudando e que ele mesmo pegou as meninas no ponto de ônibus em que desembarcaram, vindas da escola, e as obrigou a irem até o local onde encontraram morte. Como quem informou a polícia sobre a morte teria sido a enfermeira de 50 anos com a qual ele tinha um caso, explicou que contou para ela que parecia ter visto os corpos no local, para que elas fossem encontradas e tivessem um enterro decente.

Isso que é um sujeito de bom coração! Mata e depois dá um jeito de que fiquem sabendo onde estão os corpos para enterrá-los.
htttp://www.redebomdia.com.br/Noticias/DiaaDia/49988/Fe,+comocao+e+muita+dor
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