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sábado, 16 de abril de 2011

ESQUERDA E ISLAMISMO: ATRAÇÃO FATAL. As bobagens sobre as rebeliões árabes

As tais rebeliões do mundo árabe islâmico começaram no final do ano passado e, até agora, não está muito claro porque aconteceram e o que, de fato, queriam os rebeldes e protestadores em relação a cada país. Uma tremenda confusão. Mas uma confusão saudada, no Ocidente, geralmente pela esquerda, e pela imprensa apressada e politicamente correta, como um avanço da Humanidade, um grito de liberdade do povos oprimidos, dependendo do país aonde a coisa foi acontecendo. Como é? È, isso mesmo,uma alegria seletiva. 

MAHMUD TURKIA/AFP/Getty Images
E os povos oprimidos que estão tentando protestar contra os governos que são simpáticos à esquerda, como a democrática Síria, o muito democrático Irã?

Bem, aí os rebeldes transformam-se apenas em um bando de desocupados fazendo agitação. Sarrafo neles. Cadeia. Balas, nem sempre de borracha. Não importa que sejam pessoas comuns protestando contra a falta de liberdade de expressão, liberdade política ou religiosa.

E assim caminhamos, em meio à hipocrisia.

A esquerda defende supostos rebeldes porque querem derrubar governos que, de um modo ou outro tem relações com os americanos. Como ter relações com os americanos parece ser muito ruim hoje em dia, não importa se os grupos que querem derrubar os governos (alguns governos são mesmo ditatoriais e cruéis) sejam piores que aqueles que querem derrubar. São anti-americanos. Ah! Então está explicado.

Não consegui entender, ainda, de que lado ficariam a esquerda e essa imprensa se houvesse uma imensa rebelião... Na China! Isso, num dos motoes da economia mundial, onde os direitos humanos andam no nível do rodapé. O que diriam os sensíveis? A China é o maior parceiro americano de todos os tempos.

A questão é ficar contra os americanos, não importa se quem for assumir for pior, mais cruel e perseguir as mulheres e as minorias oprimidas como gays e católicos, por exemplo, como acontece em tantos países africanos, do Oriente Médio e na Ásia.

Homossexuais e católicos (sejam homens ou mulheres) perseguidos nos países islâmicos não nos interessam. Por aqui é diferente com os homossexuais. Há uma histeria se há qualquer problema com eles. Mas com os católicos... bem, que se danem, quem manda serem católicos. Isso é uma das piores maldições dos tempos modernos!

Porisso feministas não ligaram para o estupro coletivo de Lara Logan (aquela branquela americana) em plena praça Tahrir, e protestam contra a prisão de terroristas que explodiram ônibus com crianças (crianças judias, ora!).

Para resumir: islamismo e esquerda não se bicam, mas se for para ficar contra os americanos, o Ocidente e os cristãos estarão mais unidos que Hitler e Stalin, que geraram o Pacto Ribbentrop-Molotov para repartir a Europa, acabar com os judeus e liquidar com o capitalismo. Nazistas ou comunistas, os socialistas se entendem muito bem.

Voltemos à questão das rebeliões.

Há alguns dias não falo da Líbia. Disse que a Onu cometeria um erro. E errou. Entrou em uma guerra civil e tomou partido. Agora não sabem como sair disso. A Líbia poderá se um tipo de Vietnã da África.
Chamem o Rommel!

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