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domingo, 10 de abril de 2011

MASSACRE NO RIO. NO MUNDO PERFEITO DOS TOTALITÁRIOS SERIA MELHOR PROIBIR AS PESSOAS

Temos visto, nos posts anteriores, o perigo constituído pelas foices, pelas unhas compridas, pelas facas de sushi, pelos palitos de dente, pelas agulhas de tricot, por tesouras enferrujadas (ou não),  e pela não menos perigosa e horripilante picareta. Arma bastante utilizada pelos políticos. Penso, mesmo, que os políticos deveriam ser os primeiros a serem desarmados. Sem picaretas, senhores. São muito perigosas à saúde moral do País.

Mas andava pensando cá com meus botões (botões podem ser perigosos?) se não seria mais interessante completar o serviço iniciado, no começo do Século XX, pelos ditadores totalitários e autoritários em geral.

Para poder expor minhas ideias, que ainda não estão muito nítidas, teria que convidá-los a lembrar alguns nomes, alguns mais mortíferos, outros menos. Alguns conseguiram aperfeiçoar seus métodos de pacificação de tal modo que conseguiram ultrapassar a casa de várias dezenas de milhões de mortos.

Outros já não obtiveram tanto sucesso, ficando bem abaixo de um milhão, o que, consideremos, é um índice mixuruca, que prova muita incompetência.

O campeão, de todos os tempos, é, sem dúvida, o grande líder socialista/comunista chinês Mao Tse Tung, com um índice que jamais, provavelmente, será atingido novamente.

Eliminou mais de 60 milhões de chineses, por pensarem diferente dele. Tudo para criar o mais absoluto mundo da paz socialista.

 Faltou tempo ou faltou dinheiro, ou método, pois ainda existem 1,2 bilhão de teimosos que estão aí para contrariar.


O segundo foi o grande líder socialista/comunista russo Stálin, só de ucranianos mandou matar mais de 7 milhões.

 Mas as mortes na União Soviética, nos expurgos internos (não tem nada a ver com as guerras, era só a perseguição política mesmo)  ultrapassaram duas dezenas de milhões.

Claro, ao invés de resolver parcialmente, é melhor ser radical. As pessoas da oposição é que atrapalham os nossos planos. (Êpa, isso não parece coisa de Wellington?).

O terceirão na lista foi o nacional/socialista  Adolf Hitler, com o apoio de suas SS e da Gestapo.
Aplicou um sistema muito eficaz de eliminação seletiva. E parte dos métodos foi importada da União Soviética, que havia iniciado a campanha pelo desarmam... digo, pelo extermínio completo das pessoas alguns anos antes.
Foi na Rússia que os oficiais nazistas aprenderam como se constrói um campo de concentração de verdade. Mas é fora de dúvida que foram os alemães que usaram gás e fornos crematórios nos campos. Os soviéticos morreram de inveja. Eles só tinham a Sibéria. Matavam de frio. Hitler matou uns cinco ou seis milhões de judeus. E mais uns 250 mil alemães também.

De modo geral as ditaduras de esquerda são mais eficazes. Os homens não brincam em serviço, usam métodos menos sofisticados que os do alemão (que, no fundo, era esquerda também, pois detestava o capitalismo) mas que funcionam bem, com economia para o sistema que, este sim, não funciona bem.   

Outra maravilhosa ditadura socialista/comunista de alto rendimento (IDM Índice de Mortes) foi o Camboja, iniciada logo ao fim da guerra do Vietnã.

Ali, para implantar a paz da igualdade total, os malucos mataram mais de um milhão de cambojanos, numa população de quatro milhões.

Quase conseguiram. Mais um breve esforço e todos os cambojanos estariam igualmente mortos. De certo modo foram muitos eficazes? Ou eficentes? Vocês escolham.

Uma pequena, pero cumplidora, é a da ilhota de Fidel.
Quase cem mil mortes. Por fuzilamento foram mais de 17 mil. Os outros morreram tentando fugir do paraíso comunista para o inferno americano ali ao lado, na Florida.

Até hoje utilizam a desculpa do embargo americano, embora comercializem com 80 países, incluíndo o Brasil. O problema é que comércio é uma via de duas mãos. E eles nada têm a exportar, pois destruíram o que havia de agricultura e indústria. Hoje estão demitindo 1,5 milhão de trabalhadores. Mas lá, o único empregador é o Estado. Assim é fácil né?  E se reclamar... já sabem...

Mas não quero fazer aqui uma enciclopédia dos horrores. Só queria firmar um ponto. As ditaduras totalitárias (e há as religiosas como a do Irã e outras no Oriente Médio) gostam do mundo perfeito, do pensamento único e, se possível de pensamento nenhum, assim ninguém dá trabalho ao Governo. Desarmamento serve para isso, para silenciar as pessoas um dia, quando elas pensarem em incomodar. Sem palavras e sem armas. Que fazer? Como diria Lênin.

Para não dizerem que fui injusto e só lembrei dos campeões totalitários, lembrarei aqui algumas ditaduras autoritárias como a do Chile (Pinochet), Argentina (Videla),  Brasil,  Grécia, Portugal (Salazar), Espanha (Franco).  Foram tantas. Mataram e torturaram, mas ficaram no time da segunda divisão (embora tenham matado!).

Os totalitários são melhores que os autoritários em matar, sem dúvida. Matam mais e mais rapidamente. Há também os ditadores africanos (alguns amigos de Lula) mas não vale a pena, não pelas mortes, sempre lamentáveis, mas pela insignificância histórica.

Como esse pessoal não gosta de gente, a solução, ao invés de desarmar, para evitar problemas, é mandar logo para o outro mundo, como sempre fizeram.
Assim acaba-se com a violência urbana, a violência política, qualquer violência. E enchem-se as valas e os cemitérios. Paz absoluta.

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