Pesquisar este blog

terça-feira, 5 de abril de 2011

ESTAMOS LIDANDO COM O MAL. AS REVOLTAS NOS PAÍSES ÁRABES FORTALECEM O TERRORISMO

O grupo terrorista Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden, ficou muito conhecido após o dramático ataque, de características cinematográficas ao World Trade  Center, em Nova Iorque e a outros locais nos EUA. Contudo, a despeito do espetáculo visual que possa ter parecido, o episódio mostrou cruamente com quem, ou que forças, o mundo ocidental está lidando. Seus tentáculos estão espalhados pelo mundo, devendo gerar muita preocupação. Até no Brasil chegou, conforme a matéria de Veja sobre o terror, baseada em relatórios e investigações da Polícia Federal.

Quem acompanha a evolução das migrações islâmicas para a Europa, desde os anos 70, não ficará surpreso, pois a organização já aparece citada em uma longa reportagem da revista francesa L´Hebdomadaire, de 1985! A publicação já alertava para o fato de que, entre milhares de imigrantes em busca de trabalho e uma nova vida na Europa poderiam estar escondidos e disfarçados agentes radicais ligados ao terror. A própria Al-Qaeda foi citada. 

Tudo isso demonstra que o mundo ocidental, em letargia, demora a perceber os sinais de algo anormal acontecendo, como se fosse um corpo que não tem anticorpos para reagir a uma doença. Milhões de islâmicos moram no Ocidente, em harmonia com os povos que os receberam. contudo, entre eles, disfarçados, há os agentes do Mal.

Os levantes nos países árabes-islâmicos do Norte da África e no Oriente Médio demonstram isso com clareza. O que levou multidões à ruas assim repentinamente? De uma hora para outra perceberam que seus governos eram autoritários, maus perseguiam os adversários, eram corruptos? Muitos analistas iludidas chegaram a creditar as revoltas, principalmente, à força do Facebook e do Twiter. Poetas da era virtual! Não levaram em conta um dos maiores sistemas de comunicação do mundo: as mesquitas e suas ligações com movimentos islâmicos mais radicais que operam nas sombras. E essa força estava articulada com outra força menos modernosa que a Internet, a televisão. Não é possível desconsiderar a força da TV Al Jazzira e da El Arab, duas emissoras que cobrem todo o mundo árabe. E elas também ajudaram a promover as rebeliões. 

A leitura superficial, mais descuidada, era a de que os povos buscavam a liberdade, a democracia. Histórias das Mil e Uma Noites. Admitir que parte dos jovens, com alguma noção do mundo ocidental e mais viajados, pudessem querer mais liberdade é razoável. Mas aquelas multidões estão impregnadas de um forte antiamericanismo, um forte rancor contra a cultura ocidental, contra o cristianismo. E isso não surge naturalmente. 

A derrubada de governos ditatoriais menos de natureza religiosa e mais calcados na força das armas não levará, como pensam muitos, aqueles países para os braços da Democracia. Haverá lutas internas sangrentas, guerras-civis (na Líbia já  começou), mortes e dor. E o pêndulo irá na direção da radicalidade religiosa, levando a governos mais conduzidos pela teologia, intolerantes,  e muito mais distantes ainda da democracia, como no Irã.

E os grupos terroristas ganharão alento. Não se iludam.
Vejam que o noticiário internacional mostra que a Al-Qaeda está se aproveitando do caos em alguns países para comprar armas e estocar no Mali. 
Kadafi é um tirano louco, mas disse que a Al-Qaeda estava no leste da Líbia. 
Obama é  um presidente eleito, comandante do maior exército do mundo, e acredita (ou quer que creiamos nisso) que Kadafi estava apenas praticando o esporte de matar civis. 
Obama está errado e Kadafi está certo.
Trata-se de uma guerra civil e Kadafi usa mercenários, assim como os "civis" usam soldados veteranos do Afeganistão. E os terroristas infiltram-se e tiram proveito de todos os lados. 
A Líbia está servindo de trampolim para o terror. A Otan já percebeu isso. Obama não.
O mundo deve ficar preocupado. 
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário