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sábado, 9 de abril de 2011

MASSACRE NO RIO. Massacres são fora do comum. Mas Wellington não era normal.

    Os quatro pequenos textos abaixo fazem parte dos comentários de leitores do blog da RevistaVeja em reação ao texto publicado naquele blog, e na revista, que falava que o corpo de Wellington Menezes de Oliveira ainda não havia sido reclamado por qualquer parente. (Leia parte do texto abaixo).
    O curioso dos textos, é que refletem, de certo modo, o pensamento atual impregnado da visão socialistóide e politicamente correta, que pretende responsabilizar sempre a sociedade, a cultura, os meios de comunicação, as artes, e a religião! pelos males do mundo.
    Pelo que se lê em muitas matérias da imprensa, por estes dias, até gente que deveria ter mais cuidado ao se expressar, pela formação recebida, acaba querendo colocar nas costas de todos nós um ato tão sem propósito como o massacre o cometido pelo rapaz, evidentemente perturbado e doente. Além disso, políticos oportunistas ainda querem voltar com a conversa do desarmamento. Wellington comprou armas do mundo do crime. O governo precisa desarmas os bandidos. Os cidadãos comuns já cumprem a lei do desarmamento. 
    O massacre é, por si só, absurdo o suficiente para mostrar que Wellington não era uma pessoa normal. Ele não era normal. É absurdo imaginar eliminar todos os estímulos existentes no mundo à nossa volta para que alguém não cometa um ato de loucura. Ainda assim ele continuaria maluco. Ocorre que, parte do pensamento contemporâneo, numa corrente fortalecida após os anos 70, vinda da Itália, nos propunha que loucura não existe. Todo mundo é reponsável por tudo! Essa é boa!
    Querer culpar a mídia, a imprensa, a TV, o cinema, as artes, a sua infância, o bullying, as armas de fogo, ou a religião!é o fim do mundo. Mas é o que temos lido. Neste tempo ninguém mais quer assumir qualquer responsabilidade, como ainda atribuem os crimes dos outros a todos nós. E o dita acima não exclui críticas ao mau gosto contemporâneo em relação às artes e à baixaria que vemos em programas de TV e filmes. Mas precisamos saber educar nossos filhos, como corremos atrás de vacinas nos postos de saúde para manter a sua saúde física. Deixá-los sem valores, a vacina da alma e da mente é que é absurdo.
    As religiões, de modo geral, não tratam deste mundo. Mas não estimulam ninguém a fazer o mal. Não tem sentido atribuir a elas a culpa de nossos atos. Ao contrário, acho até, que o fato das pessoas haverem abandonado certas práticas católicas como a confissão, pensar nos próprios erros, ser mais caridoso, isso contribui para um clima de afastamento. De um certo cinismo.
    Mas isso nãp faz de ninguém um louco. O desgaste do crisitianismo foi consequência das teses iluministas, da crença mesmo nos poderes salvadores da ciências, na fixação do homem apenas ao mundo material, concreto.
    Leiam os quatro textos e reflitam sobre o assunto:
    1. NC (nome abreviado) ( 09/04/2011 às 18:53)
    Bíblia Sagrada, Evangelho de Jesus Cristo conforme São Mateus cap. 7,1-2: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.” Muito cuidado, o rapaz já esta morto, e muitos pensamentos expressos aqui, só reproduzem ódio e violência, que temos de sobra na TV e na internet: novelas, filmes, seriados, desenhos animados e jogos eletrônicos. VIOLÊNCIA é nossa diversão, o problema é que ela pode sair das telas para vida real a qialquer momento.
    2. Wanessa ( 09/04/2011 às 18:37)
    Rodrigo você é a pessoa mais fraca de corpo e mente que eu ja vi !
    Se Deus deu o livre arbítrio como ele poderia interferir nisso ? Se ele interferisse … nao seriamos rvres , mas sim marionetes ! Deus nao tem nada a ver com isso , a culpa é do assassino e com certeza ele vai pagar por tudo isso e essas crianças inocentes vao ser recompensadas ! Tragédias nao vem de Deus , vem do ser humano !
    3. ACVC  ( 09/04/2011 às 18:08)
    Penso que é mais um momento de grande reflexão. Tragédias acontecem sempre em nossas vidas.Uma mais forte e outra menos. Precisamos olhar nosso valores e reviver nossa história (pessoal) para daí sim observar melhor a nosso posição como homem ou mesmo mulher. Cada um tem responsabilidade pelos seus atos e outros até por terceiros, Assim como um pai, mãe, político, professor enfim…Ter a certeza que cada um de nós estamos interligados em nossas ações assim como o mundo no geral. Então que possamos ser mais coerentes, humanos e acima de tudo com mais amor em nosso coração. Com amor de verdade poderemos fazer uma sociedade mais justa onde as pessoas não se sintam amedrontadas e desvalorizadas, Que Deus nos ilumine nessa união.
    4. Rodrigo (09/04/2011 às 17:20)
    Não me venham com essa de Deus esperando crianças no céu, deus e a religião são grandes fomentadores de desgraças no mundo a séculos, pra quem acredita em contos de fadas e não são poucos infelizmente, contentem-se em lamentar esse fato horrivel, pois é só o que podemos fazer, se existe culpa é da religião que só separa e mata pessoas em nome de uma fraude aceita por quase todo mundo, onde estava Deus? Jogando baralho com o diabo eu suponho, mais uma vez fica provado religião é para os fracos de corpo e mente.
    O texto comentado pelos quatro leitores, abaixo: 

    Blog

    VEJA Acompanha – VEJA.com

    Cobertura em tempo real dos principais acontecimentos

     08/04/2011  às 19:34

    ‘Puros’ e ‘impuros’ esqueceram o corpo de Wellington

    Wellington, em foto de documento
              Wellington, em foto de documento
    "O assassino que friamente planejou e executou um massacre sem precedentes na história do Brasil, com 12 crianças assassinadas dentro da sala de aula, programou também como queria seu funeral. Em carta, Wellington Menezes de Oliveira exigia, entre outras loucuras, um lençol branco, e que “os impuros” não o tocassem.
    Até o momento, ninguém, nem “puro” nem “impuro”, seja lá o que o perturbado assassino quis dizer com isso, reclamou seu corpo. E, se dentro de 15 dias ninguém se pronunciar, ele será enterrado como indigente – e aqui caberá um pedido de perdão a todos os indigentes, pela inclusão incidental do criminoso nessa classificação.
    Wellington Menezes de Oliveira entrou para a história como o assassino de Realengo. Apesar da dura recordação que deixou aos brasileiros, ou exatamente pelo trauma que representa, sua família parece tentar esquecer desde já a tragédia e o envolvimento com o rapaz. Ninguém se lembrou de ir ao Instituto Médico Legal (IML) reclamar o corpo.
    Encerrado o prazo de 15 dias para que a família procure o IML, Wellington será enterrado como ‘sepultado não reclamado identificado’. Esse é o novo termo usado para substituir a palavra indigente. Enquanto ninguém da família se manifesta, o corpo do assassino permanece na geladeira do instituto..." 
    Leia o texto completo no blog da Veja: 

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