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domingo, 3 de abril de 2011

AFINAL, POR QUE NÃO HÁ UMA LEI CONTRA O TERRORISMO NO BRASIL? QUEM GANHA E QUEM PERDE COM ISSO?

A. Atentados terroristas podem estar acontecendo em algum lugar do Planeta, neste instante, e sendo planejados e comandados do Brasil.

B. Quantos jovens brasileiros já saíram do País para receber treinamento militar e terrorista no exterior nos últimos anos, especialmente no Afeganistão?

C. Quantas pessoas já teriam morrido no mundo em consequência de atentados terroristas planejados ou dirigidos do Brasil, via Internet?

D. Quantos milhões de dólares já foram remetidos, via Brasil, a movimentos terroristas, como o Hezbollah e a Al-Qaeda?

E. Quando passaremos a ter atentados terroristas entre nós?

F. De fato, já não temos atos que se enquadrariam na figura de terrorismo se tivéssemos uma lei que tratasse do assunto? 

Essas perguntas parecem provocadoras?
Parecem coisa de gente paranóica?
É coisa de gente que enxerga conspiração em tudo?
É coisa de maluco da direita?

Não, leitores (se existem...), essas perguntas estão sendo feitas de propósito, pois para algumas deles tanto os serviços de segurança americanos quanto a Polícia Federal já têm as respostas, há um bom tempo.
Nós, os contribuíntes, os que pagamos a conta, os esfolados, é que não temos o direito de saber a verdade.

De fato, ter o direito, até temos, mas não ficamos sabendo tudo direitinho.
Há anos os seriços secretos americanos falam que a região da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina, Paraguia- Foz do Iguaçú) é um dos lugares mais procurados para esconder terroristas islâmicos, um dos pontos de onde milhões de dólares são enviados clandestinamente para movimentos terroristas em diveras partes do mundo; muita coisa acobertada, talvez, sob a máscara ou disfarce do forte comércio internacional que alimenta aquela região. Por ali também entram muitas armas clandestinas no Brasil. Basta ler o noticiário sobre apreensões feitas pela Polícia Rodoviária Federal ou pela Polícia Federal.

E nós? E o Brasil, o que tem feito com essas informações?
Não sabemos. A imprensa parece não levar a sério, talvez devido a um anti-americanismo idiota que imbeciliza e embota consciências.
Como esconder tais informações, como não manter cobrança constante sobre as autoridades que tratam desse assunto, como a PF e o Ministério da Justiça?
Parece mesmo que existe uma nebulosa, uma zona cinzenta em que a luz não penetra, ou de onde a luz não sei, nem sei. Mas as informações não circulam.
Quando vaza alguma coisa é morta logo no nascedouro. Dois três dias e cai no esquecimento.

Talvez o fato de muitas autoridades e políticos, e intelectuais, nos últimos anos, terem uma visão simpática e afetiva em relação a movimentos como o Hamas, o Fatah, o Hezbollah (movimentos libertadores palestinos que lutam contra o cruel Israel); ou as FARC, aquele exército de Brancaleone que há mais de 50 anos mata, sequestra, explode bombas em zonas urbanas, trafica armas e drogas - muitas chegando ao Brasil e matando milhares de jovens por ano - ; ou a Al-Qaeda, aquele seleto grupo de assassinos, que contou com sorrisos aprovadores aqui no Brasil, quando jogou aviões lotados de passageiros contra o World Trade Center em Nova Iorque matando milhares de pessoas e dando um golpe jamais visto nos  Estados Unidos? 

Poderíamos fazer uma lista muito maior de episódios e de organizações terroristas, mas isto basta. A ideia foi passada.
O Brasil tem mihares de pessoas que têm uma visão condescendente para com atos de terror. 
O Brasil ainda está embebido daquela esquerdismo doentio em as mortes, o sofrimento, a dor de inocentes não significam absolutamente nada. Aqui sempre é possível encontrar alguém que justifique a maior barbaridade, a maior selvageria, a maior falta de civilização.

Aqui, embora não seja dito a toda hora, muita gente crê mesmo que "os fins justificam os meios", caindo na barbárie. E são os primeiros a criticarem a barbárie das democracias e do mundo livre ocidental.                                                               
VEJA, ABRIL DE 2011
 Esta semana a revista Veja, em seu número 2211 trouxe uma matéria de capa, longa, bem apurada, em que trata das informações e provas que a Polícia Federal tem sobre a ação de algumas organizações extremistas que usam o Brasil para divulgar propaganda, planejar atentados, financiar operações e aliciar militantes. "A Rede do Terror No Brasil".
A matéria começa falando no senhor Khaled Hussein Ali (senhor K). Na verdade, em parte a matéria de Veja é como se revelasse um segredo de Polichinelo. Muitas das questões circulam a tempos em notas da imprensa internacional, mas nunca tratadas de forma aprofundada no Brasil. Essa foi uma matéria bem feita.

Esse senhor já havia aparecido no noticiário identificado como o Senhor K. e não haviam muitos detalhes. Foi uma notícia estranha, mostrando e escondendo ao mesmo tempo. Para não criar constrangimentos. Para quem?
Quem se constrangeria se alguma atividade cruel como o terrorismo estevisse sendo planejado ou praticado no Brasil?
Os terroristas? Os amigos dos terroristas? O Brasil? Os países amigos do Brasil tolerantes com os terroristas? (Cuba, Venezuela, Líbia, Síria, Irã?). Há muitos outros. 
  
Naquela ocasião o jornalista Reinaldo Azevedo escreveu sobre porque não há uma lei anti-terror no Brasil:
"Em maio de 2009, quando circularam informações sobre Khaled Hussein Ali, que foi, então, identificado na imprensa brasileira como o “libanês K”, eu contei aqui por que não:"Porque isso criaria dificuldades internas e externas. Sim, senhores! No dia em que uma lei criar punição específica, o primeiro grupo a ser enquadrado é o MST.
Mais: quando o Brasil tiver tal texto, terá de parar de flertar com terroristas latino-americanos ou do Oriente Médio, como faz hoje em dia.  É isto mesmo que vocês entenderam: no dia em que o país tiver uma lei que defina e puna o terrorismo, CONFORME PEDE A CONSTIUIÇÃO, grupos como o MST, a Via Campesina e o Movimento dos Atingidos por Barragens seriam facilmente enquadrados — em 2007, essa turma ameaçou abrir as comportas de Tucuruí no seu permanente esforço de “negociação”.(RA).

E ele exemplificou com a Constituição:

"O Inciso 8 do Artigo 4º da Constituição diz que este país repudia o terrorismo — junto com o racismo, diga-se:
“VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo.Atenção! O Inciso 43 do Artigo 5º estabelece:

 

“XLIII - A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem”. 
Muito bem!
Fizemos uma lei para punir o racismo, fizemos uma lei para punir a tortura, MAS NÃO FIZEMOS UMA LEI PARA PUNIR O TERRORISMO.
Até hoje, meus caros, inexiste a caracterização do que é terrorismo no Brasil — e essa é uma das questões que indispõem o governo americano com o Brasileiro. A propósito: a política externa brasileira —  E ISTO DILMA E ANTONIO PATRIOTA AINDA NÃO MUDARAM E DUVIDO QUE MUDEM — se nega a reconhecer o Hezbollah, o Hamas e as Farc como movimentos terroristas." (Reinaldo Azevedo)(.http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/)


Ainda cabem duas perguntas, relativas ao título deste post:

A. Certamente uma lei anti-terror interessaria a todo o País, a todo brasileiro que cumpre a Constituiçã, quer paz, democracia e respeita as leis.
B.  Vocês devem imaginar quem perde. 

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