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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

UAU! CUBANOS AGORA PODEM COMPRAR E VENDER AUTOMÓVEIS! Modernidade socialista: população aguarda medida há meio século. Há quem sonhe com isso desde criancinha! Mas há uma imensa quantidade de regulamentos a serem obedecidos antes do cidadão poder comprar um carro russo de 1970, por exemplo. Enquanto isso, a China comunista exporta carros para o mundo todo.

VELHO E CLÁSSICO BUICK (anos 50) MANTIDO A DURAS PENAS
E CIRCULANDO PELAS RUAS DE HAVANA. 
http://imgsrc.ru/hershy69/23540882.html


Você quer comprar um Lada anos 70? Um jipe GAZ russo anos 80? Um carro feito na Romênia nos anos 90? Ou um lanchão americano V8, dos anos 50, cinco metros de comprimento e que bebe 1 litro de gasolina a cada 3 ou quatro quilômetros? Vá para Cuba. Lá é o paraíso de carros antigos e da quinquilharia produzida pela antiga União Soviética e seus satélites comunistas. PS.

Mas terá que morar lá.

Vocês sabem, os comunistas e socialistas (dá tudo na mesma) adoram um planejamento central. Quando Fidel Castro assumiu o poder, em 1959, devem ter bolado uns planos qüinqüenais estabelecendo que, “daqui a doze planos qüinqüenais (60 anos) quando todos os problemas graves de Cuba tiverem sido resolvidos então os cidadãos poderão comprar e vender seus automóveis”! 

sso aconteceria por volta de 2009. Perfeito. Nada como um bom plano socialista para manter a realidsade controlada, né? Eles também planejaram que a produção de açúcar de 2011 atingiria os mesmos níveis de 1901. Isso significa uma capacidade reversa de planejamento, coisa rara. A população cresce e a produção diminui. Índices de cem anos atrás!

Os japoneses não planejam  nada, assim não puderam incluir nos seus estudos de futuro uma previsão a respeito dos terremotos e dos tsunâmis. Japoneses nunca planejam nada... O Japão parece Cuba.

Segundo a imprensa:

(http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5382271-EI8140,00-Apos+meio+seculo+Cuba+autoriza+compra+e+venda+de+carros.html)
         
“O governo de Cuba autorizou a compra e a venda de carros, proibidas durante meio século, uma das medidas mais esperadas das reformas do presidente Raúl Castro, segundo um decreto publicado nesta quarta-feira na Gazeta Oficial. Mas estabelece uma série de regulações para colocar em andamento "a transmissão da propriedade de veículos através da compra e venda ou doação" entre cubanos, que vivem na ilha, e estrangeiros residentes permanentes ou temporários.

O governo permitirá a compra de carros novos para cubanos que obtiverem rendas em moedas ou pesos conversíveis - equivalente ao dólar - por "seu trabalho em funções designadas pelo Estado ou no interesse deste", e dependendo da permissão do ministério do Transporte.

Segundo o texto, a autorização será entregue "uma vez a cada cinco anos" a partir da entrada em vigor do decreto desta quarta-feira. No caso dos estrangeiros residentes permanentes ou temporários, eles poderão comprar os carros em Cuba ou importá-los, com um limite de até dois veículos durante sua estada na ilha.

Até agora, os cubanos só podiam comprar e vender os modelos de antes da vitória da revolução de 1959, quase todos de fabricação americana, conhecidos popularmente como "almendrones" (variação da palavra amêndoas).

Milhares de profissionais, que puderam comprar carros soviéticos concedidos por seu trabalho antes de 1990, poderão vendê-los a qualquer cubano ou estrangeiro residente, que poderá ter mais de um carro.
Também estarão incluídos carros modernos, que, durante os últimos anos, puderam ser importados ou comprados de segunda mão por artistas e esportistas, assim como por médicos que cumprem missões oficiais em outros países, como a Venezuela.

Os cubanos que emigram - 38 mil anuais e que engrossam uma comunidade de quase dois milhões nos Estados Unidos, Espanha e outros países - poderão vender seus carros antes de ir embora ou serem transferidos com seus familiares na ilha.

A medida entrará em vigor a partir desta quarta-feira e está incluída em mais de 300 medidas do plano de reformas impulsionado por Raúl Castro, aprovado em abril pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC).

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