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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TEMPESTADE NO PARAÍSO DE ADÃO. Ministro Novais pode ser mandado para o inferno político.




O noticiário político brasileiro seria realmente cômico se não fosse trágico. É cômico devido às barbaridades até hilariantes que ficamos sabendo todos os dias, mas é trágico porque tudo isso acontece por conta do nosso rico dinheirinho.

E é trágico porque revela uma realidade cruel e brutal, o brasileiro não sabe votar, de modo algum. Parece que candidatos só querem mendigar votos em tempo de campanha - prometendo mundos e fundos - para depois tirar a fome acumulada ao longo dos anos.

Não há país que aguente tanta corrupção.
Não há contribuinte que aguente pagar tantos impostos.
E, o pior, não há cidadão que aguente e receber um serviço público tão de merda como o que se percebe que é oferecido no Brasil.

É um acinte, um descaso, uma vergonha.

Como Dilma não é Lula, apesar de na campanha Lula ter feito milhões acreditarem nisso, ela não tem o mesmo jogo de cintura e a mesma cara de pau. Ela não tem uma vida inteira de treino na porta de fábricas, agitando. 

Ela tentou algum agito terrorista, na juventude, mas depois acomodou-se pilotando mesas de secretarias e ministérios, sempre com alguma polêmica.

Após a troca de vários ministros, por suspeitas de corrupção ou desídia, agora chegou a vez do idoso que conduz (ao menos ele imagina isso) o Ministério do Turismo. Nada demais ser idoso, pois eu também sou, assim como milhões de brasileiros. Mas idosos deveriam ter tido tempo de aprender alguma coisa sobre respeito à coisa pública, respeito ao erário, respeito ao contribuinte, respeito ao eleitor. 

Parece que o ministro Pedro Novais, apesar de seus 81 anos de idade não teve tempo de fazer a lição de casa. Seu nome sempre aparece ligado a desmandos ou "coisas erradas", como diria aquele que não conhece todas as palavras que descrevem mais corretamente as coisas erradas (crime, por exemplo), o ex-presidente Lula.

Folha On-line informa que a presidente Dilma parece esperar que ele se demita após a publicação de uma matéria que informa que a  mulher dele, Maria Helena de melo, 65 anos, utilizava como motorista particular um funcionário da Câmara dos Deputados, Adão dos Santos Pereira.  Além disso, o jornal revelou que o ministro teria pago uma governanta com recursos públicos.

Sempre digo aos meus alunos que o Brasil, apesar de ser uma República, e de todos fingirem acreditar nisso, não passa de um país com mentalidade de colônia em que os chefetes de política regionais não passam de equivalentes a duques, condes e barões de uma aristocracia fajuta. 

O Brasil, talvez, não devesse ter deixado de ser uma Monarquia. O mundo têm várias monarquias que funcionam muito bem, as parlamentares democráticas, como a Inglaterra, a Holanda, a Bélgica, a Espanha. Quem se lembra de que são monarquias? Ser monarquia  não é sinal de decadência, não ofende a cidadania.

O que ofende a cidadania é morar num país em que os representantes do povo imaginam que são chefes feudais, chefes de clãs, que podem fazer qualquer coisa com dinheiro e funcionários públicos, utilizando-os como se fossem propriedade particular. Mas o povo tem muita culpa nisso tudo, pois não sabe votar.

Vai, Novais, pega o seu chapéu ou o seu boné, se é que tem um e vai dar uma de turista nas belas praias do Nordeste. Vai logo, a dona Dilma pode ficar muito zangada. Como turista o senhor talvez funcione melhor.  

http://www.sponholz.arq.br/html/index_charge_19.html

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