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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

QUEREMOS FERIADOS NA COPA, DURANTE TODOS OS DIAS DE JOGOS. Assim, com todo mundo em casa, os turistas levarão a melhor das impressões.

PÃO E CIRCO PARA TODOS

O Brasil é um pais incrível.
Acreditamos que Deus é brasileiro, e que, nos últimos anos, um tipo de deus governava daqui o próprio Universo. Lula I e único.
Para entendermos esse presente estranho é preciso voltar ao passado.
O passado é como uma sombra, ou como a morte, sempre  nos acompanhando.
A corrupção, a falta de educação e de civilização sempre fizeram parte de nosso traço cultural. Desde o começo, há 500 anos.

Uma das coisas das quais nos orgulhamos, pois reconhecida como característica do Brasil, um diferencial, é a falta de caráter macunaímica, a capacidade de produzir “jeitinhos” como ninguém.

O pais do jeitinho, da propina, do descumprimento da lei.
Lei boa é aquela não nos atrapalha.

Na política isso é de imenso valor, como nos tempos em que Lula I fazia parte da oposição. Aí a lei era cobrada, para punir ou atrapalhar os adversários.
Depois que chegou ao trono com o discurso petista da ética (êta palavra que ficou mais sem sentido) a lei, assim como o Tribunal de Contas da União, o TCU, passaram a atrapalhar.

Pais bom é pais sem leis.

Vejam o caso da Copa do Mundo. Há anos, desde o primeiro reinado de Lula I, o Brasil sabe que sediará a Copa do Mundo. No entanto, nada mais foi produzido, além de bravatas. Claro que bravatas produzem efeitos. Dilma I acabou sendo eleita, e apelou para outras bravatas. Foi ou não foi? Tudo porque os brasileiros (ou os eleitores dela) compraram a idéia de que o Brasil poderia ser a sede da Copa, sem custo, sem obras, como por milagre.

Bem, o que aconteceu depois? Susto!

Descobriram que a Copa é pra valer e que milhões de turistas visitarão o Brasil.
Como?
Faltam obras em estradas, portos, aeroportos, hotéis, avenidas, estádios. Há estádios que não tem nem projeto ainda.
Como fazer tudo isso, agora, a toque de caixa? Iniciando as obras, ora!

Mas aí vem o problemão. Obras com dinheiro público precisar de licitação e de fiscalização, para não haver roubalheira e corrupção. Lembram-se do Pan no Rio? Custou dez (dez) vezes mais caro que o previsto. Vocês acham que o dinheiro caiu do céu? Com certeza não (seria até muito bom), foi dos seus suados impostos.
Agora que estamos na reta final descobrimos que o governo federal não sabe qual o custo total da Copa. Não tem nem a mínima idéia, pelo que deixou escapara a ministra do Planejamento (!) Miriam Melchior.

De uma coisa Lula I e Miriam sabem: o TCU atrapalha, a Lei de Licitações atrapalha, o controle de gastos públicos atrapalha, a fiscalização atrapalha.
Imaginem o que pode acontecer numa situação dessas.
O Pan custaria X e passou a dez X.
A Copa custará vários Pan, imaginem o resultado final!

Claro que, do ponto de vista estritamente financeiro, dinheiro entra, dinheiro sai, haverá circulação de muito dinheiro no Brasil  no período e muita gente ficará satisfeitíssima. No comércio, no turismo, nas empreiteiras...

Como brasileiro adora futebol, não se importará em trabalhar uns anos a mais, no futuro, para pagar a dívida feita agora. Deixem o problema estourar nas mãos de seus filhos e netos. Eles que se azarem, pensam os brasileiros.

E foi assim, com essa frouxidão, que a nossa ministra descobriu como evitar atropelos nos dias de jogos, já que os problemas do trânsito caótico não estarão resolvidos mesmo.

Que idéia genial: feriados em cada cidade que tiver jogo, durante a Copa toda. Assim ninguém sai de casa e não haverá problemas (isso é o que ela imagina).
Como é fácil resolver problemas no Brasil. A realidade? Pouco importa? O Brasil é o pais onde realmente impera a imaginação.

Poderíamos ampliar a lista:
a. decretar (a presidente gosta também, como Lula I, de assinar MPs (decretos de rei na república) o fim da criminalidade;
b. decretar o fim do tráfico de entorpecentes;
c. decretar o fim das mortes no trânsito;
d. decretar o fim das enchentes;
e. decretar que todos sejamos felizes para todo o sempre;
f. decretar que os estudantes saibam mais sem precisar estudar e sem escola decentes

g. e, o principal, decretar que o Brasil ganhe a Copa, sem nem precisar jogar.

Não é tudo de bom?  

VOCÊS SERIAM CAPAZES DE AUMENTAR A LISTA DOS DECRETOS?

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