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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A ESQUERDA, O POVO, A HOPE E GISELE BUNDCHEN. Liberdade de expressão e censura.


Zara, Nissan, Hope (Gisele Bundchen).já escrevi aqui sobre aqueles casos que foram notícia recente. Sobre que a esquerda não gosta da liberdade de expressão, em geral. Apenas gosta de dizer que não há liberdade de expressão quando ela acha que está sendo perseguida.

Perfeito. Acho também que devemos gritar quando há falta de liberdade de expressão para todos.

Mas a esquerda gosta de acusar os outros e, como ela se acha monopolista da verdade, acredita que os outros, os que pensam diferente, não precisam da liberdade de expressão, pois seriam gastar verbo vazio por nada. 

Aí é que divergimos.

A esquerda acusa a falta de liberdade quando se coloca como vítima; e acusa a imprensa ou a publicidade quando ela (esquerda) quer impor seu ponto de vista aos demais, como uma camisa-de-força que se coloca num louquinho. O desejo de controlar a Realidade, de forma total, é que dá origem à expressão "totalitário". 


Os socialistas, os nazistas, os fascistas, todos da mesma origem ou bacia, gostariam que o mundo fosse como seus sonhos (ou pesadelos). Mas a Realidade sempre surpreende. 
Totalitários gostariam de um mundo controlado e previsível como um formigueiro. Mas nãosomos formigas...

Postei ontem sobre a tentativa do Governo de censurar a Hope (a campanha com a Gisele Bundchen), e há algumas semanas sobre o vídeo da Nissan. Sobre este caso a notícia é: o Conar arquivou o processo. A Nissan pode continuar veiculando sua propaganda. É muito boa mesmo.

No caso da Hope (lingeries), a abordagem do Reinaldo Azevedo, em seu blog, sobre como a esquerda usa e abusa de argumentos fajutos para impor sua visaõ de mundo ficou ótima. Reproduzo trecho abaixo.  Quem quiser ver tudo vá ao blog dele. O melhor do País sobre Política, Jornalismo e Lógica.
     

29/09/2011
 às 15:15

Querem estatizar também a calcinha e o sutiã

Ah, os fascistas querem falar a sério? Então vamos lá.
Qual é a diferença entre atribuir ao “povo” a virtude da persistência — “Sou brasileiro e não desisto nunca” — e afirmar que as brasileiras são naturalmente dotadas de charme? A rigor, são duas generalizações que certamente comportam exceções: há brasileiros preguiçosos, que desistem, e há brasileiras com, digamos, charme negativo — e ninguém precisa ir muito além da Esplanada dos Ministérios para encontrá-las. Se nem Deus daria jeito, não seria uma lingerie. Ser feia não é pecado; ser estúpida é.
E há, sim, uma diferença importante: o lema oficial tem aquele apelinho fascistóide, né?, de ordem unida, sustentando a existência de um certa índole natural, que estaria a serviço do estado petista, e o outro remete mais aos jogos amorosos.
Quando um partido explora uma generalização e quer censurar a outra — “em nome das mulheres ofendidas” —, estamos diante da evidência da tentativa de estatização do corpo, da sensualidade, do tesão alheio"... (Por Reinaldo Azevedo)
29/09/2011
 às 15:05
Propaganda de lingerie com mulher bonita ofende a luta das companheiras, “enquanto” cidadãs conscientes e posicionadas “a nível” de ideologia. Em breve, todo homem será obrigado a se deitar ao menos uma vez com um tratado sociológico que não depila o sovaco porque se nega a servir de tratado sociológico-objeto…
Por Reinaldo Azevedo
LEIA OS TEXTOS INTEGRAIS EM:  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

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