Desde antes da visita à presidente Dilma Rousseff, no primeiro semestre deste ano, em que apareceu com uma bengala e não andava direito, alegando ter passado por uma operação em um joelho, o ditador venezuelano Hugo Chávez, o Chapolin de Caracas, tem duas saúdes e duas imagens contraditórias.
Uma para o regime de Caracas tentar vender aos venezuelanos e ao mundo, de que, desde que foi operado e quase morreu em Cuba, para extrair um tumor do tamanho de uma bola de beisebol, está cada vez melhor.
A outra, talvez mais realista, provinda de outras fontes, mostra um Chávez claramente com uma aparência estranha, inchado demais devido à quimioterapia e aos esteróides que toma para combater o câncer que uns informam ser no intestino e outros na próstata. E que, no início, era apenas um problema no joelho ou na virilha. Chávez é um coronel machão e não pega bem para ele assumir um câncer na próstata, por isso as informações desencontradas.
Após ficar internado em Cuba, em junho, a convite de Fidel, e haver se recusado a vir tratar-se no Brasil, a convite de Dilma Rousseff (preferiu a garantia do silêncio da Ditadura Cubana), Chávez já fez mais viagens a Havana para a quimioterapia.
No Brasil o Chapolin não teria sossego, pois aqui, apesar da má vontade de muitos jornalistas alinhados ao governo e das idéias de controle da imprensa, como na Venezuela, ainda circulam mais informações. Isso seria ruim para Chávez. Não haveria segredo. Assim, preferiu o cemitério de Havana, onde ninguém abre o bico para falar qualquer coisa.
No Brasil o Chapolin não teria sossego, pois aqui, apesar da má vontade de muitos jornalistas alinhados ao governo e das idéias de controle da imprensa, como na Venezuela, ainda circulam mais informações. Isso seria ruim para Chávez. Não haveria segredo. Assim, preferiu o cemitério de Havana, onde ninguém abre o bico para falar qualquer coisa.
Como o regime bolivariano venezuelano é uma fabulação de Hugo Chávez, sendo um típico regime centrado no carisma e nas falcatruas de um líder (há outros exemplos na América do Sul) há grande dificuldade de seus aliados lidarem com a situação, pois o regime corre o risco de se dissolver caso Chávez, como disse o ex-embaixador Roger Noriega, deixe o mundo; isto é, morra.
Segundo fontes de Noriega, Chávez não estaria reagindo bem ao tratamento e que só fez três sessões de quimioterapia, e não quatro como informa o governo. "Isso signfica que deveriamos começar a pensar em um mundo sem Chávez", disse Noriega em um seminário em Miami, onde se discutiu a situação venezuelana.
Desde que começou a tal revolução bolivariana, um misto de populismo demagógico, antiamericanismo esdrúxulo (pois a Venezuela vende todo o petróleo aos Estados Unidos) e mantém milhares de postos de gasolina e refinarias em território americano por meio da PDVSA, e perseguição à oposição e medidas econômicas desastrosas, a Venezuela já perdeu mais de um milhão de habitantes que saíram do país (classe média melhor preparada) e recebeu mais de 30 mil cubanos, que se infiltraram em diversos serviços, como segurança, propaganda, militar e educação.
Informa-se que a sucessão não seria tranquila, pois há interessados, mas há uma forte oposição que também poderia disputar terreno. Além disso, a corrupção desenfreada também facilita a alguns comandantes militares o sonho de implantaruma ditadura, uma vez que poderiam estar ligados ao tráfico de entorpecentes.
A Venezuela de Chávez está na mira de vários países europeus por ser considerada um país amigo de terroristas. Desse modo, a Venezuela, caso Chávez não fique mais entre nós, pode passar por um período turbulento, com uma novidade da qual pouco se fala: um golpe direto de Cuba sobre Caracas, devido à necessidade de petróleo e devido à já enorme infiltração do regime cubano na Venezuela.
Vamos dar um pouco de tempo ao tempo.
Informações de El Nuevo Herald e outras fontes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário