Após décadas de existência, provocando mortes, espalhando o terror, minando o território e gerando centenas de vítimas por ano, as FARC dispõem de um império dentro da Colômbia, onde controlam a produção de coca e cocaína e ainda mantém fazendas dirigidas por testas de ferro em três departamentos (estados), com cerca de 400 mil cabeças de gado. As fazendas foram tomadas, ou a preço vil ou com ameaças de morte e até execuções de pequenos proprietários, desde 1998, a mando de Mono Jojoy, o líder narcotraficante morto por um ataque do Exército em setembro de 2010.
O plano de Jojoy, ainda em aplicação pelos grupos que permanecem, é expropriar uma longa faixa de terra, de alto a baixo na Colômbia, quase dividindo o país ao meio, de norte a sul. As área com maior quantidade de terras tomadas dos agricultores está hoje, nos departamentos de Guavire, Meta e Caquetá, no centro-sul da Colômbia, a sudeste de Bogotá, na região Amazônica do País. A larga faixa de terra, se continuada, vai ligar o norte do Equador ao sudoeste da Venezuela. Não por acaso as Farc mantiveram (ou mantém ainda) acampamentos no Equador e Venezuela, justamente para, de lá, atacar as tropas do exército, as cidades próximas e criar o caos.
Além de tomar o gado e a terra dos pequenos fazendeiros e agricultores, nestes anos os terroristas ainda deslocaram populações indígenas para as antigas fazendas, com o objetivo de controlar a produção de coca. os índios seguem as ordens dos narcotraficantes. Para dificultar a ação das autoridades policias e judiciárias, as fazendas ficam em nome de testas de ferro que cuidam do patrimônio das Farc.
As informações foram extraídas do computadores usados pelos terroristas e apreendidos pelo Exército nos ataques aos acampamentos dos bandidos. A pretensão, pasmem!, é criar uma república chamada de Caquetânia (referência a Caquetá). Um mundo à parte, dominado pelo narcoterrorismo!
Enquanto isso ocorre na Colômbia, onde cerca de 45 milhões de habitantes rejeitam o que um dia foi uma guerrilha que lutou contra governos autoritários (há mais de 30 anos) cinco ou seis mil bandidos vestidos de militares e endeusados pelos idiotas da esquerda latinoamericana, inclusive com forte apoio do Brasil, produzem cocaína e maconha e a exportam para Brasil, onde isso é consumido por milhares de jovens, alimentando a violência urbana que mata 50 mil pessoas por ano no país. O governo do Brasil não vê as FARC como terroristas, como vários governos europeus, mas como se fosse um partido ou um grupo que combatesse uma ditadura. Mas a Colômbia tem uma democracia como a nossa, com presidentes eleitos e com mandato com prazo para terminar. Apoiar as Farc é apoiar a morte de nossos filho aqui no Brasil.
Além do estrago feito por essa canalha na Colômbia, ainda exportam know-how para os índios bolivianos e para o pessoal do Sendero Luminoso que está voltando a atuar no Perú, não se sabe ainda bem com que dose de simpatia do presidente Ollanta Humala.
Levantamentos do exército peruano indicavam que cerca de um ano atrás deveriam existir já cerca de 600 senderistas que agora não matam mais os índios, mas procuram colocá-los como parceiros na produção de droga. Com isso os bandidos fazem como os traficantes do Rio de Janeiro que criam um amortecedor contra a polícia usando os próprios moradores das favelas, no Rio chamadas de "comunidades", como se morar em favela fosse um destino ou cultura original!
Tropas especiais do Exército vasculham áreas em Caquetá. |
Informações extraídas da Imprensa Colombiana
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