Pesquisar este blog

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

POBRE MARANHÃO. POBRE BRASIL. É assim que querem encarar o Turismo? Como desperdiçar paisagens e MUUUUIIIIITO dinheiro público.

Leio o noticiário e não sei se rio ou choro. Poderia rir, pois dizem que gasta menos energia que chorar. Um país de dimensões continentais como o nosso não consegue aprumar a Indústria do Turismo, de modo algum. 

Se o senhor tivesse uma organização a dirigir contrataria um líder empresarial de sucesso que entendesse do ramo, um jovem e promissor universitário formado na área, com cursos complementares no exterior, ou colocaria uma pessoa que já dobrou o Cabo da Boa Esperança, com mais de 60 anos de idade, e que não entende nada, absolutamente nada, daquilo com que lida a sua organização?

A resposta é óbvia, em sequência: 
1. em primeiro lugar você tentaria contratar o melhor executivo da área em atividade; 
2. se você fosse um pouco mais visionário e meio aventureiro confiaria um pouco na sorte e nas credenciais do jovem bem preparado para a tarefa no exterior;
3. em terceiro, se você fosse um louco, ou imbecil total, indicaria uma pessoa completamente fora do ramo para dirigir a sua organização. Todos os anjos teriam que estar do seu lado, e todos os demônios do inferno de férias por tempo indeterminado!

Qual a atitude tomada em Brasília no caso do Ministério do Turismo?

A TERCEIRA!
Bem, se o senhor ou a senhora fossem um pouco cínicos ainda poderiam argumentar "resta outra alternativa, a decisão não tem nada a ver com o Turismo, nem com o Brasil, é apenas uma ação entre amigos"


Repentinamente me cai a ficha! 
A pessoa que dissesse isso é que teria acertado. Nada no Brasil é sério.
Só conversa furada, só lenga-lenga. Só enrolação.

Toma lá, dá cá. 

Só isso.

Desde quando é necessário colocar alguém preparado em um tipo de negócio para dirigir uma indústria altamente especializada? No Brasil basta ser maranhense, ao que parece, e ser amigo de Sarney. 

Isso abre qualquer cofre, (problemas de teclado) corrijo, qualquer porta.

Basta ver a condição miserável do Maranhão (apesar de não ter seca e ter ótimas terras!) para entender que há alguma errada por ali. Como, sendo assim, o nosso irmão do norte emplaca dois ministros do Turismo em sequência? 

Qual a vantagem competitiva do estado em termos empresariais turísticos? Qual a inovação na área produzida por ali? Não vale falar em paisagem natural, pois aí poderíamos dizer que o Brasil é uma maravilha, não apenas o Maranhão. Mas só paisagens não fazem o turismo.

Espero, ao menos, que o mais novo ministro não precise de motorista particular ou de governanta. Não aguento mais ser escorchado.

(PS. Sou idoso!)  

Nenhum comentário:

Postar um comentário