NADA MAIS QUE A VIOLÊNCIA DO ATO TERRORISTA
(PS, ao final do dia o número de morte já chegava a 39)
Com cerca de 148 milhões de habitantes, no nordeste da África, a Nigéria está longe de enfrentar dias tranquilos. A população, formada por cerca de 250 etnias está dividida em dois grandes grupos religiosos: os islâmicos e os católicos.
Os islâmicos representam 50 por cento da população (74 milhões), os católicos são 40% (60 milhões). Há ainda religiões de origem africana. O país é um dos que mais crescem na África, em termos econômicos, nos últimos anos. A língua oficial é o inglês.
Os islâmicos representam 50 por cento da população (74 milhões), os católicos são 40% (60 milhões). Há ainda religiões de origem africana. O país é um dos que mais crescem na África, em termos econômicos, nos últimos anos. A língua oficial é o inglês.
A organização terrorista Boko Haram (que significa: não ao estilo de educação ocidental) assumiu os atentados que mataram entre 20 e 40 pessoas. Não há dados precisos, segundo o Sahara Reporters.
Apenas na região de Suleja, próximo à capital Abuja, morreram mais de 20 pessoas perto da Igreja Santa Theresa, na explosão de um carro bomba. Desde julho de 2010 os terroristas já mataram 250 pessoas.
Os cristãos têm sido perseguidos em vários países da África e na Ásia, mas a imprensa ocidental parece não se interessar muito em fazer reportagens mais detalhadas sobre a constante perseguição e assassinatos que ocorrem todas as semanas.
Ações como a de grupos iguais à Boko Haram, como a Al Shabaab, na Somália, mantém os cristãos como alvos constantes de seus atos de terror e ninguém no mundoislâmico parece lamentar isso. De fato, enquanto dizem ser uma religão tolerante, os islâmicos vão pressionando os cristãos, como acontece agora no Egito e há o temor de matança de crstãos coptas na Síria.
Segundo agências internacionais, o grupo islâmico Boko Haram assumiu a responsabilidade pelas bombas que explodiram neste dia do Natal em igrejas na Nigéria, uma das quais matou ao menos 27 pessoas em um subúrbio da capital, Abuja.
O Boko Haram, grupo que tem como objetivo impor a lei islâmica, a Sharia, em todo a Nigéria, onde a população é dividida de forma relativamente igual entre cristãos e muçulmanos, instensificou suas táticas neste ano e aprimorou a sofisticação de seus explosivos.
A Igreja Católica de Santa Teresa, em Madala, cidade satélite de Abuja, localizada cerca de 40 quilômetros do centro da capital, estava lotada quando uma forte bomba explodiu durante uma missa de Natal.
"Estávamos na igreja com minha família quando ouvimos a explosão. Nós simplesmente corremos para fora", disse Timothy Onyekwere à Reuters. "Agora não sabemos onde estão meus filhos e minha esposa. Não sei quantos morreram, mas havia muitos mortos."
O Boko Haram - que em hauçá, idioma do norte da Nigéria, significa "Educação ocidental é pecado" - é vagamente inspirado no movimento do Taliban, no Afeganistão.
A seita foi culpada por uma dúzia de explosões e tiroteios no norte do país, e assumiu responsabilidade por dois ataques a bomba em Abuja, neste ano. Entre os ataques estava o primeiro ataque suicida ocorrido no país, contra a sede da ONU na Nigéria, em agosto, que matou ao menos 23 pessoas.
Segundo grupos defensores dos direitos humanos, ao menos 250 pessoas já foram mortas pelo Boko Haram desde julho de 2010.
Horas depois da primeira bomba, explosões foram registradas na Montanha de Fogo e na Igreja dos Milagres, em Jos, cidade de mistura étnica e religiosa na região central da Nigéria, e em uma igreja em Gadaka, cidade localizada no norte. Moradores disseram que muitos ficaram feridos em Gadaka.
http://saharareporters.com/
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