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| " COM O INDULTO, VAMOS ECONOMIZAR UMA MERREQUINHA ASSIM, Ó! " |
Raulzito Castro, o atual ditador de plantão de Cuba, e irmãozinho mais novo de Fidel Castro, um dos ditadores por mais tempo de toda a História, mas cheio de admiradores no Brasil, anunciou, antes do Natal (que bom cristão!) o indulto 2.900 presos, “por razões humanitárias”.
Como no primeiro semestre o PCC (Partido Comunista Cubano) fez um congresso onde se decidiu que o melhor era voltar um pouquinho ao modelo capitalista anterior (dos anos 50), porque a ilha-fazenda-prisão está falida, um indulto não é má idéia.
Agora os ex-presos é que vão ter que conseguir comida por conta própria. Estima-se que Cuba tenha muito mais que 80 mil presos, muitos considerados da oposição.
Como li em alguns comentários em jornais de língua espanhola feitos por cubanos que moram fora de Cuba por perseguição política ou por discordarem da ditadura, “os Castro deveriam é dar indulto a toda a população”; “Deveriam deixar que os cubanos saíssem e entrassem do país livremente”; “Cuba não passa de uma grande prisão”.
De fato, a situação econômica é tão ruim, mas tão ruim, que o PCC resolveu adotar medidas de caráter capitalista para resolver o problema. Imaginem os senhores que os cubanos agora podem comprar e vender suas próprias casas –dentro de certas condições, é claro-, e também poderão comprar carros novos, se encontrarem algum. Isso não é um avanço? Isso é o socialismo do Século XXI.
Os cubanos mal têm o que comer. Basta pesquisar sua produção agrícola para ver que a coisa anda feia. Eles nada têm para exportar e, assim, não conseguem importar coisa alguma. Vivem dos favores de cubanos que mandam dinheiro para os parentes-escravos da ilha e de malucos como Hugo Chávez que manda petróleo a Cuba.
Segundo entidades oposicionistas que monitoram informações de Cuba, na verdade a maioria absoluta dos indultados é de criminosos comuns. É bom lembrar que alguém pode estar na cadeia por vender limonada (queria virar um capitalista), ou vitamina de abacate. Para as entidades, dos 2.900 talvez o regime libere uns dez presos políticos.
Um preso político, em Cuba, não é necessariamente um terrorista como podemos imaginar.
Bastaria que alguém tentasse fazer um protesto no Malecón contra a falta de liberdade de expressão, por exemplo, o que o senhor pode fazer na Praça Mauá, na Sé ou na dos Três Poderes, sem problema algum, por enquanto, é claro.
Jovens andam atrás de turistas na ilha para comprar qualquer coisa, e para vender sexo. A prostituição rola solta em Havana. Um comunista cínico poderia dizer, agora, que cada um é dono de si.
Me engana que eu gosto. Essa é a outra face da miséria socialista.
Aqui matéria do jornal El Nuevo Herald:
El portavoz de la CCDHRN , Elizardo Sánchez, dijo hoy a Efe que la cifra extraoficial que maneja la Comisión es de alrededor de 2,900 sancionados, entre los que se ha confirmado la liberación de tres presos por motivos políticos.
“(Son) reportes creíbles que nos han llegado de más de cien liberaciones por provincias (son 15)” durante el fin de semana, afirmó Sánchez al citar la fuente de su información.
Según precisó, los presos políticos excarcelados son Carlos Martínez Ballester, quien cumplió cuatro años de una condena de 15 años por el delito de “revelación de secretos de la Seguridad del Estado”.
Además Yordani Martínez Carvajal y Walfrido Rodríguez Piloto, ambos sancionados por participar en una protesta pública.
“Son los únicos tres casos que tenemos confirmados de liberaciones de presos políticos por fuentes familiares directas”, afirmó Sánchez, quien opina que el Gobierno excarcelará mediante el indulto a unos diez presos políticos pero “no muchos más”.
La madre de Martínez Ballester, Pilar Ballester, confirmó hoy a Efe que su hijo fue liberado ayer mediante el indulto del Gobierno y ya se reunió con su familia en La Habana.
Hasta el momento ningún medio ni fuente oficial de la isla ha informado sobre el inicio de las liberaciones.
El presidente de Cuba, Raúl Castro, anunció el viernes en un discurso ante la Asamblea Nacional que su Gobierno aplicaría un indulto por razones humanitarias a más de 2,900 sancionados en los próximos días, pero sin precisar fechas.
Además, Castro informó que serían excarcelados anticipadamente 86 extranjeros de 25 naciones, bajo la condición de que sus países acepten la repatriación.
El mandatario cubano explicó que la medida responde a “la política establecida” así como a solicitudes de “familiares e instituciones religiosas”.
De acuerdo con el anuncio, no se incluirán en este beneficio, salvo contadas excepciones, sancionados por delitos de espionaje, terrorismo, asesinato, homicidio, tráfico de drogas, pederastia con violencia, robo con fuerza en vivienda habitada, violación y corrupción de menores.
También se comunicó que podrían ser puestos en libertad “algunos condenados por delitos contra la Seguridad del Estado” y en todos los casos los indultados que “han cumplido una parte importante de la pena en prisión y mostrado un buen comportamiento”.
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http://www.desdelahabana.net/?p=1678
Leia em Desde la Habana o interessante artigo: Raúl Castro y el otro terremoto.
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