O futuro presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Ricardo Garísio Sartori, que toma posse em uma semana, concedeu entrevista ao Estadão, quando criticou a postura de centralização do CNJ ao passar sobre os ritos processuais devidos no caso sobre a investigação de procedimentos de juízes, isto é, atropelar os fatos e procedimentos.
O desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori comparou práticas investigativas do Conselho Nacional de Justiça às da "ditadura". "Vamos respeitar a lei, então não precisa mais de Legislativo", adverte. "Processo não precisa mais, já vai lá, avoca tudo, não tem defesa. Não é assim. O CNJ tem que observar o devido processo legal. Se o Legislativo criou um procedimento, se existe uma Constituição vamos respeitá-la. Sem que se siga esses procedimentos vai sim se tratar de uma ditadura, vai se voltar aos tempos da ditadura."
Em entrevista ao Estado de S. Paulo ele diz que a corregedora Eliana Calmon não está errada na essência, ao querer investigar problemas, mas exagerou nas palavras usadas e na forma de fazer o seu trabalho.
Leia mais em O Estado, em reportagem de Fausto Macedo e Daniel Bramatti :
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