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domingo, 11 de dezembro de 2011

WANESSA DE SOUZA PEIXOTO PODE TER SIDO MORTA POR EXCESSO DE AMOR. MAS UM AMOR NO ESTILO DE NELSON RODRIGUES: “Se não fores só minha, não serás mais de ninguém.”

PARALAMAS TRASEIRO DA MOTO ESTÁ BEM SEPARADO DA RODA.
ISSO É CARACTERÍSTICA DE MOTO TRAIL OU CROSS.
Carlos Eduardo Vaz, 40 anos de idade, motorista de taxi, ex-namorado de Wanessa de Souza Peixoto, 25 anos de idade, está preso para que a polícia possa avaliar a sua situação na história da morte da vendedora, no sábado pela manhã, na Avenida do Cursino,  próximo ao cruzamento com a rua Marcos Fernandes, em São Paulo.  No momento ele é apenas um investigado, uma vez que teve um relacionamento com ela, que terminou a quatro meses.

Logo após a morte de Wanessa, baleada três vezes por um motociclista que estacionou ao seu lado quando ela parou em um sinal vermelho, no cruzamento com a rua Marcos Fernandes, a polícia soube que ela havia terminado um relacionamento turbulento com um motoristas de táxi casado.

Carlos Eduardo era casado há 20 anos quando passou a ter um relacionamento com Wanessa, que durou três anos.

Há quatro meses Carlos voltou para a ex-mulher, mas ele e Wanessa continuavam, apesar de separados, a ter um relacionamento conturbado. Ela estaria, nesse tempo, envolvida com outra pessoa.

No sábado mesmo a polícia localizou Carlos que disse que trabalhou durante a noite toda. Mas em sua casa a polícia encontrou um revólver calibre 38 e munições. Foram solicitados exames residuográficos para saber se ele esteve diretamente envolvido com os disparos ou não. A polícia ainda não sabe quem pilotava a motocicleta, nem o modelo e nem a marca ou a placada mesma.

O crime ocorreu num tempo muito curto, e não foi possível às pessoas que estavam por perto anotar detalhes sobre a motocicleta.

Examinando-se o vídeo de uma câmara externa, de vigilância, pela parte de trás da motocicleta é possível perceber que se trata de uma moto tipo trail, uma vez que o paralamas está colocado bem no alto, sobrando espaço para o curso da suspensão.

Pode ser, pelo desenho, uma moto entre 150 e 350 cilindradas trail. Talvez uma moto da marca Honda. Com certeza não se trata de uma moto de 125 cilindradas como as que costumam ser usadas por motoboys.

Os familiares e amigos da moça não quiseram conversar com a imprensa. Segundo a polícia, o celular dela não foi roubado, nem o rádio do carro. Apenas foi levada a sua bolsa.

Pode, muito bem, ser mais uma história triste com um enredo tipicamente rodriguiano: “se não podes ser minha, então não serás de mais ninguém.”

Mas isso só será possível saber após o término do trabalho de investigação policial.

WANESSA PEIXOTO, ASSASSINADA QUANDO IA
PARA O TRABALHO.

VIDEO DA HORA DO CRIME:

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