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domingo, 18 de dezembro de 2011

DEIXAR PRESCREVER OS PROCESSOS DO MENSALÃO SERIA ESCÂNDALO MAIOR AINDA QUE O PRÓPRIO MENSALÃO.

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Deus, sabemos, pode escrever certo por linhas tortas. Mas os homens, também sabemos, podem fazer o errado pelo modo aparentemente certo.

As notícias publicadas pela Imprensa sobre a possibilidade da prescrição dos crimes relativos ao Mensalão deveriam deixar todos os brasileiros profundamente apreensivos. Prescrição seria umabofetada no rosto de cada cidadão que trabalha, cumpre as leis, pagas os impostos e vota em candidatos que imagina que farão as coisa e modo correto e dentro da lai.
Prescrição não é inocência.

Os crimes, segundo a Procuradoria Geral da República aconteceram, assim o caso está no STF. Deixar que o caso prescreva será um dos maiores escândalos do Judiciário brasileiro. 


Leia parte do texto de Veja:
    


"Em fevereiro de 2006, o desembargador Ricardo Lewandowski foi indicado pelo presidente Lula para ocupar uma cadeira na mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal. Era o primeiro ministro nomeado pelo petista desde a descoberta, no ano anterior, do escândalo do mensalão, o maior esquema de corrupção da história do país. 

Ao ser entrevistado por emissários do Planalto e conversar com Lula antes da indicação, Lewandowski já tinha plena consciência de que teria, nos anos seguintes, a missão de julgar o processo que resultaria da revelação de que o governo do PT pagara mesada a parlamentares em troca de apoio político.

O ministro não só conhecia essa realidade como era próximo a figuras de proa do partido. Formado na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, berço sindical do petismo, e professor com mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo, ele conhecia a família Lula desde jovem. 

Sua mãe, por exemplo, era vizinha da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Relações pessoais com poderosos não impedem ninguém de assumir cargos públicos de relevo. Para assentos no STF, são exigidos notório saber jurídico e reputação ilibada.

Além desses dois requisitos constitucionais, espera-se de um ministro da suprema corte independência com relação ao presidente da República que o indicou. É nessa seara que a movimentação de Lewandowski tem causado apreensão.

Desde que foi empossado, sua atuação só chamou atenção quando foi portadora de maus presságios — para a opinião pública e as instituições — sobre o caso do mensalão. Na semana passada, essa situação chegou ao paroxismo. 

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele informou que só pretende concluir seu voto no processo em 2013 — o que prorrogaria ainda mais o desfecho do caso, cuja conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2012. 


O próprio Lewandowski admite que, com o adiamento, poderá haver prescrição de boa parte dos crimes imputados aos mensaleiros.

Entre os quais, o de formação de quadrilha, acusação que pesa sobre os ombros do comissário José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil.

Por trás de uma questão meramente temporal há uma série de desdobramentos políticos, todos eles favoráveis ao PT e à camarilha que figura como ré no processo.

Leia AQUI a reportagem de Veja na íntegra

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