Tudo o que vem do humano não nos deveria surpreender. Mas surpreende. Embora sejamos filhos de Deus e feitos à sua semelhança, às vezes fica difícil aceitar essa verdade pacificamente.
Com a Internet, e a facilidade de obtermos notícias do mundo todo rapidamente, ficamos chocados com certas notícias, como a da mãe que matou seu filho, uma criança de poucos dias de vida, em um forno microondas, nos Estados Unidos.
CHINA ARNOLD (DailyTelegraph) |
Não, isso não é coisa de americano maluco só, não. No Brasil os pais foram capazes de jogar uma criança pela janela de seu apartamento, já se esqueceram do Caso Nardoni?
No Irã um pretendente rejeitado jogou ácido sulfúrico no rosto da moça "que amava", deixando-a absolutamente desfigurada e cega.
Podemos ler essa maldade toda como coisa do diabo, ação do demônio, do coisa ruim.
Os advogados acham que encontraram uma saída bacaninha para enganar o juri e agora querem jogar tudo na conta de nosso metabolismo, da bioquímica, das drogas naturais geradas em nosso próprio corpo. Não fui eu que matei, foram meus hormônios. Não fui eu que matei, foi o duplo que existe em mim. Não fui eu que matei, foram os remédios, foram as drogas.
Não, eu não aceito isso. Imagino que vocês também não aceitem.
Há pessoas ruins, há o Mal. Claro que muitas pessoas podem cometer insanidades, devido à própria insanidade! Mas tem gente ruim. Ruim mesmo, como se diz no interior, como casca de ferida. Gente que faz maldades por prazer. Gente sem afetividade. Sabem que o que fazem não é certo, mas só sabem racionalmente, não tem o freio moral. Como é uma época sem limites, sem o temor de um Deus, por exemplo, tudo pode. Matam pessoas como se esmagassem um inseto incômodo.
DEMONSTRAÇÃO FEITA PELA PROMOTORIA |
Qual o sentido de uma mãe, escrevo novamente, uma verdadeira mãe, matar uma criança indefesa em um forno microondas como se fosse algo que você pretende jogar fora? Um lixo? A criança, segundo os peritos e médicos que depuseram no Tribunal ficou dois minutos queimando dentro do forno. E acabou morrendo no hospital.
China Arnold, de 31 anos, não uma adolescente insegura (o que também não justificaria o ato), de Ohio, fez isso com o filho de 27 dias, Paris Talley, apenas porque não queria que o namorado, com quem ela vivia há alguns anos, descobrisse que o filho não era dele.
Imaginem queimar uma criança para sumir com a prova. Agora a criança está morta e o namorado sabe de tudo! Ela alegou estar alcoolizada e não se lembrar direito.
Claro que é um ato meio maluco. Há uma falta de lógica nisso tudo, uma dose de imbecilidade. Mas não admito que a doida não soubesse que é um absurdo matar uma criança. Talvez fosse uma jovem despreparado para ser mãe. Hoje é só sexo, desde cedo, vemos isso no Brasil com a educação dada nas escolas.
A defesa de China disse que ela estava deprimida e era vítima do álcool e das drogas. Talvez. Talvez o mal seja feito por meio das drogas. E os idiotas aqui no país querem a liberação da maconha e outras drogas. Já não chegam os estragos do álcool?
China Arnold foi condenada à morte. O juri considerou que ela sabia o que fazia, apesar de tudo.
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