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sábado, 18 de junho de 2011

CHE GUEVARA. O ASSASSINO ESCONDIDO ATRÁS DO MITO INVENTADO POR FIDEL. El Chancho (o porco), como era chamado pelos cubanos, adorava matar e era cruel.

BAÚ DE TEXTOS

Excelente o texto de Percival Puggina. Ele aponta algo importante. Os jovens ficam impressionados com outros que parecem românticos e têm uma causa. Afinal, a vida é tão complexa, e a sociedade apresenta mesmo sinais contraditórios que parece, aos jovens, que ninguém liga para a dor do próximo e para as injustiças flagrantes.

Mas o que falta aos jovens é boa formação cultural e informação histórica, o que os torna alvo fácil de propagandistas maliciosos dos projetos revolucionários, que disfarçam assassinos em santos e psicopatas em madres teresas.

Não há projeto de esquerda sem fraudes e mortes. Sem dor e sangue. Sem violência e inclemência diante de indivíduos inermes e desarmados.

A esquerda prega a justiça, a paz, e espalha a morte, intencionalmente, como um caminho, um método, uma técnica. Sempre justificada pela frase: "Os fins justificam os meios".

Essa é uma das frases mais terríveis que já li. Se os fins (os meus maravilhosos e santos fins são o máximo) tudo posso fazer para alcançá-los, pois minha crença na perfeição deles me coloca do lado do certo, do bom, do bem e do belo.

Quem está contra merece... morrer. 

E é o que a esquerda faz quando não quer mais argumentar, dialogar. Ou até faz isso, enquanto nas sombras seus agentes fazem dossiês, difamam, sequestram, praticam atentados, matam. Vejam as explicações absurdas e idiotas das nossas autoridades para livrarem o terrorista Battisti da cadeia italiana. Vejam as desculpas das Farc para praticar atentados e matar sem fim na Colômbia, enquanto produzem e vendem cocaína ao Brasil, onde milhares de jovens morrem por ano por conta da violência gerada.

Em nome de um amanhã melhor, da paz, do social (seja lá o que for isto), da solidariedade.

É a conversa mais esquizofrênica que já vi, mas não menos perigosa por isto. Matam com a certeza de que tiram pedras do caminho. 
Mas, caros leitores, lembrem-se: pessoas não são pedras.

Para completar a leitura do texto de Puggina há muita coisa, mas indico duas muito boas e interessantes:

O vídeo "Soviet Story" sobre os genocídios da União Soviética.
E o livro sobre Che Guevara:
"O Verdadeiro Che Guevara - e os idiotas que o idolatram", dojornalista Alberto Fontova, publicado pela É Realizações (BR), tem um excelente vídeo anexo, com depoimentos de ex-companheiros de Che.

Che era um matador, um assassino frio. Não merece andar estampado em camisetas. É muita ingenuidade e desinformação dos jovens, e muita canalhice dos que mentem sobre o verdadeiro Che para eles.    


 

Carta a um jovem fã de Che Guevara

As pessoas que mencionei, meu jovem (e existem inúmeras assim!) superam Che Guevara em tudo e por tudo. Exercitaram virtudes supremas sem qualquer ódio.

Este artigo reproduz carta que enviei a um jovem. Por e-mail, ele manifestara dissabor com o artigo "O vampiro argentino". Bem educado, em texto correto e movido por evidente boa intenção, ele expressou sua contrariedade ante a referência que fiz ao fato de "jovens que não sabem apontar com o nariz para que lado fica a Bolívia e que não conseguiriam escrever meia página sobre os episódios de Cuba andarem pelas ruas ostentando camisetas com a estampa do Che".

O meu leitor sabia as duas coisas e se magoou. Nas correspondências que trocamos, pedi a ele que em vez de apontar para Bolívia, me indicasse suas razões para reverenciar a memória do argentino. Respondeu-me ele que seu herói "renunciou às comodidades de que desfrutava como médico, buscou viver e alcançar seus ideais, lutou e deu a própria vida pelas suas convicções". E acrescentou que se havia algo que ele prezava e respeitava era "a coragem e a iniciativa de uma pessoa".

Imagino que esse leitor não seja o único que firma sua admiração a Che Guevara nas mesmas bases. Eis, a seguir, o que lhe respondi. Transcrevo na esperança de que sirva para outros em idêntica situação.
Caro jovem: as razões que apontas estão muito mais no plano da reverência a certos sentimentos do que em fatos que os expressem de modo louvável. Valorizaste a coragem, os ideais, a renúncia aos confortos e bens materiais e à disposição de dar a vida por algo em que se crê. O problema do Che não estava obviamente aí, mas no uso que fez desses atributos de seu caráter. Tua referência à renúncia aos bens materiais, aliás, me fez lembrar o filme Diários de Motocicleta.

Certamente o assististe. Nele, o diretor Walter Salles Jr. comete amazônica injustiça contra as religiosas que atendiam os índios no leprosário de San Pablo, no meio da selva, dezenas de quilômetros a jusante de Iquitos. Che é apresentado nas manipulações do filme como um anjo de bondade e as irmãs como megeras.

No entanto, aquelas mulheres passaram suas vidas inteiras enfiadas em barracos de madeira, no meio do mato, cuidando de leprosos. Não uma semana. Vida inteira! E não por ódio a alguém, mas por puro amor ao próximo. Quem sabe passas a usar uma camiseta com a estampa das irmãs de San Pablo?

E já que falei em cuidar de doentes, lembro outro caso. Em 1913, um talentoso jovem alemão, com doutorado em filosofia, teologia, medicina e música, exímio organista, considerado o maior intérprete de Bach em seu tempo, muito bem sucedido profissionalmente, decidiu instalar por conta própria um hospital às margens do rio Ogowe, no Gabão.

Ergueu-o com as próprias mãos. Como forma de mantê-lo, voltava periodicamente à Europa a dar recitais. Fez isso não por uns dias, mas por toda a vida desde os trinta anos. Em 1953, sua contínua dedicação à tarefa que abraçou lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz. É dele esta frase que bem serviria para a reflexão do vampiro argentino que se dizia sedento de sangue, médico como ele: "Tudo que é vivo deseja viver. Nenhum sofrimento pode ser imposto sobre as coisas vivas para satisfazer o desejo dos homens". Quem sabe usas uma camiseta com a estampa do pastor Dr. Albert Schweitzer?

A fuga de um prisioneiro do campo de Auschwitz, em 1941, levou o comandante a sentenciar outros dez à morte por inanição. Entre os escolhidos para cumprir a condenação havia um pai de família que muito se lastimava pela orfandade que adviria aos filhos pequenos. Pois um senhor polonês, de nome Maximiliano Kolbe, que estava preso por haver dado fuga a mais de dois mil judeus, se apresentou para substituí-lo e cumpriu a sentença que recaíra sobre seu companheiro de prisão. Com tão justificado apreço pelos valores que apontas, por que não usas uma camiseta com a estampa do padre Kolbe?

As pessoas que mencionei, meu jovem (e existem inúmeras assim!) superam Che Guevara em tudo e por tudo. Exercitaram virtudes supremas sem qualquer ódio. Deram quanto tinham, inclusive suas vidas inteiras a seus ideais. Che fez isso? Fez. Mas, se colocou a própria vida em risco, como de fato podia fazer em nome de seus ideais, achou-se no direito de, pelo mesmo motivo, tomar a vida dos outros.

E tal direito ele não tinha. Isso é muito diferente e satanicamente pior! O resultado dos exemplos que citei foram vidas salvas. O resultado da obra de Che foram vidas tomadas, sangue derramado, e liberdades extintas.

Cordial abraço,
Puggina.

Agora, escrevo a quem me lê aqui: mesmo diante do que acabo de expor, muitos persistirão achando Che Guevara o máximo. Mas estão forçados a admitir que é na revolução, na luta de classes, na tomada do poder pelas armas e no comunismo que repousam seus apreços.

E nesse caso me permitam afirmar que camisetas do Che são tão ofensivas e ameaçadoras, quando portadas num país livre e democrático, quanto a suástica, a foice com martelo, ou a cruz flamejante da KKK.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/11057-carta-a-um-jovem-fa-de-che-guevara.html


ALBERTO FONTOVA
autor de o VERDADEIRO CHE GUEVARA:

Há quase 42 anos, Ernesto "Che" Guevara recebeu uma grande dose de seu próprio remédio.  Sem qualquer julgamento, ele foi declarado um assassino, posto contra um paredão e fuzilado.  Historicamente falando, a justiça raramente foi tão bem feita.  Se o ditado "tudo o que vai, volta" expressa bem uma situação, é esta.

"Execuções?", gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964.  "É claro que executamos!", declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão.  "E continuaremos executando enquanto for necessário!  Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!"

De acordo com O Livro Negro do Comunismo, escrito por estudiosos franceses de esquerda (ou seja, dificilmente uma mera publicação "direitista" ou de "fanáticos anticastristas de Miami"), ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960.  (Slobodan Milosevic, não custa lembrar, foi a julgamento por ter ordenado 8.000 execuções.  A mesma ONU que aplaudiu delirantemente a orgulhosa declaração de Che Guevara condenou Milosevic por "genocídio"). (LEIA MAIS PELO LINK ABAIXO)

TEXTO E ILUSTRAÇÃO DE CHE:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=260

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