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quinta-feira, 16 de junho de 2011

JUIZ DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DE VERONICA VERONE, A LOIRA FATAL. Ela matou amante em quarto de motel com o golpe "Boa noite, Cinderela".


A situação da loira Verônica Verone de Paiva, que há 30 dias confessou haver matado o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, em um quarto do Motel Itaipu, em Niterói, fica a cada dia mais complicada. A polícia concluiu as investigações e a delegada Juliana Rattes concluiu que o crime foi premeditado, encaminhando o caso à promotoria.

Agora, o juiz Luiz Alfredo Carvalho Júnior, da 3ª Vara Criminal de Niterói, decretou a prisão preventiva de Verônica, que já estava detida em Bangu II, por 25 dias, para o andamento das investigações. Conforme o despacho do juiz, o crime demonstra o desajustamento social e a periculosidade da moça. Verônica foi indiciada por homicídio triplamente qualificado e tentativa de ocultação de cadáver. E, o mais chocante, é que tudo foi premeditado.

ATAQUE DE RAIVA

Quando Verônica foi à delegacia confessar que havia matado Fábio, a história era diferente. Segundo ela, ambos foram ao motel para conversar (disse ter uma amizade colorida com Fábio). Mas o rapaz teria usado drogas e bebido demais e tentado estuprá-la, abaixando o seu short. Isso a teria feito perder o controle, ficado com raiva e, num momento de ímpeto, dado um empurrão nele que caiu da cama. Então ela teria aproveitado a oportunidade e passado um cinto em torno de seu pescoço e apertado. Ela achou que o havia matado. Tentou arrastar o corpo até o carro, escada abaixo, mas não conseguiu e o largou num corredor, semi-nu. Pagou a conta e foi embora. No dia seguinte foi à polícia contar o acontecido, segundo ela.

Segundo seu advogado, Rodolfo Thompson, um sujeito de sobrancelhas performáticas e que, apoiado em uma bengala parece um lord inglês, Verônica seria uma "doente mental, tomando muitos remédios de tarja preta e que havia já sofrido estupro ou tentativa de estupro quando tinha 7 ou 8 anos de idade, por parte de alguém muito próximo na família. Tal a razão da fúria da reação dela. E o advogado ainda disse que ela foi embora do motel pensando que o havia matado, mas que ele poderia ter morrido por alguma outra causa.

A mãe de Verônica espantou-se com a história do ataque sexual a ela quando criança. Ela não sabia. O pai está morto, e mortos não falam. Mas não falam mais ou menos, pois após os exames cadavérico e toxicológico feitos com o material coletado de Fábio, os técnicos puderam saber o que ele ingeriu e o que teria, de fato, acontecido. 

Assim, a delegada Rattes convenceu-se de que Verônica, aquela menina de 18 anos, linda, de olhos faiscantes ora verde-acinzentados, ora verde-azulados, misteriosos, cheios de promessas, a Loira da Lapa, depois a Loira Fatal, premeditou o crime. Tudo por amor. Ou desamor, não sei bem.

Segundo parentes de Fábio, Verônica havia perseguido ele nos últimos dias antes de sua morte insistentemente. A delegado acha que ela estava muito furiosa por ele não querer mais nada com ela. Ela era do capaz de ter reações rodriguianas, do tipo "se não ficar comigo não será de mais ninguém".

MATADOR DE ALUGUEL

Foi o que aconteceu. Verônica, inconformada por Fábio não querer mais saber dela (e ele chegou até a separar-se da esposa por causa de Verônica; e ele tinha dois filhos pequenos), tentou comprar uma pistola para matá-lo, e andou procurando alguém para fazer o serviço. Não conseguiu, nem comprou a arma e nem encontrou um matador de aluguel. Isso tudo está no inquérito, pois a delegada Juliana Rattes ouviu muitas pessoas, que permitiram montar um quadro mais preciso sobre as ações de Verônica.


Delegada Juliana Rattes
Foto Bruno Gonzalez, Extra
Então, a moça de aparência angelical, olhar sedutor, longos cabelos loiros, capaz de paralisar com aquele par de olhos,  também sabia mentir muito bem, e representar. Imaginou uma história em que passaria por vítima de um monstro sexual que quis atacá-la. Talvez tenha inventado, também a história do ataque da infância.

E, seria muito improvável que, saindo há dois anos com Fábio, indo a hotéis de Angra e ao Rio nunca tenham feito sexo. Tudo ficasse apenas numa espécie de amor platônico, embora fosse do tipo que poderia despertar, de fato, essa devoção. 

A polícia descobriu que ela fez com que Fábio tomasse bebidas alcoólicas misturadas com remédios antidepressivos, o que pode provocar muito sono, a ocasião propícia a uma pancada na cabeça e ao enforcamento. 

Na linguagem popular, Verônica Verone aplicou um velho golpe em Fábio, conhecido por muitas mulheres da noite: o famoso: "Boa noite, Cinderela".  

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