Quer dizer que o governador Sérgio Cabral agora revela um gosto inusitado pelo Direito Comparado. Se não ficasse apenas nas palavras, vazias talvez, isso pudesse mesmo lhe ser útil. A metodologia da comparação é muito boa. Deveria comparar a legislação penal de diversos países. Ou comparar o que fazem homens públicos, quando pegos em confusão, como no Japão. Muitos deles, verdadeiramente envergonhados, não têm a coragem deslavada de enfrentar a imprensa no outro dia e matam-se, literalmente.
Preferem perder a vida a dar desculpas esfarrapadas. E também porque sabem que devem assumir as suas responsabilidades integralmente. O Japão, nesse sentido, apesar de todas as falhas que possa ter, está anos-luz à frente do Brasil. A vergonha ainda é uma coisa levada a sério.
Preferem perder a vida a dar desculpas esfarrapadas. E também porque sabem que devem assumir as suas responsabilidades integralmente. O Japão, nesse sentido, apesar de todas as falhas que possa ter, está anos-luz à frente do Brasil. A vergonha ainda é uma coisa levada a sério.
A imprensa carioca demorou para começar a questionar, timidamente, essas relações estranhas entre Cabral e empresários poderosos que dominam o cenário das obras públicas. Mais um pouco e começará a circular uma moeda carioca, o Cabral, em homenagem ao governador e às isenções que beneficiam tanta gente.
E Cabral, que não é bobo, sabe que existem limites éticos para as ações dos homens públicos, e saiu-se com essa de Direito Comparado. Comparar a segurança pública do Rio com a de outras grandes cidades também seria bom. não ficar brincando de empurra-empurra com a bandidagem.
Bem, se ele sabe que existe o conteúdo da matéria, e a Disciplina, só falta dar exemplo aos estudantes de seu estado e começar a fazer a lição de casa, não? O Rio de Janeiro está precisando, e muito.
... - Muito obrigado, amigo
- Não tem de quê
- Por você ter me ouvido
- Amigo é prá essas coisas
- Tá...
- Tome um cabral
- Sua amizade basta
- Pode faltar
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará...
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