Pesquisar este blog

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MACONHA. HOLANDA VAI RECLASSIFICAR A MACONHA COMO DROGA PESADA. Só aqui no Brasil, na contra mão do bom senso, querem liberar as drogas.

Uma das coisas que os maconheiros (usuários de maconha) e seus propagandistas mais gostam de fazer é acessar sites contra a liberação ou descriminalização da droga e ficar com a conversa mole de que a maconha é inofensiva e um santo remédio. É tudo bobagem, é claro.

É uma droga perigosa e que vicia e pode produzir alterações fortes de comportamento. Mas os defensores gostam de usar países como a Holanda como referência, como se a Holanda fosse o paraíso da maconha.

Não é bem verdade. A maconha é tolerada na Holanda, para venda e uso limitado a bares autorizados pelo Governo. Mas isso gerou, ao longo do tempo um turismo de maconheiros e de baixa renda, que só cria problemas ao país. E as autoridades têm estudos que mostram que o tráfico não foi afetado. Além disso, os produtores estão produzindo uma maconha muito mais forte, com alto teor de THC, o que torna a droga ainda mais perigosa.

Desse modo, a ministra da Saúde da Holanda já estuda reclassificar a maconha para o patamar de droga pesada, com muito mais controle. Do ponto de vista prático, as mudanças já começaram. Os estrangeiros não podem mais consumir maconha nos bares, que ficaram restritos aos holandeses e, ainda assim, aqueles que retirarem um documento informando a considção de usuário autorizado, o que equivale a uma carteirinha de maconheiro.

Nos últimos três anos o país vem restringindo e desencorajando o consumo e venda de drogas leves, por razões de saúde e criminalidade, e agora quer limitar o turismo de drogas, especialmente nas cidades situadas perto das fronteiras.

O governo propôs a criação de "passes de maconha" especiais para impedir visitantes de usarem as coffeeshops e restringir o acesso de moradores no país a elas. Alguns analistas prevêem que a medida pode provocar uma queda no número de turistas e nos gastos deles no país. Mas pensemos bem, turismo da maconha? A Holanda tem coisa melhor a oferecer ao mundo, não acham? Com tanta história, arte e cultura! 

Agora uma comissão holandesa concluiu que o haxixe e a maconha vendidos na Holanda têm teor de THC, a substância psicoativa principal, de cerca de 18% e informou à ministra da Saúde que uma concentração de THC superior a 15% coloca a erva em nível semelhante à heroína ou cocaína.

"Eu me preocupo há anos com a concentração de THC, especialmente quando é tão alta. Vamos analisar essa questão seriamente", disse à emissora pública NOS a ministra da Saúde, Edith Schippers. "As consequências, em termos de geração de dependência, são muito mais fortes e graves. Está claro que este é um fator preocupante", disse a ministra à imprensa.

PARTE DE QUADRO ESPECIAL PUBLICADO PELA REVISTA VEJA, EM 2008!

7. Quais foram os resultados obtidos com a maior liberalidade?

Na Holanda, a tolerância à maconha teve sucesso em tirar os consumidores da clandestinidade, mas não surtiu o mesmo efeito sobre o tráfico. Metade dos crimes cometidos no país está ligada aos entorpecentes, e o número de presos triplicou nos últimos dez anos.

Por outro lado, a maior cidade holandesa Amsterdã contava com 10.000 viciados em heroína em 1980, número que caiu para a metade com a liberdade para consumir maconha. Com mais de 1.500 bares vendendo livremente a erva há 25 anos, a Holanda tem números surpreendentes: apenas 5% da população fuma maconha, contra 9% nos Estados Unidos, onde há leis mais rigorosas.

O que se vê, portanto, é que a abordagem mais tolerante tirou do usuário o estigma de marginal e deu a ele mais chances de se recuperar do vício e do crime, mas não conseguiu se afirmar como uma alternativa de efeitos inteiramente seguros.

12. Como está a situação em outros países?

A Suíça também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas. O bairro de Langstrasse, em Zurique, que havia se tornado, sob o aval do governo, território livre para o consumo de drogas, acabou sob o controle do crime organizado. Em 1992, a prefeitura coibiu o uso público de entorpecentes.

BAIRRO CHRISTIANIA

A Dinamarca seguiu o exemplo. Em 2003, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, um bairro de Copenhague ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971, onde a venda de maconha era feita em feiras ao ar livre.

A Grã-Bretanha, depois de muito vai-e-vem, também decidiu voltar a apertar o cerco: no início de 2008, o governo deu início ao processo de endurecimento novamente, devido a um estudo do Advisory Council on the Misuse of Drugs que está prestes a demonstrar, por exemplo, que a maconha prejudica a saúde mental dos consumidores mais do que se imaginava. A droga, então, voltará a pertencer ao grupo dos entorpecentes sujeitos a repressão severa (neste caso, com multa e cinco anos de prisão para o usuário).

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário