O Nacional-Socialista Bashar al-Assad finge que não escuta e não sabe de nada. Ilustração sobre foto do Daily Mail |
Entrevistado pela famosa jornalista Barbara Walters, da ABC, o ditador sírio Bashar al-Assad disse que não é o responsável pela violência que assola o país. Disse que não há ordens para matar e massacrar civis.
E foi mais longe, disse também que se alguém exagerou foram pessoas, não as instituições.
Com isso ele que dizer que não mandou reprimir, em primeiro lugar; não mandou matar, em segundo lugar. E se alguém matou civis, foi por vontade própria, é a dedução.
"Ninguém mandaria matar o próprio povo. Só se um país fosse governado por um maluco", disse Assad a Walters. Talvez ele seja maluco, não é mesmo? Como podem ter morrido quatro mil pessoas e ele não sabe o que está acontecendo?
Sobre as denúncias de entidades de direitos humanos que denunciam a morte de cerca de quatro mil pessoas desde o início da rebelião na Síria, no início deste ano, ele argumenta que perto de 1.100 foram soldados ou apoiadores do governo.
De fato, a rebelião síria não difere muito das dos demais países. Civis começam contestando o governo e pedindo reformas. Em seguida a polícia reprime manifestações. Depois começam a aparecer civis armados. Depois soldados abandonam as tropas para não ter que atirar em civis. Aos pouco vai se formando um quadro de quase guerra civil. Isso é o que está acontecendo na Síria.
Desse modo, é claro que não há mortos apenas do lado dos civis, ou da população. Certamente os grupos agora armados que resistem a Assad também matam soldados e policiais. Há relatos de franco atiradores,de ambos os lados, que atiram indiscriminadamente em pessoas. Esse é um dos princípios da repressão e do terror. Criar o medo generalizado. por parte do governo, para desanimar os revoltosos; por parte dos revoltosos, para deixar a população insegura e jogá-la contra o governo. Isso foi feito aqui no Brasil, nos tempos da ditadura. Muitas autoridades que usufruem altos cargos na república sabem muito bem como essa coisa funciona.
Desse modo, é claro que não há mortos apenas do lado dos civis, ou da população. Certamente os grupos agora armados que resistem a Assad também matam soldados e policiais. Há relatos de franco atiradores,de ambos os lados, que atiram indiscriminadamente em pessoas. Esse é um dos princípios da repressão e do terror. Criar o medo generalizado. por parte do governo, para desanimar os revoltosos; por parte dos revoltosos, para deixar a população insegura e jogá-la contra o governo. Isso foi feito aqui no Brasil, nos tempos da ditadura. Muitas autoridades que usufruem altos cargos na república sabem muito bem como essa coisa funciona.
Não há como Bashar negar que o seu irmão Maher al-Assad, comandante da Guarda Revolucionária e de tropas de elite, cercou Homs com tropas militares e bombardeou a cidade com cerca de 200 tanques. Maher, linha dura,mais novo que Bashar, colocou tropas militares para vencer os rebeldes na base da força bruta.
MAHER LIDERA A REPRESSÃO |
Claro que há gente fomentando a rebelião na Síria, especialmente radicais islâmicos a quem interessa controlar a situação politicamente. E a pergunta é: de onde saem as armas que vão parar nas mãos dos civis. E quem as financia?
A Síria, embora islâmica, é laica na política. E é isso que está por trás da Primavera Árabe. Embora muitos possam querer a democracia, os religiosos querem governos religiosos, com o uso da sharia.
É o que está começando a se verificar no Egito e na Líbia.
Penso que não há mais saída para Bashar, após a dureza da repressão a Liga Árabe está punindo o regime sírio, e além disso a ONU também está pressionando. Bashar al-Assad está com os dias contados.
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