Nunca gostei muito de Itamar Franco. Mas isso não faz muita diferença. Aquela ideia, meio fora do tempo, de querer trazer o Fusca de volta ao mundo foi uma bobagem. Mostrou o seu traço autoritário, meio turrão. Embora pretendesse dar uma força à indústria automobilística.
Mas foi quem criou a chance para que FHC implantasse o Plano Real, a verdadeira salvação do Brasil, com a estabilidade da moeda e a retomada da confiança no próprio país.
Vocês estavam pensando que tudo isso foi obra do falante de Garanhuns? Não foi não. Ele apenas critica aquilo que não criou e depois toma as ideias emprestadas e muda de nome. Quantos exemplos na imprensa...!, e no governo...
Mas Itamar, com aquele topete rebelde, que parecia de nylon implantado, e sua namoradas, com isso tudo, agora é lembrado por algo que não deveria ser motivo de admiração: pela sua honestidade.
É o que se espera de um homem público, não é? Sem denúncias, sem escândalos, sem riqueza inexplicável multiplicada por vinte ou por mil.
Que estranho um país no qual os políticos vão ao velório de um ex-presidente e o elogiam pela sua notória honestidade!
Será que a honestidade anda tão distante assim dos círculos políticos que virou item a ser destacado na vida de alguém?
Sendo assim, gostaria que virasse "cult". Já imaginaram se isso contaminasse tantas raposas velhas que andam por aí? Seria o paraíso aqui na Terra, pois sobraria muito mais dinheiro para obras muito necessárias. Seria pedir demais?
Mas ouvir sobre a honestidade de Itamar ainda passa, pois foi honesto mesmo.
Já imaginaram ir ao velório de alguns que já andam encomendando a passagem de ida e ter que ficar escutando o quanto foram honestos?
Deus me livre!
Mas ouvir sobre a honestidade de Itamar ainda passa, pois foi honesto mesmo.
Já imaginaram ir ao velório de alguns que já andam encomendando a passagem de ida e ter que ficar escutando o quanto foram honestos?
Deus me livre!
Foto: http://douglasadamoski.blogspot.com/
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