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sábado, 23 de julho de 2011

A TRISTE MORTE DE AMY WHINEHOUSE. O MUNDO PERDE MAIS UMA GRANDE ARTISTA PARA AS DROGAS. O vício é cruel, a depressão devasta as almas. Só os defensores das drogas aplaudem.

No dia 19 de junho escrevi um texto sobre a triste situação de Amy Whinehouse, logo após ela ter se apresentado de modo lastimável em Belgrado. Foi obrigada a parar o show e, depois, cancelou os compromissos, voltando para a solidão.

O mundo dos shows é muito bonito para quem vê de fora, mas pode ser devastador para os frágeis artistas, devido às pressões, à correria, aos ensaios.

E se nisso tudo entram altas doses de álcool e outras drogas como maconha e cocaína, heroína e outras porcarias, a pessoa está condenada.

O triste destes tempos é que as coisas são tão rápidas. As imagens nos aproximam dos artistas e parece que os conhecemos. Ilusão.

Acompanhamos o seu crescimento e sucesso. Os apoiamos em seus espetáculos. Mas é profundamente triste ter que acompanhar, a contragosto, o declínio de pessoas como Amy. Que voz maravilhosa. E saber, enfim, de sua morte.

No entanto, as pressões de fora, talvez sua frágil psicologia, a incapacidade de dizer não, de saber parar, ou a impossibilidade... sabe-se lá, a levaram à morte. 
Lembrem-se sempre de uma grande artista e tomem o seu fim como um sinal do que podem fazer as drogas e as conversas moles de traficantes e defensores de uso de droga, como se isso fosse algum tipo de liberdade.

Quem se liberta nas drogas se aprisiona à morte.

Lamento profundamente.

Descanse em paz.

Gutenberg

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É lamentável ver uma artista do calibre de Amy Winehouse apresentar-se em um estado tão miserável num palco, diante de 20 mil pessoas, como aconteceu em Belgrado. Fica evidente o estrago que fazem as drogas com a voz, com a estabilidade emocional, com a memória, com a dignidade e com o auto-respeito. Além do desrespeito para com o público.

Não me interessa, aqui, rastrear a causa original do problemas de Amy; de fato, ela simboliza todos os artistas, especialmente da música, que, de uma forma ou outra, acabam caindo nas drogas e não conseguem mais recuperar-se. Tantos artistas, tão bons como Janis Joplin, Elvis Presley, e outros, cujos nomes lotariam um navio.

A imprensa, especialmente a ligada ao show-businness, com reportagens e documentários relativizando o potencial destrutivo das drogas, como se sair delas fosse tão fácil como entrar, pode ser vista, sim, como um fator negativo sobre a juventude. Fica uma mensagem não clara, não explicitada diretamente, mas que pode ser compreendida assim: fiquei viciado? Basta ir para uma clínica e tudo estará resolvido.

Fica parecendo que há um certo glamour no consumo de drogas, no que se configura um certo tipo de contestação de valores sociais, no andar no desvio, na contra-mão da ordem, na marginalidade. Tudo isso é humano, bastante humano, mas não deixa de ser degradante e triste.   

A vida agitada dos artistas, os ensaios, as agendas lotadas, os vôos, a falta de vínculos afetivos estáveis, tudo isso certamente tem um peso no drama pessoal de cada artista mergulhado nas drogas pesadas e no álcool para solver seus problemas. E pare ser o problema de Ami Winehouse. O que leva uma pessoa a ser expor tanto assim? Morrer ao vivo, lentamente, no palco?

Deve haver, de fato, algo na psicologia individual que leva as pessoas a tentarem encontrar uma saída mais fácil para os problemas apresentados pela vida. Algumas pessoas encontram essa resposta nas religiões, outras nas drogas.

De modo algum estou comparando as religiões às drogas. As religiões, aquelas de verdade, estabelecidas há muito tempo, criam sentido para a vida das pessoas, parecem indicar um caminho. E o caminho das religiões (não estou falando de fanáticos) parece ser algo muito mais construtivo que o caminho das drogas. Claro que a vida não está apenas nessas duas escolhas.

As drogas são a própria degradação. As drogas são o mal. O escritor Paulo Coelho, alucinado na juventude pelas drogas, disse outro dias “as drogas retiram a sua capacidade de decidir”. É verdade. Qual o sentido de entregar o seu juízo, a sua razão, a clareza de sua mente às drogas. Isso é entregar um cheque em branco para a morte.   .

Segundo a imprensa européia, o show de Belgrado foi desastroso, muito diferente do realizado em Londres há uns dias. Amy foi vaiada, interrompeu o show várias vezes, esqueceu letras, brigou com elementos da banda.

Segundo Blake, seu ex-marido, Amy chegou a “morrer” nos braços dele após consumir ecstasy, cocaína, remédio para cavalos, vodca e uísque. Ela havia ficado três dias acordada consumindo drogas sem parar. Blake também disse ser viciado em heroína e crack.

MACONHA

Fico imaginando os reais motivos pelos quais usuários de maconha querem que a venda da droga seja descriminalizada, liberada, assim como seu cultivo. Quase todas as pessoas que chegaram a drogas pesadas, realmente viciantes, do ponto de vista químico, passaram pela maconha.

É de uma estupidez total dizer que a liberação da maconha diminuiria o tráfico. Muita gente continuaria a procurar a droga com traficantes, pois não teria como plantar em casa. Além do mais, os traficantes de cocaína, crack, oxi e outras drogas continuariam existindo e seriam procurados pelos que já não encontram mais satisfação com a maconha.

A liberação da maconha só interessa mesmo aos traficantes.




LOVE IS A LOSING GAME




YOU KNOW I´M NO GOOD




KNOW YOU NOW





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