A cada dia desconfio mais da doença de Chávez, além daquela de ordem moral.
Trata a Igreja da Venezuela a chutes na bunda, e os tontos dos religiosos vão abençoá-lo.
Creio que Cristo não seria tão idiota, e expulsaria Chávez do templo a chicotadas.
Tenho a nítida impressão de que -apesar da doença, de fato- ele anda fazendo um show para o povo simples, cristão, da Venezuela, com a finalidade de reforçar o seu regime arbitrário.
Aqui no Brasil também temos gente assim, aos montes.
Demagogos, ladrões de dinheiro público que sabem da força da crença e da religiosidade popular, então não podem ver santinhos que já vão beijando, como quem beija criancinhas em tempo de eleições. Me enojam.
Chávez joga com coisas profundas, como a esperança, o milagre, o renascimento, a fé. Foi é fazer um estágio de malandragens em Havana com o velho fazendeiro Fidel Castro.
Me parece isso uma malandragem, um cinismo e uma falta de respeito de bom tamanho. Retirou-se quase um mês em Cuba e voltou para "salvar o povo". Na verdade havia sentido que seu regime está ficando meio sem apoio devido aos erros que comete.
Há desabastecimento, inflação de 24% por cento, aumento do custo de vida, aumento da violência urbana, desemprego, insegurança institucional, e êxodo de mais de 1 milhão de venezuelanos que não aguentam mais as perseguições, os desmandos, as fanfarronices e a inoperância do regime que poderá, um dia, levar os venezuelanos a uma guerra civil.
O que o próprio capeta espera quando recebe uma benção? O que esperam sacerdotes quando o abençoam?
Foto: EFE/Venezuela
http://www.elimparcial.es/contenido/87742.html
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