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sexta-feira, 1 de julho de 2011

DOMINIQUE STRAUSS-KAHN. As aventuras de um pirulito endiabrado em terras do Novo Mundo. Ou, de como o pirulito de Kahn encolheu, e o nariz da camareira cresceu.

NAFISSATOU DIALLO, 32 ANOS. MENTIU, MENTIU E MENTIU.
Agora a Promotoria percebe que a moça pode ser uma tremenda golpista em busca de indenizações.
DOMINIQUE STRAUSS-KAHN SEMPRE NEGOU O ESTUPRO.
Ele deve ter feito sexo com ela, ao menos oral, mas ela provavelmente consentiu
já pensando na denúncia para obter ganhos financeiros
(foto Mario Tama, France Presse)

Controlasse  melhor os seus ímpetos, e o seu inquieto pirulito, provavelmente o senhor Dominique Strauss-Kahn, 62 anos, agora ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e então um dos mais cotados candidatos à presidência da França, não estaria metido nessa confusão toda que acompanhamos desde o dia 9 de maio.

O inferno de Dominique começou quando foi preso dentro de um avião, onde estava embarcado para viajar a Paris, e retirado algemado após a denúncia de uma camareira do hotel onde ficara hospedado, em Nova York, Nafissatou Diallo, de 32 anos, de que ele a havia estuprado à força. 

Dominique e seu pirulito inquieto não sabiam bem que os Estados Unidos, nos últimos 30 ou 40 anos, está sendo varrido por uma onda enorme, um verdadeiro tsunami de uma idiotice chamada pensamento politicamente correto, e seu irmão gêmeo, o multiculturalismo. Há ainda um tempero de um pouco de marxismo vagabundo, feminismo de quinta categoria e racismo invertido (os brancos são sempre culpados). 

Strauss-Kahn estava acostumado ao modo de se comportar dos europeus, a quem, mesmo sendo uma figura pública, não é de todo condenável pular a cerca vez ou outra. Tanto que nunca lemos na imprensa destas plagas notícias de que presidentes perderam o cargo por uma escapadinha. Nem mesmo o italiano Berlusconi, um notório sexo-maníaco, caiu ainda, apesar de tantas estrepolias e denúncias, até de que esteve em festinhas com garotas menores.

No corre-corre que são as viagens de negócios e políticas, Strauss-Kahn olhou para aquela negra simpática e sorridente, mais nova que ele 30 anos, camareira do hotel e deve ter pensado "é hoje". Exatamente o que aconteceu ninguém sabe. O fato é que a polícia encontrou marcas de esperma dele na gola da blusa dela.

Antes disso transparecer, pelos exames de laboratório, bastou que a moça procurasse o seu gerente e dissesse: "o senhor do quarto X me estuprou". Bastou a declaração da empregada, mulher, negra, para que o poderoso então presidente do FMI fosse tirado do avião como um bandido internacional. É bom notar que, àquela altura, não havia qualquer indício ou prova que incriminasse o socialista francês.

LUTA DAS MULHERES

Observem que nos dois ou três primeiros dias a mulher tinha nome: Nafissatou Diallo. Depois a imprensa politicamente correta a transformou, simplesmente, em "a camareira imigrante". Ela, por ser mulher, negra, imigrante, perdeu o nome. Passou a ter a identidade protegida.  Então a questão ficou assim: as mulheres contra Strauss-Kahn.

Nos Estados Unidos pós anos 70, a vida de muitas pessoas virou um inferno, especialmente os homens.

Um feminismo meio doentio conseguiu emplacar um sentido de Justiça absolutamente injusto, pois vale apenas a palavra da vítima para azarar a vida de uma pessoa, seja ela culpada ou não.

Parece absurdo? Não é não. Lembram-se do caso da Escola Base, aqui no Brasil? Uma família inteira foi destruída devido a acusações de pedofilia e abusos sexuais contra crianças de uma escola infantil? E era tudo mentira. Como consertar a  vida das verdadeiras vítimas? Nunca mais.

Pois é, após o estrago na vida daquela pessoas quiseram colocar a culpa de tudo nas costas da Imprensa. Mas não foi apenas a imprensa a culpada. Foi o Espírito do Tempo, o Zeitgeist, essa maldição do politicamente correto. O drama da Escola de Base começou a ser montado muito antes.

De fato, as ideias de um igualitarismo que desiguala, pois quer tornar maior o peso da palavra de certas "vítimas", começou a encher os tribunais americanos aos longo de quse duas décadas. Bastava alguém dizer olhou com interesse sexual para mim e já era o fim. Estupro foi se tornando uma ideia elástica e hoje, passar a mão e alguém é estupro. Isso apenas mostra que há algo errado acontecendo.

O senhor ou a senhora chamaria de latrocínio uma tentativa de assalto sem armas em que o ladrão saísse correndo e levando a sua carteira? Pois é, as palavras começam a ser usadas em qualquer circunstância e vão perdendo o sentido, e o crédito. Alguém que tenta um estupro cometeu um crime. Mas se o estupro não houve, foi um crime de tentativa. Nada ocorre antes do fato consumado. 

Mas essa visão, que gradua os delitos tende a ser deixada de lado. Assim, uma mulher olhada por um sujeito com certa volúpia já se transforma em estuprador. É esse pensamento que está fazendo com que, nos Estados Unidos, em muitos estados, um homem evite ficar a sós com uma mulher, por exemplo, em um elevador.

Se for uma maluca ou mal-intencionada, ou ambas as coisas, o sujeito arranjou uma tremenda indenização a pagar se ele inventar que ele olhou com olhar tarado para ela, ou que passou a mão nela, ou que a estuprou. O antigo e bom procedimento da prova está ficando meio fora de moda.

Parece alguns´países islâmicos ao contrário. Lá a palavra do homem vale muito mais que a da mulher. Cá está a ficar ao contrário. Ambos os casos um absurdo. A Justiça só se faz com provas, evidências, indícios, e a ciência pode colaborar muito com a polícia atualmente.

Foi assim que Strauss-Khan foi parar na cadeia.

Primeira hipótese: ele é mesmo um tarado incontrolável, atacou a moça que o desconhecia e denunciou e agora espera uma indenização pelo crime.

Segunda hipótese:  ele é mesmo um tarado mas, no caso da camareira não fez nada sem consentimento dela (a mancha de esperma na gola). Depois do fato consumado ela descobriu quem ele era e resolveu ganhar uns trocos.

Terceira hipótese: ele é mesmo um tarado. Ela não sabia disso. Mas ela sabia que era um cara poderoso e que poderia render uma grana. Fez sexo com ele, ou sexo oral, e depois fez a denúncia, de modo premeditado. Impossível? Não. Pois é exatamente isso que a Polícia de Nova York está começando a achar, uma vez que, depois que foram investigar a moça, perceberam que Kahn poderia ter caído numa armadilha de uma espertalhona.

Esse é o perigo do politicamente correto. Strauss-Kahn foi preso por ser um branco poderoso e ela uma negra empregada de um hotel? Sendo assim a palavra dela vale mais que a dele? Então a justiça não seria mais para ser aplicada a casos envolvendo pessoas, mas idéias. Justiça virou luta de classes ou categorias?

O que a polícia descobriu sobre Nafissatou Daillo, a camareira de 32 anos, foi suficiente para a arrogante promotoria pública de Nova York enfiar a viola no saco. A Corte de Nova York liberou Kahn da prisão domicilar, devolveu a fianças de US$6 milhões, mas ele ainda não pode sair do país.Ainda responde pelo processo.

Mas o que provocou tamanha mudança nos fatos? A realidade vai se impondo. O juízo. A verdade.

Nafissatou, descobriram os investigadores, entrou nos Estados Unidos mentindo sobre ser perseguida política. Não era. Mas isso não nada a ver com estupor, não?

Ocorre que há gravações dela com comparsas com os quais se consultou sobre como tratar das indenizações. Segundo a polícia, desde o início do caso ele recebeu, de vários locais, depósitos num valor de US$100 mil em sua conta. Contratou um advogado para achar "vítimas" de Kahn na França. Nafissatou também disse que tinha um celular, mas tinha cinco linhas secretas. Ela, provavelmente, faz parte de uma rede de traficantes e criminosos, segundo a polícia.

Pode ser que a coisa pare por aí e que Dominique possa voltar para casa limpo. Mas pode ser que a coisa continue e dê mais uma reviravolta. Não seria maluquice imaginar que tudo tivesse sido uma trama bem montada em Paris para inviabilizar a candidatura de Kahn à presidência. Nunca se sabe.

Dominique Strauss-Kahn, parece, foi vítima de uma quadrilha comum de bandidos. Se isso tiver alguma ligação com o palácio presidencial francês (ele seria capaz, segundo pesquisas, de derrotar Sarcozy), então mereceria vencer mesmo as eleições.

Vamos aguardar mais algun dias. Pode ser que tenhamos belas surprêsas ainda.



O QUE FOI ESCOLA BASE

ESCOLA BASE

Entenda o caso da Escola Base

O Globo Online
SÃO PAULO - Em março de 1994, vários órgãos da imprensa publicaram uma série reportagens sobre seis pessoas que estariam envolvidas no abuso sexual de crianças, todas alunas da Escola Base, localizada no bairro da Aclimação, na capital. Os seis acusados eram os donos da escola Ichshiro Shimada e Maria Aparecida Shimada; os funcionários deles, Maurício e Paula Monteiro de Alvarenga; além de um casal de pais, Saulo da Costa Nunes e Mara Cristina França.
De acordo com as denúncias apresentadas pelos pais, Maurício Alvarenga, que trabalhava como perueiro da escola, levava as crianças, no período de aula, para a casa de Nunes e Mara, onde os abusos eram cometidos e filmados. O delegado Edelcio Lemos, sem verificar a veracidade das denúncias e com base em laudos preliminares, divulgou as informações à imprensa.
A divulgação do caso levou à depredação e saque da escola. Os donos da escola chegaram a ser presos. No entanto, o inquérito policial foi arquivado por falta de provas. Não havia qualquer indício de que a denúncia tivesse fundamento.
Com o arquivamento do inquérito, os donos e funcionários da escola acusados de abusos deram início à batalha jurídica por indenizações. Além da empresa 'Folha da Manhã', outros órgãos de imprensa também foram condenados, além do governo do estado de São Paulo. Outros processos de indenização ainda devem ser julgados.














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