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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

RELAÇÕES PÚBLICAS, SUSTENTABILIDADE E MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA


GAIA. Há lugares para as pessoas em Gaia?


Outro dia fui convidado a ouvir uma palestra de um sujeito que prepara uma tese de doutorado sobre “Sustentabilidade e Comunicação” ou algo assim.

Um pesquisador da área de Relações Públicas sobre o qual, ao ouvi-lo falar, fiquei na dúvida se era um agente de Propaganda da Sustentabilidade (Gaia, Pacha-Mama, Aquecimento Global e outros mantras) tentando convencer verdadeiros Relações Públicas a adotarem a tese do Fim do Mundo para nortearem as empresas para as quais trabalham,  ou um Relações Públicas alertando futuros colegas profissionais (falava para universitários numa cidade do interior) a levarem em conta certas informações sobre o Meio Ambiente que as corporações devem, mesmo, levar em conta antes de tomarem certas decisões.

Se um consultor diz a alguém que deve levar em conta certas informações para que sua empresa não seja mal vista pela população, pelo mercado ou pelas autoridades, ótimo.Afinal, hoje em dia administrar a Imagem Corporativa faz parte do negocio.

Se o sujeito tenta me convencer de que tenho que fazer certas coisas apenas  para não desagradar a tal Sociedade Civil, promotores, mídia ativista, então está tratando de outro assunto, aí eu deveria parar e perguntar: de que diabo você está falando?
Geralmente movimentos chamados da Sociedade Civil querem ter o monopólio sobre a informação e a verdade e são meros braços de partidos políticos ou movimentos ideológicos.

Sim, pois o tal pesquisador já havia adotado a idéia de que o modelo empresarial que funciona em todo o mundo está condenado a falir. Não mostrou de onde tirou as informações, ou como aquilo tudo poderia de fato acontecer. Citou até os tsunâmis do Japão, como se terremotos das profundezas ou gigantescos tsunâmis, que sempre ocorream ao longo de milhões de anos, fossem produto da queima de florestas ou do pum das vacas no pasto.  Não me convenceu de que não fosse apenas –mesmo que sem o saber, um pesquisador universitário!!!-um mero agente de ongs globais que vivem às custas de fundações milionárias do primeiro mundo tentando ser a policia do Planeta.

Um pesquisador sério de Meio Ambiente que coloque na bibliografia como forte referência Leonardo Boff não parece bem norteado. Não em termos de sustentabilidade. Claro que Boff é um excelente escritor, mas, como estudioso de clima, oceanografia, e outras questões altamente especializadas desconheço sua especialidade. 

Como agente de um novo mundo possível,  sim, é famoso. E nesse mundo possível não há lugar para mercado, empresas, lucro, coisas do Mal.  Além da Literatura, outra boa especialização de Boff talvez seja a propaganda ideológica. Ele parece não acreditar na Livre Iniciativa, na Propriedade Privada, não compactua certamente com a Escola Austríaca de Economia, e deve admirar as soluções econômicas maravilhosas de Cuba, de Chávez e outros maravilhosos mundos possíveis. Parece bem simpático para com a Teologia da Libertação. Mas isso não depõe contra Boff, mas determina o terreno no qual é especialista. Ou não é especialista.

James Lovelock e a Teoria de Gaia também não me parecem muito consistentes quando se trata de estudar a realidade concreta, física e as séries históricas que desmentem cabalmente as teorias apocalípticas do Aquecimento Global. Lovelock imagina Gaia (A Terra) um ser vivo, etc. Com mais um pouco ele adere às crenças da terra como ser com vontade, uma visão animista e que refere diretamente às seitas que imperam na região dos Andes: Pacha Mama.

Creio que, em 2011, a Ciência deveria estar em um ponto um pouco mais adiantado. Mesmo além da visão holística mística e meio religiosa proposta por Fritjof Kapra (Teia da Vida). Outro bom autor de Literatura.

Assim, a tal palestra me fez pensar sobre o que espera as empresas com relações públicas funcionando muito mais como agentes infiltrados nas corporações do que como conselheiros competentes que queiram fazer mais que proselitismo das ongs do Aquecimento Global.

Num dado momento o pesquisador pergunta ao auditório: Vocês acham que as coisas com o Meio Ambiente vão bem ou vão mal?” Claro que a resposta da maioria (cidadãos leigos expostos à mídia) foi: Vai mal!! É só o que lêem nos ornais e vêem na TV! Mas quem informa e como informa os jornais e a TV?

Assim, no processo manipulatório da comunicação, a resposta da maioria soa, para os próprios que estão no auditório, como uma verdade absoluta. Todos pensamos igual e todos pensamos o certo!!!

De fato, a pergunta correta seria: Pêra aí, como as pessoas chegaram a tais conclusões? Elas estudam isso? Ou elas apenas se encharcam com o conteúdo do noticiário histérico contra o lucro das empresas e a favor das teses do Aquecimento Global?

E o pesquisador, não satisfeito de haver provado sua tese com a resposta óbvia ainda emendou: “Um Relações Públicas deve aconselhar a organização a não lutar contra os fatos, a empresa deve seguir a correnteza do rio”.

A pergunta aí, para esclarecer a questão seria: mas esse rio está seguindo o seu curso natural ou é um rio com o canal retificado pela ideologia?

Se os meios de comunicação apenas repetem as teses de ongueiros comprometidos com a tese do Aquecimentos Global e quetais, e não demonstram  interesse em checar tais fontes de informação com outras fontes que talvez indiquem ocorrer algo diferente, como saberemos a verdade? Ou não há verdade? Claro que há, mas talvez haja muitos interesse em não permitir que as teses do aquecimento são fraudulentas.

A idéia da corrente do rio e as empresas forçadas a segui-la me trouxe, de imediato, o exemplo de Galileu. Pelo que sei, a corrente do rio, naqueles tempos, advogava que a Terra era plana e o próprio centro do Universo.

Me parece que, sabemos hoje, Galileu achava, contra a corrente, que a Terra era redonda e não era o centro do Universo.

E,  leitores, surpresa!, Galileu estava corretíssimo. Aquele rio sereno que conduzia à idéia da terra plana era apenas um rio de ignorância. Assim, acho que um bom e honesto Relações Públicas talvez não seja aquele que oriente a sua organização a seguir apenas a corrente de opinião da época, mas procure a verdade sobre os fatos de que trata, para que a empresa seja construída sobre bases seguras e não sobre a Utopia.

Utopias são prédios sem alicerce. Sob elas existe apenas o erro, a ignorância e a areia movediça.

Gutenberg J. 


Se você ficou cheio de dúvidas sobre essas questões todas, ótimo. O seu verdadeiro conhecimento começará quando você iniciar pesquisas em diversas fontes, especialmente as desprezadas pela mídia ativista, com a coragem de admitir que antes talvez estivesse sendo apenas manipulado.

AGORA LEIAM ESTE TEXTO PUBLICADO NO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO POR BRUNO PONTES.

Se a realidade não segue a tese...

BRUNO PONTES
O ESTADO DE S PAULO

“O aquecimento global não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo”. Quem diz é Luiz Carlos Molion, meteorologista da Universidade Federal de Alagoas e representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial.

Quem fala a seguir é José Carlos Parente de Oliveira, doutor em Física com pós-doutorado em Física da Atmosfera da Universidade Federal do Ceará: “A busca da verdade deve ser o norte da atividade em ciências. Não é isso o que ocorre com o tema aquecimento global. A sociedade está sendo bombardeada por notícias, reportagens na tevê, filmes com a mensagem de que as atividades humanas relacionadas às queimas de combustível fóssil são as culpadas pelo aquecimento da Terra. O grande responsável por esse bombardeio é o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), que é um órgão da ONU“.

A tese do aquecimento global, já desacreditada pelas revelações do Climagate e pelo frio que insiste em se manifestar na Europa e Estados Unidos, só continua a enganar os inocentes debaixo do sol mediante o boicote, efetuado por órgãos de comunicação e corpos científico-governamentais, das provas que demolem a peça alarmista representada pela ONU.

No velho mundo, esse boicote já é norma empresarial. A direção da BBC acaba de determinar oficialmente, em relatório de orientação interna distribuído há poucos dias, que opiniões divergentes da teoria do aquecimento não serão mais ouvidas em seus programas. Porque, diz a BBC, há “consenso científico” nesse assunto. O aquecimento existe sim, é culpa do nosso estilo de vida, e a emissora não precisa mais se preocupar em ouvir quem objete esta verdade inquestionável.

Centenas de estudiosos em todo o mundo, entre eles Richard Lindzen, meteorologista do Massachusetts Institute of Technology, sustentam que a teoria do aquecimento é baseada em pura fraude e que a temperatura do planeta, de fato, vem caindo desde 1998. Existem dados colhidos por satélites para prová-lo, mas, conforme o nosso José Carlos Parente de Oliveira, "esses dados não são aceitos nem utilizados pelo IPCC nos seus documentos". A ONU, assim como a programação da BBC, está fechada ao debate franco, por uma razão simples e há tempos escancarada: aquecimento global não é ciência, é ideologia fanática com objetivos políticos e econômicos.

Texto extraído do blog de Bruno Pontes:


IMAGEM EXTRAÍDA DO BLOG MEDIEVALLEGENDS:

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