E POR QUE NÃO UM GENERAL NO CONCÍLIO DO VATICANO?
Vania L. Cintra No convite para as solenidades militares em comemoração ao dia 25 de agosto, aniversário de Caxias, a realizarem-se nas dependências de um certo Quartel do Exército, as palavras "dia" e "soldado" foram impressas com letra minúscula. O Oficial que comigo comentou isso não se demonstrava exatamente surpreso. Talvez eu também já não devesse me espantar. Porque estou acompanhando, e, isso sim me deixa estupefata, a "importante" discussão que se abriu entre os Oficiais militares das três Armas nobres, discussão orquestrada, como sempre pelos "grandes" jornalistas especialistas em fofocas e em tudo mais e mais um pouco, a respeito de qual político seria pior ou melhor que o já escolhido pela Presidência para ocupar o Ministério da Defesa.
Trocou-se um seis por uma meia-dúzia. E daí? Com a ("auto" ou não) defenestração de Nelson Jobim do Ministério da Defesa, para que, exatamente, deveriam os militares estar discutindo o nome do civil que o poderia substituir? Moreira Franco, Aldo, Amorim, Genoíno... uma mulher... (e por que não uma mulher? Juro que cheguei a imaginar que Dona Rousseff aproveitaria a oportunidade e indicaria mais uma dona-de-casa que bem administrasse um orçamento doméstico...) discutir esses e outros tantos nomes a troco de quê? Por quê? Porque quanto pior for melhor será? Para quem? Era só o que nos faltava!
Alguns ainda exclamam, ao saber da indicação de Amorim: é o fim! Não, isso não é o fim simplesmente porque o fim já ocorreu bem antes, faz tempo, um bocado de tempo já. Tudo se quebrou ao ser considerado "obsoleto" e foi jogado em um depósito de ferro velho, onde cada peça foi sendo carcomida pela oxidação em um longo período de mau tempo que ainda estamos atravessando. Só que ninguém percebeu, nem viu, nem ouviu. E todo mundo foi empurrando os cacos que sobraram aqui e ali para debaixo do tapete para que ninguém, mesmo, percebesse. Tudo o que agora ocorre é apenas decorrência do fim de tudo. E para, dessa cacaria toda, tentar montar alguma coisa que preste ou que nos seja útil seria preciso usar, mais que muita graxa, muita "solda", se aqui me permitem um trocadilho absolutamente sem graça.
Se aquela discussão a respeito do nome do civil melhor ou pior aos interesses militares (e quais são os interesses militares?) ficasse borbulhando apenas no caldeirão em que se cozinha a "carreira" já dada nos militares por jornalistas e políticos "de carreira", ainda dava para entender. Isso tudo agita os ânimos, parece até que está acontecendo alguma coisa que deva ser noticiada e discutida com estardalhaço. Mas essa discussão boboca contagiou muitos militares, inclusive os mais sérios, capacitados e conseqüentes.
Trocou-se um seis por uma meia-dúzia. E daí? Com a ("auto" ou não) defenestração de Nelson Jobim do Ministério da Defesa, para que, exatamente, deveriam os militares estar discutindo o nome do civil que o poderia substituir? Moreira Franco, Aldo, Amorim, Genoíno... uma mulher... (e por que não uma mulher? Juro que cheguei a imaginar que Dona Rousseff aproveitaria a oportunidade e indicaria mais uma dona-de-casa que bem administrasse um orçamento doméstico...) discutir esses e outros tantos nomes a troco de quê? Por quê? Porque quanto pior for melhor será? Para quem? Era só o que nos faltava!
Alguns ainda exclamam, ao saber da indicação de Amorim: é o fim! Não, isso não é o fim simplesmente porque o fim já ocorreu bem antes, faz tempo, um bocado de tempo já. Tudo se quebrou ao ser considerado "obsoleto" e foi jogado em um depósito de ferro velho, onde cada peça foi sendo carcomida pela oxidação em um longo período de mau tempo que ainda estamos atravessando. Só que ninguém percebeu, nem viu, nem ouviu. E todo mundo foi empurrando os cacos que sobraram aqui e ali para debaixo do tapete para que ninguém, mesmo, percebesse. Tudo o que agora ocorre é apenas decorrência do fim de tudo. E para, dessa cacaria toda, tentar montar alguma coisa que preste ou que nos seja útil seria preciso usar, mais que muita graxa, muita "solda", se aqui me permitem um trocadilho absolutamente sem graça.
Se aquela discussão a respeito do nome do civil melhor ou pior aos interesses militares (e quais são os interesses militares?) ficasse borbulhando apenas no caldeirão em que se cozinha a "carreira" já dada nos militares por jornalistas e políticos "de carreira", ainda dava para entender. Isso tudo agita os ânimos, parece até que está acontecendo alguma coisa que deva ser noticiada e discutida com estardalhaço. Mas essa discussão boboca contagiou muitos militares, inclusive os mais sérios, capacitados e conseqüentes.
E vem apenas mais oferecendo argumentos e mais solidificando o discurso dos civis que vêem os militares como se vissem vampiros ao meio-dia – os que querem caracterizá-los como incivilizados e imbecis – mas também serve a alguns militares cretinos e incompetentes – que existem, sim, não duvidem! – que bem sabem, apesar de serem cretinos, que são incompetentes, e, por isso mesmo, não se respeitam, não respeitam suas carreiras e sua missão, não respeitam a sua própria inteligência porque não a encontram, nem reconhecem ou respeitam a inteligência de militar algum, e só querem mesmo é faturar seus proventos ao fim do mês ou talvez uma viagenzinha aqui ou ali a pretexto de "aperfeiçoarem-se" (razão por que a Reunião do Alto Comando dedicou recentemente espaço a esse importante item em sua pauta). Estão nas FFAA por "expediente", arrumaram uma "boquinha" durante um tempo, até sua merecida "aposentadoria".
A idéia da criação do Ministério da Defesa, dadas as circunstâncias sob as quais vicejou em nosso País, é, por si mesma, o triunfo dos "políticos" – quando não somente a submissão irrefletida aos ditames supranacionais – e impôs-se em processo que, por si mesmo, desmoralizou as FFAA, desmoralizando e, por fim, extinguindo o EMFA em suas funções, e liquidando a idéia de uma Política do Estado ao implodir os Ministérios militares.
A idéia da criação do Ministério da Defesa, dadas as circunstâncias sob as quais vicejou em nosso País, é, por si mesma, o triunfo dos "políticos" – quando não somente a submissão irrefletida aos ditames supranacionais – e impôs-se em processo que, por si mesmo, desmoralizou as FFAA, desmoralizando e, por fim, extinguindo o EMFA em suas funções, e liquidando a idéia de uma Política do Estado ao implodir os Ministérios militares.
Temos agora Políticas de Governo, e nada mais. Mesmo assim, por ser um cargo definido como superior ao dos Comandantes das Armas, não poderá haver qualquer civil melhor ou pior que qualquer outro civil que possa assumir o cargo de Ministro da Defesa. Porque não há argumento capaz de explicar por que cargas d'água deva um civil – e somente um civil – ocupar esse cargo.
Muito menos terá cabimento o argumento de que teria havido um "acordo" tácito entre civis e militares no sentido de que a Defesa não deveria ser entregue a um Ministro militar porque este "privilegiaria o uso da força", nem a um diplomata porque este privilegiaria "a recusa, por princípio, do mesmo uso da força". Só quem não tenha a mais mínima noção do que seja e de a que serve a Diplomacia, nem tenha noção da história diplomática, não só a nossa como a de todos os Estados, no mundo inteiro, poderia supor existir, sugerir ou fazer tal acordo em qualquer tempo e lugar. Tal "acordo" não vale sequer como hipótese.
Muito menos terá cabimento o argumento de que teria havido um "acordo" tácito entre civis e militares no sentido de que a Defesa não deveria ser entregue a um Ministro militar porque este "privilegiaria o uso da força", nem a um diplomata porque este privilegiaria "a recusa, por princípio, do mesmo uso da força". Só quem não tenha a mais mínima noção do que seja e de a que serve a Diplomacia, nem tenha noção da história diplomática, não só a nossa como a de todos os Estados, no mundo inteiro, poderia supor existir, sugerir ou fazer tal acordo em qualquer tempo e lugar. Tal "acordo" não vale sequer como hipótese.
Além de que, por esse raciocínio, qualquer civil, tivesse a formação que tivesse, desde que não a de um diplomata, estaria em condições de "resolver" os problemas de Defesa. E a discussão de seu nome seria inútil, uma vez que dependeria apenas da preferência pessoal do Governante (que alguns afirmam ser "soberano"), nada mais, entre os que pudessem ser "mais cuidadosos com as palavras".
Armas e Diplomacia não são instrumentos de Mercado, em que só valem a barganha e a capacidade de barganhar – Armas e Diplomacia são instrumentos de Estado. Ou andam juntas, lado a lado, harmoniosamente, buscando os mesmos objetivos – os de Estado – pelos mesmos meios, ou seus Ministérios, o das Relações Exteriores e, hoje, o chamado da Defesa, serão não mais que possibilidades a que títulos honoríficos e pequenos poderes sejam conferidos a indivíduos quaisquer em um Estado que não tenha qualquer expectativa de impor-se e impor seus interesses entre os demais Estados Nacionais. Em um Estado de faz-de-conta. Porque um Estado não é exatamente uma barraca instalada em feira-livre.
Essa discussão a respeito dos nomes dos melhores ou piores fulanos a ocupar o Ministério da Defesa não será importante, pois, nem mesmo inócua será – vem-nos sendo, desde que foi permitida, sempre muito nociva. Porque esses nomes se nos oferecem a partir de um crisol que apenas contém materiais inadequados a produzir qualquer liga forte. A fumaça poluída que dessa discussão se levanta mais avilta os militares, mais os desarticula, mais alimenta o processo de transformá-los em "entulho autoritário", portanto, em algo que nos é, de fato, desnecessário, e não nos leva a lugar algum.
Armas e Diplomacia não são instrumentos de Mercado, em que só valem a barganha e a capacidade de barganhar – Armas e Diplomacia são instrumentos de Estado. Ou andam juntas, lado a lado, harmoniosamente, buscando os mesmos objetivos – os de Estado – pelos mesmos meios, ou seus Ministérios, o das Relações Exteriores e, hoje, o chamado da Defesa, serão não mais que possibilidades a que títulos honoríficos e pequenos poderes sejam conferidos a indivíduos quaisquer em um Estado que não tenha qualquer expectativa de impor-se e impor seus interesses entre os demais Estados Nacionais. Em um Estado de faz-de-conta. Porque um Estado não é exatamente uma barraca instalada em feira-livre.
Essa discussão a respeito dos nomes dos melhores ou piores fulanos a ocupar o Ministério da Defesa não será importante, pois, nem mesmo inócua será – vem-nos sendo, desde que foi permitida, sempre muito nociva. Porque esses nomes se nos oferecem a partir de um crisol que apenas contém materiais inadequados a produzir qualquer liga forte. A fumaça poluída que dessa discussão se levanta mais avilta os militares, mais os desarticula, mais alimenta o processo de transformá-los em "entulho autoritário", portanto, em algo que nos é, de fato, desnecessário, e não nos leva a lugar algum.
Se quisermos ter uma idéia do que vem a ser essa brincadeira de Ministério da Defesa nas mãos de juristas, filósofos, pacifistas, versejadores ou o que os valha e não quisermos usar a expressão "raposa cuidando do galinheiro" por considerarmos chula, bastará imaginar, raciocinando com um modelo ao revés, a confusão que se faria caso um General fosse designado pelo Papa a ocupar uma cadeira no Concílio do Vaticano e a decidir, entre Bispos e Cardeais, quais providências deveriam ser tomadas no sentido de promover a paz definitiva entre cristãos e não-cristãos.
Nem se fantasiando de São Pedro esse General convenceria os fiéis à Santa Madre ou o resto do mundo de que ele era um iluminado e, ali, estava no lugar adequado. Muito menos os convenceria de que o Vaticano não estivesse pensando em desferir uma nova "cruzada contra os infiéis". E procurando se armar. No entanto, que tremendo sucesso fez Jobim na passarela desfilando com seu modelito camuflado...! Como? Por quê?
Imagino que não esteja exatamente falando sozinha no deserto, porque não me é possível imaginar que não mais haja nas FFAA um único General, um único Almirante, um único Brigadeiro capacitado a assumir o nosso Ministério da Defesa, que não haja um único sujeito minimamente lúcido e probo na Ativa, no pico da hierarquia, que saiba o que é contornar os obstáculos da pequena política, comandar batalhas diárias enfrentando todo tipo de adversidades, e ter que dar a cara a tapa frente à tropa quando porventura erre em suas táticas e lhe cause danos ou baixas desnecessárias; nem me é possível conceber que não haja pelo menos meia-tropa que não consiga compreender que o cargo de Comando desse Ministério é um cargo vital ao Estado, que deve escapar das futricas dos salões dos Governos, portanto, não pode ser entregue a um qualquer civil "de carreira".
Imagino que não esteja exatamente falando sozinha no deserto, porque não me é possível imaginar que não mais haja nas FFAA um único General, um único Almirante, um único Brigadeiro capacitado a assumir o nosso Ministério da Defesa, que não haja um único sujeito minimamente lúcido e probo na Ativa, no pico da hierarquia, que saiba o que é contornar os obstáculos da pequena política, comandar batalhas diárias enfrentando todo tipo de adversidades, e ter que dar a cara a tapa frente à tropa quando porventura erre em suas táticas e lhe cause danos ou baixas desnecessárias; nem me é possível conceber que não haja pelo menos meia-tropa que não consiga compreender que o cargo de Comando desse Ministério é um cargo vital ao Estado, que deve escapar das futricas dos salões dos Governos, portanto, não pode ser entregue a um qualquer civil "de carreira".
Não nos basta resumir idéias afirmando que "ideologia, não!" Ideologia sim! Pois negando-se à população nacional o direito e o dever de pensar em valores nacionais, de projetar o que deve o Brasil fazer estando em confronto com seus pares, este nosso País só encolhe, manifestando já sérias tendências a desaparecer ao ser devorado por si mesmo. E que é isso senão ideologia? Se acaso uma ideologia for motivo de vergonha para alguém, esse alguém que assuma uma outra, pois, a qualquer mortal, é impossível reconhecer-se e reconhecer o ambiente que o cerca sem recurso a qualquer ideologia.
Aliás, creio mesmo que nem um anjo ou um super-homem conseguiria fazer isso. E os Oficiais Superiores estudaram tanto, afinal, para quê? Para concorrer a prebendas, assumir cargos, em empresas públicas ou em órgãos-chave de quaisquer Ministérios, tal como é o DNIT, que civis não estivessem à altura de assumir, e para agradecer à Presidência a oportunidade de arriscar-se a se queimar ou a mais queimar a Corporação e mesmo a Instituição, uma vez que, nesses cargos, deverão submeter-se aos interesses e aos caprichos governamentais? Ou para oferecer seus serviços à empresa privada?
A população nacional tem muito o que exigir de um Oficial militar, sempre teve, e pode e deve exigir – afinal é ela quem paga por seu preparo profissional – mas não pode exigir o que hoje lhe vem sendo exigido: que se submeta aos "políticos". Exige-o porque é ignorante, porque crê no que lhe dizem os "líderes" de curta e torta ambição. E enquanto a discussão de qual o melhor ou o pior nome civil para o Ministério da Defesa continuar a ser levantada a cada queda de um Ministro que se impõe sobre os militares, com toda a descontinuidade de planos, projetos e prazos que a sua substituição acarreta, visto que nenhum desses Ministros é oriundo do Corpo diretamente neles interessado, ela apenas visa a sufocar, a matar asfixiada e a soterrar uma outra discussão que, essa, sim, é fundamental – a que deveria estar rolando acaloradamente a respeito da capacitação específica para a pasta.
Por outro lado, enquanto a discussão sobre essa capacitação específica para o cargo de responsável pela Defesa e Segurança do Estado não se fizer, enquanto os Oficiais militares não exigirem que "seu" Ministério se volte apenas às Armas e ao que as Armas devem e podem fazer, que é cuidar realmente da Defesa do Estado e de sua Segurança (mas alguém mais lá ainda sabe que vem a ser isso?), sem se preocupar com alegorias, sambas-enredos ou com demonstrar jogo de cintura aos turistas, enquanto permitirmos, todos nós, que esse Ministério seja apenas mais um entre as dezenas e dezenas de Ministérios civis criados de acordo com o movimento das marés e sirva apenas para que quem for indicado Ministro adicione títulos indevidos ao seu currículo pessoal e intransferível, para absorver burocratas de outros Ministérios, que estejam sem função e sejam colocados à disposição, ou para que estudantezinhos deslumbrados e desinformados usem suas bolsas de estudo e componham suas tesezinhas de Mestrado ou Doutorado conforme as "novas regras do novo mundo globalizado" determinam, ninguém respeitará o Dia do Soldado.
A população nacional tem muito o que exigir de um Oficial militar, sempre teve, e pode e deve exigir – afinal é ela quem paga por seu preparo profissional – mas não pode exigir o que hoje lhe vem sendo exigido: que se submeta aos "políticos". Exige-o porque é ignorante, porque crê no que lhe dizem os "líderes" de curta e torta ambição. E enquanto a discussão de qual o melhor ou o pior nome civil para o Ministério da Defesa continuar a ser levantada a cada queda de um Ministro que se impõe sobre os militares, com toda a descontinuidade de planos, projetos e prazos que a sua substituição acarreta, visto que nenhum desses Ministros é oriundo do Corpo diretamente neles interessado, ela apenas visa a sufocar, a matar asfixiada e a soterrar uma outra discussão que, essa, sim, é fundamental – a que deveria estar rolando acaloradamente a respeito da capacitação específica para a pasta.
Por outro lado, enquanto a discussão sobre essa capacitação específica para o cargo de responsável pela Defesa e Segurança do Estado não se fizer, enquanto os Oficiais militares não exigirem que "seu" Ministério se volte apenas às Armas e ao que as Armas devem e podem fazer, que é cuidar realmente da Defesa do Estado e de sua Segurança (mas alguém mais lá ainda sabe que vem a ser isso?), sem se preocupar com alegorias, sambas-enredos ou com demonstrar jogo de cintura aos turistas, enquanto permitirmos, todos nós, que esse Ministério seja apenas mais um entre as dezenas e dezenas de Ministérios civis criados de acordo com o movimento das marés e sirva apenas para que quem for indicado Ministro adicione títulos indevidos ao seu currículo pessoal e intransferível, para absorver burocratas de outros Ministérios, que estejam sem função e sejam colocados à disposição, ou para que estudantezinhos deslumbrados e desinformados usem suas bolsas de estudo e componham suas tesezinhas de Mestrado ou Doutorado conforme as "novas regras do novo mundo globalizado" determinam, ninguém respeitará o Dia do Soldado.
Simplesmente porque, embora no mundo inteiro os Soldados estejam fazendo o que Soldados devem fazer, contando com o respeito e o apoio da população consciente de quem é, em nosso País não se vêem mais Soldados a respeitar, e os que se fantasiam de Soldados e se colocam à porta das Catedrais da Esplanada dos Ministérios em Brasília mendigando alguma atenção continuarão sendo vistos por todos, aqui e no mundo inteiro, inclusive por eles próprios, como, literalmente, um zero à esquerda.
E o Brasil continuará marchando unido, em acelerado, para trás. Mesmo que ninguém perceba.
E o Brasil continuará marchando unido, em acelerado, para trás. Mesmo que ninguém perceba.
Vania Leal Cintra é socióloga, Bacharelada e Licenciada Plena pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP, especializada em Docência no Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP, possui Mestrado em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo – USP e Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. Vania também é editora do site "MINHA TRINCHEIRA".
E-mail: mailto: minhatrincheira@uol.com.br
E-mail: mailto: minhatrincheira@uol.com.br
Publicado no site ""MINHA TRINCHEIRA".
Sábado, 06 de agosto de 2011.
Texto reproduzido do blogo BOOTLEAD:http://bootlead.blogspot.com/2011/08/um-megaloblasto-no-md-ministerio-da.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Bootlead+%28BOOTLEAD%29
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