O advogado escolhido por Anders Breivik, o autor do massacre da Noruega, tem dito que seu cliente é, aparentemente, um louco. Um doido varrido.
Muita gente acredita que não, que ele é um dos elos de uma articulação mundial da Direita, etc... Direitista ele parece ser. Contudo, a cada dia as exigências do que se crê um cavaleiro templário parecem mais absurdas.
Na primeira audiência quis comparecer perante o juiz de uniforme militar. O juiz disse não.
Também queria audiência aberta à imprensa. O juiz disse não, para não lhe dar uma tribuna e um magafone.
Agora pede, exige, melhor dizendo, algumas coisas em troca das revelações que a polícia gostaria de ter: afinal, é um cavaleiro solitário, um justiceiro, ou tem mesmo ligações com algum grupo ou células de terrorismo?
Sabem o que ele quer para contar isso à Polícia e à Justiça?:
1. ser promovido a oficial militar.
2. a renúncia de todo o governo norueguês.
3. ser examinado por um psiquiatra japonês. Para Breivik, um japonês saberá entender a noção de honra de um guerreiro!
Breivik é um louco ou não?
De qualquer forma, louco ou não, ainda acho que o multiculturalismo (que ele critica duramente) está acabando com a tranquilidade européia e será um ácido corrosivo à civilização ocidental.
Eu não me chamo Breivik
Não quero uniforme militar.
E não quero a renúncia do governo (o da Noruega, é claro, sobre o do Brasil, diante das notícias que temos lido todos dos dias já não tenho tanta certeza assim).
E creio não precisar de psiquiatra algum.
E vocês?
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