O homem que em pouco mais de 15 segundos chegou à fama (lembrando de Andy Warhol) de forma inusitada, pois para isso quase matou algumas pessoas, destruiu diversos carros e provocou o caos em São Paulo, ainda está desaparecido.
Após largar um dos veículos que roubou durante o trajeto de 25 quilômetros de sua curta e tensa aventura perto da ponte do Limão, Goldfarb desapareceu. Alguma pessoas chegaram a dizer que ele teria pulado no rio Tietê. Mas ninguém sabe ao certo. Também ninguém encontrou, ainda, um corpo flutuando no rio ou enroscado à sua margem.
Mistério total. O seu advogado Nicolau Aun Junior, logo que Goldfarb foi identificado pela placa de seu Corolla, tem reafirmado que o artista e administrador é um bom rapaz, de família rica, que morou em um kibutz em Israel, que sabe atirar, que gosta de cães (tem dez em sua casa no condomínio de Cotia).
A sua namorada, estudante de psicologia, Luciane Rodrigues, disse à Folha de São Paulo que Goldfarb é formado em administração pela PUC-SP e em artes cênicas (novamente me lembro do filme Falling Down, Michael Douglas – Dia de fúria).
Segundo a moça, ele é um sujeito centradíssimo, embora um pouco arredio aos parentes. “Fala não sei quantas línguas”. À TV ela disse que embora namorassem há uns quatro anos, dormiam em quartos separados. Ela não sabia de armas em casa, e nem que ele soubesse manejá-las. A policia encontrou na casa apenas uma espingarda de pressão.
Alguns especialistas especularam sobre o que teria provocado tal comportamento em Goldfarb: surto psicótico? pressões do trabalho? desavenças pessoais?
Até agora a policia, de fato, não tem explicações.
Talvez em mais dois ou três dias ele reapareça ferido, cansado, assustado, esquecido, sujo pelo pó das ruas.
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