Está me faltando tempo para escrever sobre alguns acontecimentos importantes. Um deles o caso do Pinheirinho, aquele em que a esquerda, infiltrada na invasão, pretendeu jogar o povo de S. J dos Campos contra o Governo do Estado e contra a Polícia Militar que cumpria uma ordem de reintegração de posse.
A reintegração de posse, que foi até muito tranquila, considerando-se a quantidade de gente que ocupava a área, mais de 3 mil pessoas, foi criticada de modo absurdo pelo PT e pelo pessoal do PSTU. Inclusive a presidente Dilma chamou a ação de abominável. durante meses o Governo federal nada fez pelos invasores. O terreno poderia ter sido desapropriado pela União.
É curioso como a esquerda trabalha com dois pesos e duas medidas. Pinheirinho é uma área particular invadida e que está sub-judice na medida em que deverá ser utilizada para obter recursos (por leilão) para pagamento de dívidas trabalhistas e de credores de Naji Nahas. A área não é mais de Nahas.
Assim, criar um tumulto em São Paulo, com repercussão até na Cidade de São Paulo, com manifestações contra Kassab (Pinheirinho é em São José dos Campos!!!) é tudo política vagabunda, para desgastar o governo paulista e o prefeito, e para facilitar o caminho traçado para Haddad, o candidato petista.
Acompanhando o caso, cheguei ao que foi postado por Reinaldo Azevedo (que reproduzo a seguir), e considero que a edição que ele fez sobre o Pinheirinho e os episódios envolvendo as policias militares do Piauí e Bahia perfeita.
Em São Paulo havia nítido interesse em tumultuar a ação da Polícia que cumpria ordem judicial para a reintegração da área (basta ver as fotos de dias atrás sobre a milícia montada no Pinheirinho para o confronto com a PM (o que acabou não acontecendo). A imprensa paulista, sempre contra o governo do Estado, nunca a favor de cobrir os fatos de modo correto, criou uma batalha onde nada aconteceu.
Azevedo mostrou que supostos mortos inventados pela imprensa ou pela militância partidária não existiram, mas que os boatos e mentiras ficaram sendo alimentados pela imprensa, e fez mais, abordou dois episódios ocorridos no Piauí e na Bahia, em que duas pessoas ficaram cegas de um olho após grupos entrarem em atrito com a polícia militar daqueles estados, governados pelo PT.
No Piauí um estudante da Univ. Federal e na Bahia uma cozinheira. Azevedo argumenta que se os casos tivessem acontecido em São Paulo as manchetes da imprensa e a participação de políticos, intelectuais e autoridades teria sido diferente. Como os casos ocorreram em estados governados pelo PT (no Piauí também o PSB) a imprensa nem deu muito destaque aos casos. Cego bom é cego paulista, melhor ainda se tiver sido cegado pela PM paulista, não é?
Há também o despejo mandado fazer no Distrito Federal (governo PT) de 450 famílias de uma área pública invadida. A polícia militar (450 homens armados) foi convocada, sem ordem judicial alguma, para botar os invasores para fora na marra. Imaginem se isso tivesse acontecido em São Paulo.
POLÍCIA DESALOJA SEM-CASAS (450 FAMÍLIAS) EM BRASÍLIA (PT). SEM COMENTÁRIOS DA IMPRENSA |
Paulistas e paulistanos, leiam com atenção o que os jornais de São Paulo escrevem (nos sites de informações jornalísticas também), pois a campanha 2012 já começou, e o nível está abaixo de rodapé, no interior diriam cruamente: "abaixo do nível de cú de cobra".
Do capítulo “aulas de bom e de mau jornalismos” - Polícia Militar do PT deixa mais uma pessoa cega de um olho, agora uma cozinheira da Bahia
Vejam esta foto.
Essa mulher estava num show do Olodum, no Pelourinho, em Salvador, no dia 22. Houve lá uma confusão, a Polícia Militar interveio, ela foi agredida por policiais e ficou cega do olho esquerdo. A Bahia é governada pelo figurão petista Jaques Wagner.
Agora vejam lá o meu título. É claro que estou forçando a barra. Estou imitando o mau jornalismo que os petistas fariam se isso tivesse acontecido em São Paulo.
Até agora, Maria do Rosário não falou nada!
Até agora, Gilberto Carvalho não falou nada!
Até agora, Dilma Rousseff não falou nada.
Até agora, Gilberto Carvalho não falou nada!
Até agora, Dilma Rousseff não falou nada.
O tal Paulo Maldos e seu anel de tucum também vão ficar fora dessa história.
Em menos de um mês, é a segunda vez que a Polícia Militar sob o comando de progressistas deixa uma pessoa cega. A outra vítima é o estudante Hudson Silva, da Universidade Federal do Piauí, num protesto contra a elevação da tarifa dos ônibus em Teresina. O estado é governado pelo PSB e pelo PT.
Também no caso de Hudson, Maria do Rosário havia se calado.
Também no caso de Hudson, Gilberto Carvalho havia se calado.
Também no caso de Hudson, Dilma Rousseff havia se calado.
Também no caso de Hudson, Gilberto Carvalho havia se calado.
Também no caso de Hudson, Dilma Rousseff havia se calado.
Não conheço as circunstâncias de uma ocorrência e de outra. Lamento as conseqüências. Mas é preciso responsabilidade.
O que eu sei?Fosse em São Paulo, as duas ocorrências seriam destaque em todos os telejornais. Como se deram em estados governados por companheiros, não se diz uma vírgula.
Fosse em São Paulo, Fábio Konder Comparato, Márcio Sotello Felippe e Sérgio Salomão Shecaira já teriam redigido uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Não é a defesa dos direitos humanos que torna toda essa gente asquerosa, mas a defesa seletiva. Vai ver que os cegados pelas polícias dos “companheiros” o foram por bons motivos.
Imaginem uma ocorrência como essa no Pinheirinho… Graças a Deus, não aconteceu!
TEXTO REPRODUZIDO DO BLOG DE REINALDO AZEVEDO:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/do-capitulo-“aulas-de-bom-e-de-mau-jornalismos”-policia-militar-do-pt-deixa-mais-uma-pessoa-cega-de-um-olho-agora-uma-cozinheira-da-bahia/
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