Este blog entra na Rede da Legalidade e publica o apelo de Reinaldo Azevedo
(Atualização no final - 13/01/2012)
Exploração dos desgraçados - Defensores cercam rua, armam tenda e tentam, na pratica, recriar a cracolândia com um grupo de viciados, que estão consumindo crack; uma das defensoras levava no bolso convite para churrasco no local
Nunca antes na história destepaiz, como diria aquele, na história de São Paulo e, quero crer, na história de qualquer outro pais, aconteceu algo como o que está em curso, neste momento, na região conhecida como cracolândia.
Defensores públicos, ACREDITEM, liderados por Carlos Weis, SIMPLESMENTE FECHARAM A RUA HELVETIA, que compõe o quadrilátero da morte, e, apoiados por viciados, impedem a ação da polícia. E o fazem, dizem eles, em nome do “direito de ir e vir”.
DO BOLSO DE UMA DAS DEFENSORAS, HÁ O TESTEMUNHO OCULAR DE ALGUÉM QUE ESTAVA LÁ, CAIU UM CONVITE PARA A TAL “CHURRASCADA” ANUNCIADA POR UM GRUPO QUE PEDE A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS.
Os defensores querem criar um confronto físico com a polícia. Atenção! Eles não têm o direito de fazer isso; essa ação não está entre as suas prerrogativas. Se a PM agir, sairão gritando aos quatro ventos que o Estado de São Paulo está reprimindo os defensores públicos. Pior: parte da imprensa vai vocalizar essa denúncia estúpida.
Qual é a conseqüência prática da ação dos defensores? Ora, eles estão simplesmente recriando a Cracolândia. Pergunto: vão impedir também o tráfico de drogas do local? Se os consumidores estão ali reunidos, a tarefa dos vendedores será facilitada. Os defensores revistarão todas as pessoas que por ali perambulam para saber se levam consigo a droga para vender? Não! Tanto é assim que, atenção, uma tenda foi armada na rua. Debaixo dela, neste momento, há uns 80 viciados consumindo a droga!
Estamos diante de um acinte e de uma óbvia transgressão legal e constitucional. Um defensor não tem o direito de criar obstáculos à ação legal da polícia. Mais: isso que estão chamando de “direito de ir e vir” de traficantes e viciados, corresponde à cassação do direito de ir e vir de quem não é nem traficante nem viciado.
É preciso deixar claro à população de São Paulo quem quer o quê na cracolândia. E, evidentemente, é preciso apelar à Justiça para que estes senhores sejam processados por abuso de poder.
Denuncie este escárnio!
A Defensoria se tornou o braço de um partido político, o PT, que comanda, de Brasília, a resistência à ação correta da polícia.
Atenção, governador Alckmin! Já que o senhor não pode convocar uma rede estadual de TV, reaja de maneira inusitada ao inusitado: vá à televisão, em anúncio pago se preciso, e denuncie a impostura e a violência promovidas neste momento em São Paulo.
Converse com a população do seu estado. Eu tenho a certeza de que a esmagadora maioria apóia a democracia, a Constituição Estadual e a Constituição Federal. E não hesite em recorrer à Justiça para punir os que promovem a baderna e a crime.
Leitores, entrem na Rede da Legalidade!
POR REINALDO AZEVEDO:
A ação dos defensores, ao recriar a cracolândia, condena os viciados à desgraça e, é forçoso admitir, facilita a vida dos traficantes.ATUALIZAÇÃO:
Do blog do Reinaldo Azevedo:
13/01/2012
às 6:05Alckmin avisou a defensores que legalidade democrática seria mantida, e eles desarmaram o circo asqueroso montado na cracolândia
A delinqüência intelectual e política atingiu alturas inéditas ontem em São Paulo, como noticiei aqui. Alguns defensores públicos, REGIAMENTE PAGOS COM O DINHEIRO DOS PAULISTAS, LIDERADOS POR CARLOS WEIS, decidiram fechar uma das ruas da Cracolândia, a Helvetia, para, como diziam, garantir o direito de ir e vir dos viciados em crack. Uma tenda chegou a ser armada no local, sob a qual se abrigaram umas oitenta pessoas. Atenção! No mesmo ambiente em que estavam defensores públicos, elas consumiam drogas abertamente.
Nunca se viu nada igual. Lembro que a decisão do STF, que liberou marchas em defesa da descriminação das drogas, deixa claro que o consumo de entorpecentes e a apologia do vício não estão liberados. É preciso saber quantas leis os tais defensores desrespeitaram e fazê-los responder por isso. Ou eles servem ao estado democrático ou servem à ditadura com a qual eventualmente sonham. Era uma tentativa de vergar a coluna do governo do Estado.
O governador Geraldo Alckmin não se intimidou. Enviou um interlocutor à representante dos defensores e deixou claro: a legalidade seria mantida, e a Constituição, respeitada. O direito de ir e vir seria, sim, assegurado, mas para todos, não apenas para os viciados, e a rua seria desobstruída por bem ou por bem, isto é, com ou sem o auxílio da Polícia Militar - que é, como sabemos, nas sociedades democráticas, o povo de farda!
A lei seria mantida, pouco importando quem estivesse no caminho. Os defensores decidiram, então, desarmar o circo. Só para que vocês não se esqueçam: uma das defensoras deixou cair do bolso, sem querer, um convite para uma churrascada no local, prometida por um grupo que defende a descriminação das drogas. Manifestações que obstruam vias públicas precisam de prévia autorização. Sem ela, que o povo de farda faça valer o regime democrático.
Se vocês querem saber a que ponto chega a abjeção política e humana, basta ter isto em vista: há gente explorando os pobres desgraçados do crack para fazer campanha eleitoral antecipada e para emplacar suas supostas teses libertárias.
Eu não tenho dúvida de que a população de São Paulo já escolheu de que lado está. Está com a lei, com o estado democrático de direito, com o direito de ir e vir. E há, como ficou claro, quem prefira fazer a política dos traficantes, já que os viciados não podem mais fazer escolhas.
Fico aqui a imaginar as fotos das senhoras e dos senhores defensores a defender “os direitos humanos” ao lado de pobres zumbis do crack, em sua viagem rumo à morte. Pode haver algo mais abjeto?
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