Mas essa abordagem não funciona, a não ser para demagogos mal intencionados que pretendam dividir para governar. Após a adoção dos direitos humanos universais, para os quais a individualidade deve ser protegida, para os quais o corpo do outro não pode ser objeto de destruição por alguém, nem violado, não é possível mais, e ao mesmo tempo, defender que um pai mande castrar a filha em nome de princípios religiosos, ou que antropólogos defendam que tribos indígenas matem suas crianças em nome de costumes tradicionais.
Ou avançamos e adotamos os direitos universais, ou relativizamos as culturas. Não há saída alternativa.
Quando articulistas como Diana West escrevem sobre a questão da mulher no mundo islâmico, sob o prisma dos direitos humanos universais, há quem discorde e tente argumentar: mas não se estupram mulheres por aqui, mas não se mata alguém no ocidente? São questionamentos idiotas.
O ser humano é violento e sempre cometerá atrocidades, em qualquer cultura. A questão é o pano de fundo, a questão são os valores com os quais devemos encarar a violência. Uma vitima, pois vitima, jamais poderá ser culpada de ser vitima. Uma mulher nunca poderá ser culpada por ter sido estuprada. Não estou falando sobre esta ou aquela situação específica, mas em linhas gerais, de valores.
O que Diana West questiona é absolutamente correto. Onde estão as ongs feministas, libertárias, que defendem os direitos das mulheres, mas que se calam ante as barbaridades que acontecem, sim, com a complacência dos costumes e das autoridades nos países islâmicos?
Isto não tem nada a ver com alguém ser ou não islâmico. As pessoas que tenham a religião que quiserem. Elas devem ser livres para escolher sua religião. Não se trata disso. Trata-se de que, com qualquer religião, a ninguém é dado o direito de estuprar, matar, violar, destruir o corpo do outro.
Culturas que consideram isso errado e criminoso são melhores e superiores, sim. Aos insensíveis: imaginem se as tais mulheres vítimas fossem as suas filhas, mães, irmãs ou esposas.
ALICIA GALI, AUSTRALIANA PRESA POR OITO MESES NA ARÁBIA SAUDITA APÓS TER SIDO ESTUPRADA POR VÁRIOS HOMENS. |
A maior ameaça às mulheres? A lei islâmica
DIANA WEST
30 de dezembro de 2011
Onde estão agora todas as mulheres para se manifestarem enquanto meninas, moças e mulheres sofrem estupros de homens muçulmanos e estão sob a ameaça da lei islâmica?
Existe um fato: a segurança das mulheres na sociedade está sob ameaça, mas não pelas propostas ou cantadas indecorosas feitas por executivos esquisitos e ultrapassados. A segurança das mulheres está sob ameaça com a propagação do islamismo na sociedade ocidental, que está aceitando, sem questionar e nem mesmo fazer menção, a misoginia agressiva dessa religião.
Raras são as notícias e casuais são os vídeos online que confirmem as agressões em massa contra meninas e mulheres que são diretamente atribuíveis às crescentes comunidades islâmicas, em grande parte na Europa.
O real problema não desaparece só porque os meios de comunicação estão de boca fechada. No começo deste ano, a NRK, a televisão estatal da Noruega, fez uma reportagem mostrando que 100 por cento dos estupros em Oslo em 2010, em que os criminosos puderam ser identificados, foram cometidos por “homens de origem não ocidental” — o eufemismo aleijado usado para designar homens muçulmanos na Noruega.
Usando como base um estudo divulgado pela polícia de Oslo neste ano, a NRK também mostrou, em sua reportagem, que dos 86 estupros em Oslo contra meninas, moças e mulheres entre 2005 e 2010 em que os criminosos puderam ser identificados, 83 foram cometidos por “homens de aparência não ocidental”.
As vítimas, por outro lado, eram predominantemente moças brancas — “norueguesas étnicas”. O que é chocante é que esse escândalo, que coloca em dúvida as políticas de asilo e imigração do governo que aterrorizam as mulheres da Noruega, raramente vai parar nas manchetes.
Até muito recentemente, o silêncio também pairava sobre um fenômeno que ocorre há décadas na Inglaterra: gangues de estupradores —predominantemente muçulmanos, predominantemente paquistaneses — que aliciam meninas muito novas, geralmente de sangue inglês, para se tornarem propriedade sexual para uso pessoal e para prostituição.
A crise alcançou agora proporções epidêmicas. De acordo com a Secretaria dos Direitos das Crianças, um número elevado de 10.000 meninas menores de idade podem estar sendo vítimas.
E daí? De acordo com o jornal Telegraph, “depois que um estudo acadêmico revelou que é preciso fazer muito mais para proteger as crianças de exploração sexual”, o governo da Inglaterra decidiu lançar uma “investigação que vai levar dois anos”. Nada de tomar medidas agora para proteger as meninas.
Melhor seguir o exemplo de uma cidade da Sérvia de 6 mil habitantes, onde, depois que cinco muçulmanos afegãos estupraram brutalmente uma turista inglesa, a população da cidade recentemente iniciou uma campanha de protesto. Eles tiraram seus filhos da escola até que, conforme reportagem do jornal Austrian Times, o governo remova completamente 2.500 estrangeiros ilegais de um centro construído para abrigar 120.
Bem-vindo ao mundo, não pós 11 de setembro de 2001, mas pós Theo van Gogh. O assassinato ritualista de van Gogh ocorreu sete anos atrás, neste mesmo mês, bem no coração da Europa. Foi retribuição, disse o muçulmano que o assassinou, pelo filme “Submissão” de van Gogh.
O filme retrata a situação difícil das mulheres que vivem debaixo da lei islâmica. Ayaan Hirsi Ali, que escreveu o roteiro do filme, tem vivido desde então sob ameaça de morte por parte de muçulmanos. Ela recentemente abandonou a ideia de fazer uma continuação do filme como “arriscada demais”.
Onde estão agora todas as mulheres para se manifestarem enquanto meninas, moças e mulheres sofrem estupros de homens muçulmanos e estão sob a ameaça da lei islâmica?
Tradução e edição: www.juliosevero.com
Fonte: WND
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:
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