GERALDA GUABIRABA |
Geralda Guabiraba, de 54 anos de idade, segundo se lê pelas matérias contadas pela imprensa, era uma mulher tranqüila, católica praticante e saia pouco à noite. É certo que ela estava deixando de tomar seus remédios anti-depressivos, com a regularidade indicada pelos médicos, o que alterou um pouco o seu comportamento nos últimos tempos, segundo familiares.
Depressão é uma doença terrível, as pessoas deixam de ter ânimo ou passam a ter idéias estranhas, algumas de auto-destruição. Segundo o marido de Geralda, o publicitário José Pereira Guabiraba, ele não a teria visto sair naquela noite, justamente por haver tomado remédios para dormir, o que faz com regularidade.
Segundo a delegada do distrito policial de Mairiporã, Cláudia Patrícia Dálvia, a polícia já requisitou o computador que Geralda utilizava, o celular e as fitas do circuito interno do edifício em que a família morava, para extrair informações.
Segundo o marido contou informalmente à delegada, pois ainda não foi intimado para depor, nos últimos tempos ela passava muitas horas navegando na Internet. Talvez a perícia encontre a resposta para a morte da pobre mulher rastreando os sites acessados ultimamente.
Segundo o marido contou informalmente à delegada, pois ainda não foi intimado para depor, nos últimos tempos ela passava muitas horas navegando na Internet. Talvez a perícia encontre a resposta para a morte da pobre mulher rastreando os sites acessados ultimamente.
Ela teria saído de casa pouco antes da meia noite de sexta-feira. Ninguém sabe para fazer o quê e nem onde poderia ter ido, ao menos isso ainda não foi divulgado.
Na madrugada de sábado alguém informou à polícia de que havia um veículo parado à beirada estrada Santa Inês, junto a uma enorme pedra escura, no quilômetro 8. Conforme dizem as pessoas, aquele é um lugar usado para a prática de macumba, tanto que a pedra tem o apelido de “Pedra da Macumba”. Como não havia qualquer documento no veículo, e nem bolsa, a polícia chegou ao endereço dela pelas placas do Chevrolet Geo Tracker 2008. A chave do utilitário estava no contato.
PEDRA DA MACUMBA. AQUI MATARAM GERALDA CRUELMENTE |
No local em que foi encontrado o corpo desfigurado, havia algumas cestas de vime, que não se sabe se estavam no veículo, e um caco de vidro com sangue. A polícia não sabe ainda, segundo a imprensa, se o caco de vidro foi utilizado para matar Geralda.
Aparentemente, ela morreu sem oferecer resistência. Como a polícia encontrou dentro do Chevrolet uma caneca com um líquido branco, ainda não identificado e analisado, pode ser que ela tenha sido dopada ou anestesiada, para o sacrifício.
Mas, teria Geralda ido tão tranquilamente ao encontro da própria morte? Ou teria sido atraída por alguém, um curandeiro, um xamã, um feiticeiro que a enganou com a promessa de cura da depressão? Doenças como a depressão podem deixar uma pessoa muito confusa, desnorteada. Quem sabe Geraldo foi vítima de feiticeiros que identificaram o cheiro de uma vítima potencial? Mas qual seria a utilidade de seus olhos arrancados e a pele de seu rosto?
É preciso muita alucinação fanática ou frieza para fazer algo assim. Isso é tanto verdade que a delegada ainda não descartou investigar um crime de vingança. É uma possibilidade, dada a crueldade do crime. Mas nada existe de concreto.
Por ora, resta a dor da família, a estupefação dos amigos e conhecidos e as hipóteses levantadas pela delegada.
Por enquanto, só Deus e seu algoz (ou algozes) sabem a verdade.
IMAGENS DA INTERNET
IMAGENS DA INTERNET
ATUALIZAÇÃO 19 de janeiro de 2012
A Polícia informa que a vítima foi morta por um profundo corte no pescoço, após ter sido dopada. Além do corte, ela tinha uma marca forte nas costas, como se tivesse tomado um golpe. Ela perdeu todo o sangue caída no chão e depois teve os olhos e a pele do rosto tirados provavelmente com um pedaço de vidro ou uma faca seca.
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