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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

APÓS UM DIA DE FÚRIA, COMO MICHAEL DOUGLAS, MICHEL GOLDFARB ACABA EM UMA TUBULAÇÃO DE ESGOTO, COMO MUAMAR KADAFI. Na tarde de quarta-feira o atirador entregou-se à polícia.


MICHEL GOLDFARB COSTA
(reprodução Yahoo)
Michel Goldfarb Costa, quem diria, fez o mesmo que Muamar Kadafi quando fugia dos rebeldes líbios: escondeu-se em uma tubulação de esgoto. Largou o último carro roubado perto da Ponte do Limão e saltou para as margens do Tietê.

Por ali perambulou um pouco e acabou encontrando a tubulação por onde entrou e ficou quieto, escondido por umas doze horas. O azar de Kadafi foi que seus caçadores o descobriram e o mataram.

No caso de Goldfarb, como fugia de sua própria alucinação, acabou são e salvo na delegacia, deixando um rastro de destruição, dor, e medo. Bem que algumas pessoas disseram na segunda-feira que achavam que ela havia pulado no Rio Tietê.

Goldfarb, de 33 anos, segundo conta a imprensa, procurou no final da tarde de quarta-feira a polícia, acompanhado de seu advogado Nicolau Aun Júnior, e entregou-se no 26º
DP, no Sacomã.

Estava sujo, arranhado, com os olhos vermelhos e, falando com os jornalistas, pediu desculpas às suas vítimas.

Ele explicou que temia estar sendo perseguido por vizinhos por causa de discussões que teve com eles sobre seus cachorros. Contou que pensou que sua propriedade estava sendo invadida e resolveu fugir. Colocou o colete à prova de balas, pegou a pistola, munição e fugiu no seu Corolla.

Deveria estar, de fato, por alguma razão bem transtornado, pois na fuga largou na casa a sua namorada que dormiu e não teria percebido a movimentação.  

Contou que não estava sob o efeito de drogas (disse que já chegou a ser usuário) e que na noite antes dos fatos havia tomado duas latas de cerveja.

Segundo o que contou ao Dário de S. Paulo,  passou horas escondido em uma tubulação de esgoto, na Marginal Tietê, após praticar uma série de crimes durante a fuga alucinada que se estendeu por cerca de 40 quilômetros de ruas e avenidas da Zona Sul da cidade, na madrugada de segunda-feira.

Antes de prestar depoimento, Michel falou com os jornalistas na porta da delegacia. Com olhos vermelhos e ferimentos nas mãos, no rosto e na nuca, ele contou que vinha sendo perseguido e ameaçado por vizinhos e sentiu que “algo ruim ia acontecer” naquele dia.

Uma pessoa que viu Michel sair de sua casa vestindo colete à prova de bala e carregando uma pistola nas mãos, ajudou a polícia a identificá-lo. Em apenas meia hora, ele roubou quatro carros, danificou outros cinco, atirou em duas pessoas e feriu mais duas.

PAI ESTÁ CHOCADO

O pai de Michel, Carlos Roberto Zidel Costa, disse nesta quarta ter ficado chocado com tudo o que aconteceu. Segundo ele, o filho fez curso militar no Iraque e praticava tiro esportivo.

Zidel Costa afirmou que o filho tinha um comportamento normal e não fazia nenhum tratamento. Michel continuava a depor até o fechamento desta edição.

LEIA TUDO SOBRE O CASO EM DIÁRIO DE SÃO PAULO:

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