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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

THAILA AYALA CONTROLA A IMPRENSA COM UM SIMPLES ESTALAR DE DEDOS. Fotografia é interessante porque, embora se refira a algo que aconteceu de fato, permite o uso da imaginação.


Thaila Ayala às vezes enfrenta dissabores com os fotógrafos e com bisbilhoteiros. 

Esta semana a imprensa publicou uma imagem dela chegando a uma festa.

Na foto ela está com uma expressão pouco amigável, voltando-se para trás, como quem responde a alguém, e com o dedo indicador da mão direita levantado, num gesto que todos interpretaram como obsceno.

A atriz tem o direito de fazer gestos obscenos com suas mãos, embora depois da repercussão ela tenha informado que estava estalando os dedos e que o ângulo não foi favorável. 

Ainda aprenderei a estalar os dedos assim, e com aquela expressão tão amigável.

ASSÉDIO CONSTANTE IRRITA

Mas o que interessa aqui,  no caso da fotografia (vejam reprodução da página da Internet de O Globo), não é se  fez ou não um gesto obsceno, o que interessa aqui é saber se uma pessoa não pode mais ficar irritada com o assédio constante de fotógrafos, sejam paparazzi ou não.

Deve ser um tremendo saco estar em algum lugar e notar diversas lentes tentando registrar algum flagra, uma imagem diferente, uma indiscrição. 

Nestes tempos politicamente corretos em que alguém faz algo e depois tem que dizer que não fez e pedir desculpas, até a imprensa fica meio maluca. 

O texto do Globo, dá para ler em azul no destaque, informa que  "chateada com repercussão da foto onde supostamente aparece levantando o dedo médio para a imprensa..." Se o que vemos ali não é um dedo médio esticado, é o que? Uma tromba de elefante?




Hoje em dia tudo é suposto. 

Vemos um boi cair das nuvens, alguém escreve:  "um suposto boi supostamente caiu de uma suposta núvem!!".  

Ayala tem todo o direito de se zangar e mostrar o dedo para quem a incomoda. Ela diz que não foi isso que aconteceu, sinal de que está sendo orientada por assessoria de comunicação. 

Mas eu, como quem lida com imagens há tantos anos, preferiria que ela evitasse brigar com a imagem em si. Não haveria nada demais se ela dissesse: “Me encheu o saco a pergunta, me incomodaram. Desculpem, de outra vez me controlo melhor”. Ou,  "foi isso mesmo que vocês viram, passou dos limites".  

Não vejo na fotografia uma pessoa sorridente. Nem supostamente sorridente, e nem supostamente irritada. Vejo irritação.

E confesso que ainda não aprendi a estalar o dedo daquele modo. Se ela estava brava mesmo, e acho que estava, acho perfeitamente normal, Ayala é apenas humana.

Desumana é a perseguição. 

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