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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

“Person of Interest”. A ARTE INFLUENCIA A REALIDADE? Ah, claro, sem dúvida. MAS A REALIDADE TAMBÉM INFLUENCIA A ARTE. Série de TV dos EUA liga PT a esquema de corrupção.



O Brasil na TV e no Cinema eram os cangaceiros; depois os cangaceiros e a floresta amazônica; depois os cangaceiros, a floresta amazônica e os índios; depois os cangaceiros, a floresta amazônica, os índios e os favelados do Rio de Janeiro e o submundo do crime; por último, os cangaceiros, a floresta amazônica, os índios, as favelas cariocas e o submundo do crime; e agora os cangaceiros, a floresta amazônica, os índios, os favelados do Rio e o submundo do crime, e a corrupção e o PT.

Uma das séries de TV de maior sucesso nos Estados Unidos incluiu, no script, a já tristemente famosa tradição brasileira da corrupção. E o símbolo escolhido foi um suposto candidato à Presidência que concorre pelo Partidos dos Trabalhadores – PT. 

Sempre me perguntam se a imprensa, o cinema, a TV, a "mídia", enfim, causam alguma influência sobre o comportamento das pessoas. Claro, assim como a variação da temperatura. Mas sempre lembro que a realidade também provoca reflexos na ficção. Aí está!  

Logo ouviremos dirigentes partidários dizerem que se trata de um PT ficcional. É claro! É uma série de ficção! 

Ou então teremos protestos na OEA, na ONU; e pedidos a Obama para que faça por lá o que querem fazer por aqui: o “controle da mídia”, eufemismo petista para Censura. 

Talvez até alguém faça uma consulta ao juiz onipresente espanhol nas causas de esquerda do Universo, o juiz Garzón. Quem sabe ele consegue embargar a série!

O Foro de São Paulo pode recomendar aos seus membros um boicote continental à série, com a adesão de Cristina Kirchner, Chávez, Correa, Mujica e outros abnegados na luta contra a democracia e o estado de direito. 

Ou, então, talvez isso também vire tema de um próximo episódio de “Person of Interest”. Quem sabe?

Só não vale sair gritando por aí que isso também é culpa de FHC.

GJ

Leia a seguir o texto de Cristina Tardáguila sobre a série O Globo/Extra:
  
Série de TV dos EUA liga PT a esquema de corrupção

Cristina Tardáguila - O Globo

RIO - Nem o boom econômico nem o julgamento do mensalão conseguiram evitar que a política brasileira deixasse de ser tachada como corrupta em produções de origem americana. No capítulo do seriado “Person of interest” exibido no Brasil na última quarta-feira pela Warner Channel, a protagonista era Sofia Campos, filha de um diplomata brasileiro que sempre se atrasa para eventos oficiais e que pretende concorrer à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Segundo o episódio, que usa reportagens fictícias escritas em português como imagens de apoio para dar corpo à trama, o grupo político que está no poder no país desde 2002 está envolvido em fraudes eleitorais e tem membros suscetíveis a subornos.

A série “Person of interest” faz sucesso desde o ano passado ao narrar a história de um bilionário misterioso que desenvolveu um programa de computador capaz de vigiar indivíduos e antecipar sua participação em crimes — seja como vítima, agressor ou testemunha. Em cada capítulo, o espectador acompanha a solução de um único caso.

No terceiro capítulo da segunda temporada, exibido na americana CBS no dia 18 do mês passado, os políticos brasileiros estão na mira. A morena Sofia Campos, interpretada pela mexicana Paloma Guzmán, é a filha indomável de Hector Campos — diplomata destacado para atuar no fictício consulado de Nova York e que é candidato à presidência do Brasil pelo PT.

“Sofia foi aceita em Oxford” — explica a voz do misterioso milionário em off já no segundo minuto da trama. “E o partido político do pai dela foi acusado de fraude na última eleição. Sequestros políticos não são incomuns no país dela”.

E, enquanto apresenta a protagonista, o seriado usa como imagens de apoio matérias fictícias publicadas por sites brasileiros sobre o PT. Numa delas, o título é claro: “DEM acusa de fraude o comitê eleitoral do PT”. No corpo da matéria, informa-se que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investiga o partido.



Quando Hector Campos entra em cena, a voz do milionário volta ao off e destaca que o diplomata não aprova o namoro de Sofia com um “mauricinho” de Nova York chamado Jack. “A campanha política de Hector salienta igualdade socioeconômica para todos. Enquanto isso, sua filha passeia pela cidade com um cara rico”.

Enquanto Sofia se envolve com narcotraficantes, o seriado levanta a hipótese de uma conexão entre a máfia e a política brasileira. E Sofia não colabora. “Ela já teve mais de seis seguranças este ano, ninguém consegue acompanhá-la” — explica o pai, ao contratar mais um brutamontes. “Nem os seguranças do consulado?” — questiona ele. “Não. Eles são brasileiros. Suscetíveis ao suborno político, à espionagem, a vazar fofocas para a imprensa.” 

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