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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O HOMEM QUE NÃO GOSTA DE DEUS. Procurador quer tirar a expressão “Deus seja louvado” das notas de real. Mesmo formado em Direito, parece ignorar que a própria Constituição foi promulgada, pelos legisladores, com a expressão: “sob a proteção de Deus”. Que depois ele cuide das cidades (São Paulo, São Bernardo, Santo André...) Jefferson carrega Deus no próprio nome; descubram adiante.



Creio que um sujeito formado em Direito, um procurador do Estado, após levar um puxão de orelhas público, como o que o senhor Jefferson Aparecido Dias levou do jornalista Reinaldo Azevedo, teria motivo para ficar desaparecido dias. Semanas. Meses.  

Talvez sejam apenas ensaios. O homem já brigou com crucifixos, agora com as notas de real. Talvez seja leitor de Sun Tzu e esteja preparando o maior ataque de todos, o mais fulminante, à própria Constituição Federal, para de lá arrancar, a ponta-pés, a expressão “sob a proteção de Deus”. Como se ela fosse uma ofensa aos brasileiros, um pais com população 90% cristã!  

Se formos pelo caminho que ele parece querer trilhar, teremos muitas notícias pela frente. 

Vamos sugerir umas tarefas ao senhor procurador: Pleitear a mudança dos nomes de estados (São Paulo, Santa Catarina), cidades (Santos, Santa Maria, São Pedro, São Paulo, Aparecida, São Mateus, Santana de Parnaíba, São João Del Rey, São Tomé das Letras, São Miguel Paulista), avenidas, ruas, prédios públicos. 

Uma tarefa longa. Uma longuíssima tarefa em um país de formação cristã. 

Não entendi muito bem os argumentos do doutor; mas, conforme ele raciocina sobre as notas de real, para ele um ateu ou um espírita poderiam ficar ofendidíssimos se fossem visitar, talvez, as obras de Aleijadinho, em Congonhas. 

Ou, por serem de outras religiões, alguns turistas jamais entrariam, então, nas igrejas coloniais e barrocas de Minas Gerais, desprezando toda a História Cultural do Brasil. Seriam uns turistas de meia tigela, uns turistas de araque. E, sempre que tivessem um problema de saúde se recusariam a ser atendidos nas Santas Casas de Misericórdia! Deus meu! Que idiotice. 

O PROCURADOR FILHO DA PAZ DE DEUS
APARECIDO (masculino de Aparecida - bíblico) DIAS
Em seguida, para ser coerente, brigaria pela mudança dos nomes das pessoas do povo. 

Onde já se viu um João Batista, um Marcos, um Mateus, um Paulo, uma Maria, um Miguel, um Gabriel, circulando livremente por aí espalhando o ranço original de caráter religioso que provém de seus nomes?

O procurador Jefferson parece estar imbuído do que sugere a sua atividade. Ele procura. 

Ele procura mesmo criar casos e tocar em questões que julga polêmicas e fundamentais para a sociedade, como tirar a expressão “Deus seja louvado” das notas de real; mas acha quem não goste dessas bobagens que promove.  

O procurador Jefferson acabaria descobrindo, se fosse pesquisar (se já não o fez), que Jefferson significa filho de Jeffrey - o que quer dizer: "Paz de Deus (sagrada) (Wikipedia), e que Aparecido é masculino de Aparecida, nome ligado à aparição da Virgem Maria!

Como conclui Azevedo em seu texto, para o qual  remeto os leitores adiante:

...“Finalmente, o argumento de que o estado é laico — e, felizmente, é mesmo! — não deve servir de pretexto para que se persigam as religiões. Um estado laico não significa um estado ateu, que estivesse empenhado em combater as religiões. A sua laicidade é afirmativa, não negativa; ela assegura a livre expressão da religiosidade, em vez de reprimir a todos igualmente. Entendeu a diferença, doutor?

...”Sei que a questão parece menor, quase irrelevante. Mas não é, não! Essa é apenas uma das vezes em que supostos iluministas, falando em nome da razão, tentam impor uma espécie de censura da neutralidade ao conjunto da sociedade. Pretendem que escolhas com viés ideológico sejam apenas as alheias, a de seus adversários. Promovem permanentemente uma espécie de guerra cultural contra os valores da maioria para poder acusá-la de autoritária.

...”Como sabemos, a cada vez que os ingleses cantam “God save our gracious Queen” e se ouve o eco lá naquele “novo continente” — “And this be our motto: ‘In God is our trust’” —, o que se tem é a voz da ditadura cristã dominando o mundo, não é mesmo?

...”Deveria haver um limite para o ridículo, mas não há! Parece que o que falta ao procurador é serviço!” (Reinaldo Azevedo)

LEIA O TEXTO INTEGRAL, IMPERDÍVEL, EM:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-procurador-que-quando-esta-desocupado-decide-perseguir-deus/

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