Os jovens gostam de fazer cara feia quando referem-se ao
cigarro, de tabaco. No entanto, mesmo nesta geração que se diz saudável, pelo
meio ambiente, ecológica, consciente, o álcool e a maconha não encontram tantos
obstáculos, e reprovação.
A propaganda dos defensores da maconha é tão forte que
adolescentes acreditam que fumar tabaco é que é perigoso (e é), mas que a
maconha, uma droga divina, não oferece qualquer risco à saúde.
Mal sabem eles que, mais que problemas físicos, como o câncer, a maconha afeta ferozmente o funcionamento cerebral, trazendo conseqüências sérias do ponto de vista psicológico e gerando problemas psiquiátricos.
Mal sabem eles que, mais que problemas físicos, como o câncer, a maconha afeta ferozmente o funcionamento cerebral, trazendo conseqüências sérias do ponto de vista psicológico e gerando problemas psiquiátricos.
Este blog já publicou muitos textos, deste autor, e de
especialistas, sobre o perigo das drogas e da maconha, especialmente. Mas, como
afirma o psiquiatra Valentim Gentil Filho, na última edição de Veja, “Atualmente,
pega mal ser contra a liberação da maconha”.
E ele afirma que, dado o perigo da maconha, “se fosse para escolher uma única droga a ser banida, seria a maconha”.
E ele afirma que, dado o perigo da maconha, “se fosse para escolher uma única droga a ser banida, seria a maconha”.
reportagem de Adriana Dias Lopes, que é capa da VEJA (edição 2293) desta
semana:
(…)
A razão básica pela
qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie
humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o
crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com
ela no cérebro como a cannabix.
Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo
organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na
comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente
nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais.
O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o
fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais
tempo — em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa
na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre
o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.
Com 224 milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a
droga ilícita universalmente mais popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a
turma do cigarro de seda tinha metade desse tamanho. Cerca de 60% são
adolescentes. Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de
comprometimento cerebral.
Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento.
Em um processo conhecido como poda neural, o organismo faz uma triagem das
conexões que devem ser eliminadas e das que devem ser mantidas para o resto da
vida. A ação da maconha nessa fase de reformulação cerebral é caótica. Sinapses
que deveriam se fortalecer tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham
força”.
(…)
A MACONHA E SEUS PROBLEMAS:
– têm duas vezes mais
risco de sofrer de depressão;
– têm duas vezes mais
risco de desenvolver distúrbio bipolar;
– é 3,5 vezes maior a
incidência de esquizofrenia;
– o risco de
transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;
– 60% dos usuários
têm dificuldades com a memória recente;
– 40% têm
dificuldades de ler um texto longo;
– 40% não conseguem
planejar atividades de maneira eficiente e rápida;
– têm oito pontos a
menos nos testes de QI;
– 35% ocupam cargos
abaixo de sua capacidade.
Leiam a íntegra da reportagem especial na edição impressa da
revista:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cai-o-ultimo-argumento-dos-maconheiros-droga-e-mais-prejudicial-do-que-alcool-e-tabaco-sim/
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cai-o-ultimo-argumento-dos-maconheiros-droga-e-mais-prejudicial-do-que-alcool-e-tabaco-sim/
Nenhum comentário:
Postar um comentário