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terça-feira, 31 de maio de 2011

SOMOS PESSOAS, NÃO COMPLEXOS BIOQUÍMICOS. A moda adolescente americana de reduzir tudo às explicações científicas parciais. Tomamos café por gosto ou por carência de cafeína?

BAÚ DE TEXTOS

Café, chá e abstrações

Olavo de CarvalhoJornal da Tarde
9 de julho de 1998
 
Um dos costumes temíveis que a cultura norte-americana transmitiu ao mundo é a crença literal em certas metáforas científicas que, entrando na linguagem corrente, acabam por deformar a percepção da realidade e perverter todas as relações humanas.

Arrastadas pela credibilidade aparente dos termos, as pessoas adquirem novos padrões de julgamento que, reputados capazes de lhes dar a correta medida do mundo, na verdade as instalam num reino de fantasias e de puro nonsense .

Comecei a pensar nisso quando, em Bloomington, Indiana, vendo que eu tomava minha segunda xícara de café sucessiva na intenção de adoçar o paladar para um charuto, um cidadão local observou que meu organismo se afeiçoara a determinada quantidade de cafeína, já não podendo viver sem ela.

– Um momento, respondi. – Quem toma cafeína é americano. Eu tomo é café.

– E que diferença faz?

– A diferença é que, se a cafeína como tal servisse de antepasto ao charuto, eu poderia tomar chá, que às vezes a tem em quantidades maiores. No entanto abomino chá.

– Isso é subjetivo, protestou o meu interlocutor. Bioquimicamente, café e chá são a mesma coisa.

– Com todo o respeito, meu amigo: subjetiva é a distinção entre o aspecto bioquímico e o restante da minha pessoa. Afinal, quem toma café não é a minha bioquímica: sou eu. Bioquimicamente café pode ser chá, mas não tem o mesmo sabor, o mesmo aroma nem as mesmas evocações de infância, o mesmo gosto daquelas longas noites do interior, ao pé do fogo, ouvindo histórias de assombrações. Nenhum inglês vai trocar por café o seu chá, sob a alegação de que é também cafeína. E os beduínos achariam ridículo tomar chá em vez daquele seu café amargo e denso, com pó no fundo.

– São meras diferenças pessoais e culturais.

– Sim, mas é em busca dessas diferenças, e não do mero efeito bioquímico, que um sujeito toma café ou chá. Se o importante fosse o efeito bioquímico, as diferenças que você chama de culturais não teriam razão de ser, e as bebidas poderiam ser trocadas sem que ninguém desse pela coisa.


– Por que então os cafeinômanos não aceitam café descafeinado?

– Primeiro porque não tem gosto de café, segundo porque está escrito no rótulo: “Descafeinado”, o que significa que se bebe por medo de morrer, não por prazer de viver.
Não logrei convencer o meu amigo americano.

Mas, se a conversa não fosse sobre bebidas, daria na mesma. O americano, quando agarra uma mulher pelada, acredita ser um bicho em busca de orgasmo, efeito que poderia ser obtido mais facilmente por meios manuais ou eletrônicos, se não fosse as tais “diferenças subjetivas” que a nossos olhos separam, por exemplo, uma bela atriz de 20 anos de uma provecta professora.

A crença em que o ponto de vista científico é mais válido, mais veraz do que as motivações pessoais com que explicamos nossas ações espontaneamente incorporou-se de tal modo à mentalidade corrente, que hoje substitui as percepções diretas, depreciadas como preconceitos de velhos caipiras.

A americanização da cultura mundial deixa prever que esse hábito contaminará todos os povos, todas as culturas, acabando por se tornar o critério decisivo nos debates públicos e nas disputas privadas entre marido e mulher, entre pai e filho, em que cada um, em lugar de expressar seus sentimentos, cada vez mais os racionalizará com argumentos postiços de origem científica.

O problema é que tudo isso vem de uma visão fetichizada – e, esta sim, profundamente caipira – do que seja a ciência. O ponto de vista de uma determinada ciência sobre a realidade é sempre um recorte parcial e hipotético, que só pode valer para os propósitos limitados dessa ciência, jamais para a generalidade do conhecimento.

Mesmo porque as ciências são muitas e ninguém sabe articular os pontos de vista de todas para criar, acima da realidade comum, uma supra-realidade mais verdadeira. Bioquimicamente, tomar café ou chá é uma carência de cafeína, mas do ponto de vista econômico é um padrão de consumo determinado por um marketing que independe totalmente da composição real dessas substâncias, enquanto que, antropologicamente, pode ser um hábito cultural que resistiria mesmo à propaganda adversa (como aliás acontece com o fumo).

Ninguém pode sintetizar, numa teoria única, a bioquímica, a economia e a antropologia do café ou do chá; no entanto essa síntese é precisamente aquilo que cada um de nós realiza inocentemente, sem poder expressá-la em palavras, cada vez que toma, com gosto, seu café ou seu chá.

Aqui estamos em plena vida real, o Lebenswelt de Husserl, ao qual à ciência – cada ciência ou o conjunto delas – só pode se referir de maneira indireta e alusiva, impotente para dar conta de um único fato concreto , com toda a densidade das determinações inseparáveis que o constituem.

Eis então que o antigo apego norte-americano aos hard facts se tornou hoje apenas um fingimento retórico, que oculta uma secreta devoção a esquemas e teorias sofisticados e artificiosos, nostalgia de uma onipotência mental de adolescentes e prenúncio do Brave New World em que viveremos no século 21.

ilustração:

A MULHER QUE CORTOU O PÊNIS DO VIZINHO COM UMA FACA E LEVOU À POLÍCIA. A estranha história de Monju Begum, que poderia ter sido camareira no hotel onde Strauss-Kahn, do FMI, atacou Nafissatou Diallo.

As ironias e coincidências da vida! Em New York um socialista francês milionário (sim, existem socialistas milionários, no Brasil há muitos deles também) tentou estuprar uma simples camareira de hotel e acabou na prisão.

Distante dali, e alguns dias depois, um pobretão de Bangladesh, tentou estuprar uma simpática vizinha, e também acabou na polícia.

As coincidências acabam por aqui.

O socialista rico, Dominique Strauss-Kahn, o então todo poderoso presidente do FMI, pelo visto um garanhão incorrigível, tentou agarrar à força a coitada da imigrante africana Nafissatou Diallo e deu-se mal. Não conseguiu o que queria, está preso, e já gastou US$ 6 milhões (sendo 1 milhão de fiança), mas conservou o seu agitado e ousado penduricalho intacto. Sim, o seu pênis.

Já o coitado do vizinho de Monju Begum, de 40 anos, o impetuoso Mozammel Haq Mazi, além de ser um pobretão, casado, pai de cinco filhos, será preso assim que sair do hospital onde tentaram, mas não conseguiram, implantar seu pênis.

É, o penduricalho de Mozammel não funcionará mais, pois foi cortado com uma faca quando estava pronto para dar o bote na vizinha, segundo contou ela mesma, Monju, à polícia. Monju, experiente, mãe de três filhos, esperou a hora certa e passou a faca no pênis de Mozammel e, em seguida, colocou-o num saco plástico e levou a prova à polícia.

MONJU BEGUM, BOA COM A FACA
Enquanto isso, o impetuoso vizinho deMonju era levado ao hospital, aos uivos, para conter a intensa hemorragia.

Ali, os médicos nada puderam fazer, a não ser curativos e  consolar o suposto estuprador, uma vez que a polícia demorou demais para encaminhar o pênis da vítima ao hospital, para o reimplante.

 Quando "a peça" chegou ao hospital, era tarde demais para qualquer coisa, para desgraça de Mozammel. Já era.

Agora as outras vizinhas de Monju que fiquem tranqüilas, Mozammel não poderá mais fazer o serviço. O seu penduricalho já era. Está inoperante.

Vejam, leitores, como a vida é estranha e curiosa. E que sorte têm algumas pessoas, apesar de tudo.

Já imaginaram se a camareira do caríssimo Novitel, em New York, onde estava hospedado Dominique Strauss-Kahn fosse Monju e não a simples Nafissatou? Com alguma paciência e método o ex-presidente do FMI poderá dentro de uns 20 anos, caso venha a ser condenado, aprontar com outras camareiras. Não será o caso de Mozammel, não é mesmo?   

Está certo que a solução encontrada por Monju foi radical, ainda mais levando-se em conta a versão de Mozammel  à polícia. Segundo ele, não houve tentativa de estupro, foi vingança e ódio, pois dois teriam um caso há muito tempo, na localidade de MIrzapur, no interior de Bangladesh.

E ela, segundo ele contou, queria fugir com ele para Dhaka (a capital do país). Mas ele não queria abandonar a família. Então, durante o que acabou sendo último encontro entre os amantes, ela teria usado a faca para fazer o estrago que fez.

Para Mozammel, agora, de nada adiantaria se ele fosse nomeado presidente do FMI, não é?

O MINISTRO FERNANDO HADDAD, TIO STÁLIN E ADOLF HITLER. Afinal, qual dos dois tiranos era mais humanista ao matar seus desafetos?

“Há uma diferença entre o Hitler e o Stálin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stálin lia os livros antes de fuzilá-los. Essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler”.

A inacreditável frase publicada acima foi dita pelo nosso ministro da Educação,  Fernando Haddad, em audiência pública, na manhã de terça-feira, no Senado Federal, segundo a imprensa especializada em cobertura política.


Isso foi dito devido à polêmica iniciada após crítica de especialistas ao livro distribuído pelo MEC a quase 500 mil crianças, "Por uma vida melhor", da Coleção Viver e Aprender. O livro trata, entre outras coisas, da oposição entre norma culta e "norma popular" (o nóis vai e nóis fumo).

Foi o que ele disse, conforme a imprensa. Preciso ler mais alguma coisa que tenha sido dita pelo ministro para comentar a respeito? Posso fuzilá-lo assim, segundo ele, ao estilo fascista? Ou Fernando Haddad preferiria ser fuzilado ao estilo comuno-stalinista? A morte comunista lhe seria mais confortável?

Então, para o ministro, se o que ele disse de Stálin e Hitler fosse verdade, matar é de menos, desde que você leia o livro de quem vai matar? Quanta consideração para com o futuro defunto, hein? Que é isso, senhor ministro?

Seria uma morte menos dolorosa? Mais justa? Seria uma ordem de fuzilar mais consciente?: "Não gostei mesmo de seu livro, merece morrer!"


Mas, pelo visto, como o sujeito já estava previamente condenado à morte, que diferença faria gostar ou não do livro? Ou lê-lo?

Talvez o ministro tenha pretendido, apenas, dizer que ninguém deve julgar algo, ou emitir uma opinião sem estudar o caso primeiro. Pode ser. Mas ninguém precisa experimentar certas coisas para opinar posteriormente. Precisa, ministro? Nem tudo deve ser experimentado na vida. Certas experiências, só para Stálin ou HItler.

Stálin foi um fascínora muito, mas muito pior que Hitler, basta ter um mínimo de conhecimento de História. Mandou muito mais gente para a morte que o seu colega alemão. E não se trata de um simples campeonato de matanças.

Apenas na Ucrânia (1932/1933), com o seu hábito de leitura e tudo, Stálin mandou para a morte cerca de sete milhões de ucranianos. Matou de fome, de forma premeditada. Planejando recolher toda a colheita agrícola para subjugar um povo inteiro. Não sei se alguns daqueles ucranianos havia escrito algum livro, mas isso não fez a menor diferença. No total matou uns 30 milhões de desafetos.

Mas essas comparações não consolam os mortos por Hitler ou Stálin, nem qualifica suas mortes.

Se os leitores têm alguma dúvida sobre a Grande Fome da Ucrânia (obra humanista de Stálin) procure ler sobre o Holodomor, o Holocausto dos ucranianos. E deve procurar assistir, se tiver estômago, ao documentário Soviet Story, do diretor letão Edvins Snore (2008) sobre os regimes genocidas da Alemanha de Hitler e da União Soviética de Stálin.

Não é muito comum aqui pelo Brasil, porque aqui gostam muito de falar, apenas, no genocídio nazista, justificando, sempre, as mortes executadas pelos comunistas.

O ministro da Educação, certamente, deve saber que Stálin e Hitler (o bigodão e o bigodinho) foram sócios, até 1941 nos planos de divisão da Europa, pelo tratado Ribbentrop-Molotov. Dizem que Stálin era, até, um bom linguista, mas o ministro deve saber que Hitler também apreciava artes e conhecia muito bem detalhes de muitos dos melhores teatros de Ópera europeus. O ditador alemão não era o bronco e tão mau pintor como costumam pintá-lo os comunistas.


E que diferença faria isso se ambos praticavam o mesmo esporte: matar adversários e perseguir "povos inferiores", como escreveu Marx enquanto jornalista?

Aos ucranianos mortos de fome ou aos russos mortos de frio e fome na Sibéria, ou aos judeus mortos em fornos crematórios faria alguma diferença saber que seus livros foram ou não foram lidos?

A questão formulada conforme lemos parece dizer que há um progresso, um avanço nas mortes, na arte de matar adversários. Ler um livro de um adversário e depois matá-lo com um tiro na testa, ou uma picareta no topo do crânio é mais humanista, mais iluminista, mais nobre, mais progressista que simplesmente mandar matar e pronto.


Que grosseria mandar matar um adversário sem ler a sua obra antes! 

THE SOVIET STORY (2008) DIRECT BY EDVINS SNORE.



Há, já, uma saturação tão grande sobre as mortes nos campos alemães que gostaria de mostrar ao ministro Haddad um pouco da piedosa obra livresca de Stálin.
Assim, publicarei três fotos de ucranianos que, talvez, até, tenham tido seus livros lidos antes de morrer.
Nunca se sabe.
 Mas eles, com certeza, não teriam morrido mais felizes por causa disso.


EU NÃO TENHO LIVRO, TIO STÁLIN! MAS
ESTOU CONTANDO UMAS HISTORINHAS PRO MEU IRMÃO MAIS
NOVO. ISSO SERVE?
SIM?
ENTÃO AGORA PODEMOS MORRER FELIZES! OBRIGADO.


GRAÇAS A DEUS POSSO MORRER FELIZ,
ALGUÉM LEU O MEU LIVRO!
 
OBRIGADO, SENHOR STÁLIN , POR HAVER LIDO MEU LIVRO!
AGORA EU TAMBÉM MORREREI  FELIZ.

E, naqueles anos distantes, Mestre Stálin deve ter lido uma imensa biblioteca... Nos anos 2011, do Século XXI, alguém diria que ele era muito culto e humanista, jamais mandaria matar alguém sem conhecer a sua obra, linha por linha.

Tio Stálin foi um dos maiores humanistas de todos os tempos.

fotos:
http://www.unitedhumanrights.org/genocide/ukraine_famine.htm

VAI PRA CASA, PALOCCI!

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KATYA KOREN, 19 ANOS, MORREU APEDREJADA POR PARTICIPAR DE UM CONCURSO DE BELEZA. Jovens islâmicos da Ucrânia a apedrajaram até a morte e queimaram seu corpo, em nome do Islã.

Uma garota de 19 anos, como tantas outras que conhecemos. Poderia ser uma nossa filha, irmã, ou neta.

Cheia de sonhos comuns, até triviais, assim como muitas garotas de 19 anos pelo mundo afora: estudar, visitar lugares diferentes, conhecer outras pessoas, participar de concursos de beleza, ser manequim, atriz.

Coisas simples, banais, possíveis para uns, impossíveis para outros. 

No caso desta garota de 19 anos, uma jovem islâmica chamada Katya Koren, nascida na Ucrânia,  seus sonhos jamais poderão ser realizados.

Katya jamais poderá visitar outras terras e conhecer outros costumes. Nunca mais poderá participar de um concurso de beleza.

Neste momento, ela está morta, debaixo da terra.

 E sua morte foi muito, muito triste, longa e muito dolorosa. Ela morreu apedrejada em uma pequena vila no interior da Criméia, na Ucrânia, habitada por comunidades islâmicos.

Afinal, qual foi o seu grande pecado? O que teria feito de tão mau uma garota de 19 anos, bonita, com um grande futuro, talvez, pela frente? Não fez nada demais.

Fez o que poderia fazer uma jovem aqui no Brasil, nos Estados Unidos, na Alemanha, na França, em Portugal. Fez o que poderia ter feito a sua filha, a minha irmã, a neta de alguém. Participou de um concurso de beleza, simplesmente.

Nem todas as famílias gostariam de ver filhas participando de concursos de beleza, mas isso não é incomum. Milhares de jovens participam de concursos de beleza e, depois, podem iniciar carreiras de modelo, no cinema, na televisão. Sabemos que nem todas, que pode ser algo como uma loteria, não não há nada demais nisso. Milhares de rapazes também procuram vencer jogando futebol. São sonhos comuns.

Na pequena vila da Criméia algumas pessoas acharam que isso era demais, e Katya Koren morreu exatamente por isso. Por ter participado de um simples concurso de beleza.

Morreu, não sem antes sofrer muito, debaixo de um monte de pedras atiradas por pessoas que dizem que ela ofendeu normas religiosas!

Com essa desculpa se acaba com uma vida!

Ela gostava de moda e havia ficado em sétimo lugar em um concurso, disseram seus amigos.
Após o apedrejamento, seu copo foi queimado e ela foi largada em uma floresta, sendo encontrada somente uma semana após o seu desparecimento.

A polícia abriu uma investigação e descobriu que foi morta por três jovens islâmicos, que a condenaram à morte porque ela havia ofendido as leis do Islã  Um dos três rapazes, de 16 anos, chamado Bihal Gaziev foi preso e contou que ela havia violado as leis da Sharia (normas de conduta islâmica).

Gaziev disse aos policiais que não se arrepende de ter matado Katya Koren porque ela ofendeu o Islã. Nem todos os grupos islâmicos matam pessoas apedrejando, mas isso não é incomum em países como o Paquistão, o Irã, a Nigéria e outros lugares. Na Ucrânia parece ser novidade.

Apenas pensem bem se alguém, em nome de algum tipo de deus, pode tirar a vida de um terceiro, em nome de Deus!

É para refletir bastante a respeito, não?

Texto baseado nas informações de Will Stewart

PAOLOCCI E A ENROLAÇÃO SOBRE AS CONSULTORIAS


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A PERSEGUIÇÃO AOS FUMANTES E A LUTA PELA LIBERAÇÃO DAS DROGAS.


Hoje, 31 de maio, é o Dia Mundial sem Tabaco.
Muito bem, mais um dia daquela conversa muito chata sobre que daqui a alguns anos mais 8 ou 10 milhões de fumantes morrerão devido aos malefícios do cigarro. Também milhares morrerão atropelados, de gripe, na guerras e na violência urbana do Brasil.  

Observo tudo isso com uma certa ironia, pois, entre os que condenam, com tanta veemência o tabaco, que só agride a saúde do próprio fumante, percebo muita gente que  é a favor da liberação das drogas  -qualquer droga-  como maconha, cocaína, heroína, e outras menos menos cotadas ou glamurosas. E as drogas não causam danos apenas aos usuários.  Incluo o álcool aí. Do ponto de vista social, o álcool provoca muito mais danos que o tabaco. E não vale falar em gastos públicos, pois ai entra qualquer coisa.

Este é um tempo estranho, em que as autoridades da saúde consideram o cigarro um mal social, mas muitas autoridades, mesmo médicos e cientistas advogam a liberação de drogas, em nome de um “menor dano ao usuário”. Os usuários advogam a liberdade de se drogarem. Os liberais advogam a liberdade do outro. 

Mas e para o cigarro não valeria o mesmo raciocínio? É o cachorro correndo atrás do próprio rabo. O fato do cigarro e do álcool fazerem mal já não é suficiente? Justificar a liberação de drogas pelo fato da liberdade do uso do tabaco é meio tonto.

Como as drogas, podemos verificar muito facilmente, não produzem danos apenas aos seus usuários, mas à família, ao meio social, estimulando a criminalidade e a violência, como podem ter a cara de pau de defender a sua liberação?

Além disso, falar em diminuir os danos é admiti-los. Então, não é melhor evitar que entrem em contato com as drogas? Não é melhor combater o tráfico duramente?

Uma sociedade que faz campanhas tão intensas contra o tabaco, com apoio da mídia,  ter tantos defensores da liberação das drogas chega a ser suspeito. Parece uma sociedade doentia, em que os valores se perdem aceleradamente e em que os fatos não parecem mais ter nexo entre si.

Ou talvez tenham mais do que imaginamos. Os que, em concerto, articulam contra o tabaco podem estar articulando a ocupação do terreno com as drogas. Idéia absurda?

Não me parece de todo, uma vez que, por exemplo, nos Estados Unidos, onde se combate ferozmente o cigarro a maconha, agora, avança como “remédio”, para depois chegar à condição de “produto de recreação.”

Lamento este tempo. Lamento a cegueira de uns pela ingenuidade explícita, e a esperteza maliciosa de outros que não revelam suas reais intenções.

Além do mais, vou lhes contar uma coisa, para a sua surpresa: esta semana, um dos grandes defensores do combate ao tabaco, inimigo numero um do cigarro, falava disso com tanto entusiasmo que, ao atravessar uma avenida, meio distraído com a realidade, foi atropelado e morreu. A vida tem dessas surpresas. Hoje ele prega no céu, ou no inferno. Não sei. Só ele sabe.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PALOCCI, A PEDRA NO CAMINHO DE DILMA

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COLÔMBIA: FAVORECER AS FARC É TRAIR O POVO COLOMBIANO. Como o Judiciário favorece os comunistas.

Caros leitores, observem que o texto abaixo trata da Colômbia, mas parece que há um sincronia entre diversos países na direção da corrupção do Judiciário, ou na sua transformação em instrumento de partido ou ideologia, fazendo com que funcione como um tipo de legislativo.

A situação é séria, pois se o Judiciário for utilizado como instrumento, extensão do Executivo, e também se começar a legislar, a quem apelaremos em nossas causas? O que acontece na América Latina é extremamente grave. Isso ocorre na Venezuela, na Colômbia, em Honduras, na Nicarágua, e talvez, possamos observar algo estranho por aqui também.    

 O temor de Juan Manuel Santos
Belisario Betancur vive incólume e livre de todo o mal, enquanto a cúpula militar de sua época está sendo encarcerada por cumprir com o seu dever. O caso do coronel Alfonso Plazas Vega é a expressão máxima da injustiça e do horror da politização do ramo judiciário.

 Que tão autênticos são os temores de Juan Manuel Santos, quando diz que reconhecer a existência do conflito armado na Colômbia evitará que ele vá ao cárcere junto com o ex-presidente Uribe e toda a cúpula militar? A resposta é sua, amável leitor. Vejamos o assunto com objetividade. Para começar, creio prudente esclarecer que o governo afirma que tal declaração não implica outorgar à guerrilha personalidade jurídica de legalidade. No momento, (sic) não se está reconhecendo status de beligerância às FARC.

Entretanto, jornalistas autorizados e sérios, como Ricardo Puentes Melo, que além de conhecer o tema em profundidade, em seu meio de difusão, "
Periodismo sin Fronteras", adverte que Santos já tem a data definida para se sentar e negociar com as FARC. Anota dizendo que Santos facilitou a fuga de Alfonso Cano em um helicóptero brasileiro, no qual viajava Piedad Córdoba, em fatos que toda a opinião pública conhece muito bem, mesmo que não tenham sido publicados pela grande imprensa em sua real dimensão.

Segundo Puentes Melo, "Santos estaria dilatando um tanto seu propósito, na espera de uma mudança na opinião pública" que hoje rechaçaria essa opção, pelos falidos diálogos acontecidos anteriormente. Puentes diz que "Santos espera ambientar o país, levando-o com suavidade até o momento de anunciar a negociação de paz".

Nenhum presidente é levado ao cárcere por favorecer o comunismo. A justiça manhosa, de atuações evidentemente ladeadas a favor da esquerda, certamente estaria disposta a encarcerar Uribe e seu antigo ministro Santos, com toda a cúpula militar, por haver perseguido o braço armado da subversão.

E por isto Santos trata de recompensar sua antiga atuação. Ademais, os chefes de Estado costumam esquivar-se de sua responsabilidade. Lembremos o caso de Belisario Betancur, que vive incólume e livre de todo o mal, enquanto a cúpula militar de sua época está sendo encarcerada por cumprir com o seu dever. O caso do coronel Alfonso Plazas Vega é a expressão máxima da injustiça e do horror da politização do ramo judiciário.

Então, os temores de Juan Manuel Santos têm fundamento real ou seriam tão somente um passo a mais no caminho do abrandamento da opinião pública, para poder, em seguida, dar o reconhecimento político às FARC, escalão anterior ao terceiro e último: reconhecer status de beligerância à subversão, para poder sentar com eles e negociar?

É evidente que na Colômbia os militares são respeitosos do poder civil e têm sido os mártires perpétuos, vítimas das argúcias dos políticos que escapam completamente de sua responsabilidade e permitem que os verdadeiros criminosos cheguem às instâncias superiores dos três poderes da nação, enquanto os uniformizados pagam com cárcere sua lealdade à Constituição.

A esposa do coronel Plazas, Thania Vega, acabou de publicar um livro intitulado "¡Que injusticia!" no qual, com elementos probatórios que são peças processuais, conta como a juíza Jara baseou sua sentença condenatória em falsos testemunhos, e em uma testemunha-estrela falsa, fantasma, que nem esteve no local dos fatos e assinou sua declaração com nome falso. A juíza Jara foi enviada, como prêmio, ao exterior. O coronel Plazas Vega paga trinta anos de cárcere, por um crime que não cometeu.
Epílogo: o temor de Juan Manuel é, antes, perder os votos de Uribe.
Publicado em "Diario de OTUN", Pereira, Colombia.
Tradução: Graça Salgueiro
http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/america-latina/12120-o-temor-de-juan-manuel-santos.html

VAMOS MULTIPLICAR POR VINTE?

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domingo, 29 de maio de 2011

A CRIANÇA SEM SEXO DO CANADÁ. Os pais, moderninhos de esquerda, criam uma criança como se fosse uma "coisa" e não contam se é homem ou mulher. Você faria isso a um filho seu?

Sou daqueles que acreditam que o Estado não deve ficar interferindo na vida familiar. Mesmo diante do caso que vocês lerão agora, ainda acho que apenas os pais são os responsáveis pelos seus filhos.

Contudo, a experiência radical que um casal está fazendo no Canadá é chocante, não pelo amor que eles (acham) que estão dando à criança, mas, creio, pela falta de amor que demonstram em não tratá-la como ela é.

Se ela nasceu homem, deve ser tratada como menino, normalmente. Se nasceu mulher, deve ser tratada como menina. Sem exageros, é claro. Mas homem é homem e mulher é mulher.

Com o tempo, se for o caso, alterações comportamentais poderão ser observadas e a criança, crescida, tomará o seu caminho. Na maior parte das vezes, provavelmente, o menino será homem e a menina mulher. Existirão casos de ambiguidade, de desconforto com o próprio sexo? Sim, sabemos que isso acontece.

Mas não é a regra da Natureza. Na Natureza, de modo geral, há machos e fêmeas. Os pais deveriam deixar seguir o curso natural das coisas, e não tranformar a criança em uma coisa assexuada e indefinida. Nas línguas há designativos de masculino e feminino. No latim e no alemão há o neutro, mas o neutro é apenas para coisas. Um filho nunca, jamais, deveria ser considerado uma coisa com a qual se experimenta.

Uma criança indefinida poderia, talvez, ser criada em uma família estranha, meio isolada do meio social. Como essa criança se comportará em termos de sociabilidade em uma escola? Vão chamá-la de ele ou ela? E a "coisa" vai querer saber por quê.

Creio que pessoas que fazem experiências com pessoas são profundamente fascistas. Os nazistas experimentavam com seres vivos, para testar suas ideias. Não vejo nenhuma diferença entre isso e a forma como os pais canadenses estão tratando da "coisa". Acho que, antes de serem progressistas e modernos e de esquerda, são infatilóides afastados da realidade biológica, cultural e social.

Experimentar com pessoas é demonstrar absoluto desprezo por elas, não amá-las. Eles podem dizer que amam a criança, mas no fundo amam apenas à sua visão de mundo e à sua ideologia. Amam apenas a seus próprios umbigos. São infantis e imaturos.

Como será que fazem quando estão entre quatro paredes? Sei lá, isso é problema deles, não é mesmo? Mas creio que o marido é o marido, e a mulher a mulher. Embora, claro, eu saiba que ela poderia ser ele e ele ela. Ela sendo ele, no fim das contas, apenas seria um depósito de semen e criadouro de criança. Sei lá. Mas já não seria muito comum.

Em todo caso, isso não é problema meu e nem nosso aqui. Eles que façam lá o que quiserem fechados em seu quarto. O estranho é fazerem segredo sobre se a criança é do sexo masculino ou do sexo feminino, como se essa fosse apenas uma questão de raiz cultural. Não é. Basta observar os animais. Quem estudou um pouquinho de comportamento animal (Etologia) ou leu livros do grande pesquisador austríaco Konrad Lorenz sabe do que estou falando.

CHILDREN OF EUGENE SMITH (Photo by Eugene Smith)





































Imaturidade dos pais. Excesso de egoísmo nessa aparente demonstração de amor e afeto. Estão testando ideias radicais em uma criança. Acho isso um absurdo. Estão roubando uma infância normal em nome de um experimento. Isso, sim, poderá deixar marcas profundas na criança quando for maior. O que meus pais fizeram comigo?

Questionado, o pai responde: “se você quer realmente conhecer alguém, você não pergunta o que há entre suas pernas.” E o que isso tem a ver com a infância? Acho que pais assim não têm a menor noção da existência do comportamento mimético e de como é importante uma referência paterna ou materna. Ou será que os pais também não se definem?  

Contei a história de Storm , é o nome da criança,  a minha filha, uma linda menina de 17 anos de idade. E depois perguntei: O que você faria se eu tivesse criado você assim?

Sem as complicações ideológicas e sem os vícios politicamente corretos, ela, longe desse esquerdismo emburrecedor, ela me olhou longamente e disse: “Se você tivesse feito isso comigo, eu matava você.”

Essa era a resposta que esperava de minha filha. Para mim, ela nunca foi uma "coisa".

PS. Será que esses pais andaram assessorando o nosso MEC para a cartilha kit-gay? 

Leiam agora com atenção o texto escrito por Albert Mohler e traduzido por Julio Severo.

O mito do bebê sem sexo

Albert Mohler 

29 Maio 2011

O que não surpreende ninguém é que esses próprios pais se classificam como esquerdistas políticos e ideológicos.

(AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) -

No século XIX, o povo britânico ficou conhecendo um conto de fadas sobre "bebês d'água" por meio de um conto escrito pelo Rev. Charles Kingsley. Os bebês d'água entraram para o folclore, e gerações de crianças britânicas imaginavam os bebês d'água e seu conto.

Agora, diretamente do Canadá vem outra estranha história, mas esta não é um conto de fadas. Um pai e uma mãe do Canadá provocaram uma polêmica incontrolável por causa de sua determinação de criar seu terceiro filho como um bebê "sem sexo".

Conforme diz em sua reportagem o jornalista Jayme Poisson: "Os vizinhos sabem que [Kathy] Witterick e seu marido, David Stocker, estão criando um bebê sem sexo. Mas eles não fingem entender isso".

Veja bem, os vizinhos poderiam interpretar literalmente as palavras desse pai e mãe, mas a própria ideia de um bebê sem sexo é ridícula. Esse não é um bebê com um órgão sexual ambíguo, um defeito que ocorre numa percentagem muito pequena dos nascimentos. Os pais admitem que esse bebê tem um sexo biológico claro, mas não querem que o sexo biológico se torne a identidade da criança. Eles querem que a criança faça essa determinação numa data mais tarde.

O que não surpreende ninguém é que esses próprios pais se classificam como esquerdistas políticos e ideológicos. Seus dois filhos mais velhos são ambos meninos, mas os pais incentivam os meninos a se comportar e se vestir sem seguir normas. Tanto assim que o jornalista nos informa que muitos que os vêem presumem que sejam meninas.

O novo bebê, chamado Storm (que em inglês significa Tempestade Violenta), é vestido e apresentado de um modo que não deixa claro seu sexo. Só os pais, os dois meninos mais velhos e um amigo íntimo da família sabem a verdade sobre o sexo biológico da criança.

Conforme diz Poisson em sua reportagem:

"Quando o bebê nasce, até mesmo as pessoas que amam mais você e conhecem você intimamente, as primeira pergunta que fazem é 'É menina ou menino?'" diz Witterick, ajudando Storm a pular, vestido numa roupa de paraquedista de lã vermelha, em seu colo na mesa da cozinha."Se você realmente quer conhecer alguém, você não pergunta o que há entre suas pernas", diz Stocker.

Pois bem, o que você realmente pergunta - não no modo curto e grosso que o sr. Stoker usou, mas no modo virtualmente universal que as pessoas perguntam acerca de um bebê: É menino ou menina?

A polêmica envolvendo Storm é um sinal dos nossos tempos. Nossa rebelião contra o Criador chegou agora ao ponto em que negaremos o fato de que nossa identidade não é só nosso próprio projeto pessoal, mas é acima de tudo estabelecida na intenção do Criador - e parte dessa intenção é o fato de que somos macho ou fêmea.

Os pais de Storm claramente crêem que nossa identidade pessoal é nosso próprio projeto pessoal. Eles lamentam até o fato de que os pais tomam tantas decisões por seus filhos. "É repulsivo", diz Stoker.

Veja bem, a decisão sobre sexo não é algo que os pais fazem. É algo que Deus faz. Nesse ponto, a cosmovisão cristã e a cosmovisão secular se chocam. Apesar disso, a realidade objetiva do sexo da criança acabará se tornando uma questão pública, independente das intenções dos pais. Como até eles reconhecem, em algum momento no futuro, decisões sobre coisas tais como qual banheiro a criança usará forçarão a pergunta.

A questão importante em jogo nesta controvérsia é a realidade objetiva do sexo. Aliás, somos o que nossos órgãos sexuais nos dizem que somos. Não porque sejamos genitalmente determinados, mas porque fomos criados por um Deus santo, cujos planos e propósitos para nós são, inescapavelmente, ligados ao nosso sexo.

O sexo não é meramente uma realidade que a sociedade inventou. Quando a Convenção Batista do Sul modificou sua confissão de fé, A Fé e a Mensagem Batista, em 2000, acrescentou uma linguagem que definiu sexo como "parte da bondade da criação de Deus".

Alguns observadores ficaram pensando no motivo por que essa linguagem é importante.

Agora você já sabe. 

Publicado com a permissão de AlbertMohler.com 
Tradução: Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com 

KEIKO FUJIMORI VENCE DEBATE CONTRA OLLANTA HUMALA. 59% apontam Keiko como vencedora, contra 41% para Ollanta.

KEIKO FUJIMORI: TERRORISTA É TERRORISTA, NÃO
É BELIGERANTE
Ao menos na sondagem realizada pelo jornal El Comércio, um dos mais importantes do Perú, pela Internet, Keiko Fujimori ganhou o debate de ontem à noite, em Lima, contra Ollanta Humala, a uma semana antes da realização do segundo turno, dia 5 de junho, domingo. (59% a 41% à 1h30 da manhã de hoje, 30/5).   

Keiko Fujimori representa a coligação Fuerza 2011 e Ollanta Humala o grupo Gana Perú, que reúne toda a esquerda peruana.

Ollanta tentou confundir Keiko com seu pai Alberto Fujimori que está preso, mas ele foi dura e decidida e disse que ele teria que debater com ela. "Se quer debater com meu pai, vá à prisão onde ele está".

Keiko criticou a falta de definição nas propostas de Ollanta, que trocou de programa quatro vezes. Ela disse "eu tenho um único programa desde o começo."

Quando terminou o primeiro turno, Ollanta estava na frente de Keiko, mas ela reagiu e o alcançou em meados de maio e vem crescendo. Nesta semana há algumas divergências entre os institutos de pesquisa, mas ela, apesar de empate técnico, leva ligeira vantagem.

E parece ter se saído bem melhor que Ollanta no debate. Ollanta tem um problema, desvencilhar-se da sombra de Hugo Chávez, do radicalismo do Sendero Luminoso, de sua admiração por Abimael Guzmán, o cruel líder terrorista maoista, e dos discursos contra o mercado e a propriedade privada.

Ele foi assessorado por pessoas ligadas ao PT do Brasil e seus assessores tentaram transformá-lo num candidato menos radical do que é de fato. Puro marketing eleitoral. Colocaram ternos de bom corte, cabelo bem cortado, e fala mansa. O lobo em pele de cordeiro.

Ficou muito parecido com o Lulinha Paz e Amor de 2002, que tomou banho de 5ª Avenida e foi fumar charuto para fotografias, em Nova Iorque. Como se tivesse se tornado um forte adepto do mercado e amigo do capitalismo. Bem, de certa forma é verdade, não é mesmo?  

Pode até ser que Ollata vença, pois esta é a sua segunda tentativa. Em 2005, perdeu por falar demais e por estar muito próximo de Hugo Chávez. E Chávez é bem conhecido no Perú por sua truculência, fanfarronice e por intrometer-se nos países vizinhos.

Chávez meteu-se na eleições de 2005 enviando dinheiro, segundo a imprensa peruana. Desta vez, o Wikileaks liberou boletins mostrando que Chávez não perdeu a mania, financiando uma ong dirigida pela mulher de Ollanta, Nadine Heredia, uma comunista radical, e mandando dinheiro para a campanha de Ollanta. Nos últimos dez meses, segundo o serviço especial de informações do Perú (serviço secreto) um cubano e um venezuelano fizeram entrar US$13 milhões no país, em lotes menores, supostamente para a campanha de Ollanta. É o que se investiga.

O radicalismo de Ollanta é um rastro difícil de ser apagado. Como é difícil de ser apagada a experiência negativa e traumática dos peruanos com o terrorismo nos anos 80 e 90. Keiko bateu pesdo no debate e disse que não vai tratar terrorista como beligerante, mas como terrorista, e vai reaparelhar a polícia e as forças especiais. Beligerante é a palavra da moda para esquerdista suavizar o fato de seus camaradas serem assassinos que agem contra a popuação civil. Tentam mudar a realidade mudando as palavras para descrever fatos que não mudam. Matar civil é matar civil. Matar civil é terrorismo. Lutarcontra um regime democrático não é beligerância, é só terrorismo.

É do que o Perú precisa, pois em algumas regiões andinas, mais distantes de Lima, grupos de remanescentes do Sendero começaram a crescer, e a polícia estima em 600 membros mais ou menos. Agem como as Farc, provavelmente com assessoria das Farc, usando o método de apoio mútuo, padrão regular do Foro de São Paulo.

Os governos de fora começam a alegar que terroristas são grupos beligerantes, forçando os governos locais a negociarem com os narcotraficantes. No Perú o Sendero também já anda aterroriznado os camponeses novamente, obrigando-os a plantar coca. Criam um tipo de escravidão da qual a esquerda não reclama.

A maldita coca mais valiosa no mercado que outros produtos de alimentação, é plantada para a produção de cocaína, de onde sai o dinheiro para o terrorismo e para a compra de armas. Assim é a mecânica das Farc. Assim funciona com o Sendero Luminoso.

O governo peruano tem que colocar as forças armadas contra os senderistas e tratá-los como inimigos da pátria, pois é o que são. Qualquer grupo armado que combata um governo democraticamente estabelecido (não como a democracia falsa de Chávez) deve ser combatido pela armas e exterminado. A população merece paz para trabalhar.

Esse é o pano de fundo do debate presidencial no Perú. Avançar ou voltar a um tempo em que governos cediam às chantagens e pressões dos terroristas?  

A Colômbia passou por isso e também pagou muito caro. Apenas Álvaro Uribe teve a coragem de chamar terrorista de terrorista. Conheço o país do qual falo. 

Espero que Keiko Fujimori seja a nova Uribe do Perú.

ESTA É A ERA DA INTROMISSÃO. POR QUE NÃO DEIXAM A MCDONALD´S EM PAZ? Os patrulheiros do bem querem nos impor seu mundo. Mas no seu mundo seremos formigas. Formigas ordeiras são o sonho de consumo dos fascistas de esquerda.

Os autoritários e totalitários andam muito assanhados ultimamente. Querem se intrometer na vida das pessoas, regular os costumes de sua família, dizer o que devemos comer, controlar nossos remédios e consultas médicas. Como e o que devemos ler ou pensar, e até como devemos falar.

Querem nos impor um mundo novo, certinho (ao modo deles), e não gostam quando os criticamos. Como acham que estão certos, nossa crítica é vista como coisa de gente atrasada e ranzinza.

Esta é a era da intromissão.

Os responsáveis por esta era de intromissão antidemocrática e fascista são os movimentos multiculturalistas e os politicamente corretos, incluindo os ecochatos de plantão, os defensores das pulgas e carrapatos, ou de algum tipo de formiga e perereca que só existe naqueles 500 metros quadrados do Universo onde querem construir um viaduto.

Geralmente os fascistas mais radicais de hoje, por incrível que pareça, são os que se dizem de esquerda. Nada mais fascista hoje em dia que ser de esquerda. Deus me livre!

É um tempo estranho, em que as pessoas, além de cuidarem da própria vida, querem cuidar da vida dos outros, para isso usando até a força. Alguns são tão bondosos que são capazes de matar. Querem fazer o bem na marra, gostemos ou não. Ou nos mandam para o cemitério.

Que façam sua pregação, pois há liberdade de expressão para tanto, mas deixem de patrulhar os outros. Agem como se fossem os justiceiros, os que sabem o que é bom para os outros, os patrulheiros da ciência, guardiões do futuro limpo e sadio.

Não sei porquê, mas quando começo a escutar esses discursos acho-os cada vez mais parecidos com o discurso nazista da limpeza geral. Gostam de falar de racismo e homofobia, mas eles são os patrulheiros do novo “racismo”, o “bom mocismo” dos defensores da mamãe natureza e da nossa saúde. 

 Aqueles que nos querem obrigar a sermos bons, limpos, politicamente corretos, multiculturalistas, ateus, vegetarianos, não fumantes e distantes do álcool. E a favor do aborto.

Questão de princípios

Critico essa atitude de patrulha por uma questão de princípios.

Não sou fumante e bebo um ou outro copo de vinho ou uma cerveja muito raramente (mas é bom). Não sou fã de ficar fazendo exercícios em academia, embora tenha sido atleta durante muitos anos. Não encho o saco de meus amigos que fumam. Eles têm bom caráter.

Conheço muitos canalhas que não fumam. Meus filhos sempre comeram lanches da McDonald´s e são ótimas pessoas. Têm ótima saúde. Têm excelente caráter. Seriam melhores se só comessem brócolis com queijo de soja? Não sei. Mas são ótimos do modo que são, e os amo. O que os patrulheiros pentelhos têm que meter-se na vida dos outros, para nos ensinar a cuidar de nossos filhos?

Fora patrulha!

Os patrulheiros do bem são intoleráveis, porque transformam aquilo que fazem em norma, régua e compasso para todos os demais. Muita gente não fuma, mas sonega imposto de renda. Muita gente não fuma, mas não vê nada demais em matar fetos. Propõem, em nome da liberdade individual, matar o outro. O feto é o outro.

Eles não ligam para isso, os fetos que se danem. Mas eles defendem com unhas e dentes, e paus e pedras, suas idéias de como não devemos usar peles de animais. Ou matam pessoas, se for preciso, para preservar a perereca do brejo. A perereca do brejo vale mais que um feto humano para esses calhordas.
Vejo amantes do meio ambiente que não respeitam o silêncio do ambiente deixando o celular ligado no cinema. São uns hipócritas.    

É um pessoal incapaz de sustentar uma conversa sem logo adjetivar o adversário de troglodita, reacionário, quadrado, retrógrado, direitista, como se usar atirar essas pedras verbais contra os outros fosse um grande argumento lógico ou de retórica.

Os não fumantes olham feio para os fumantes.
Vegetarianos olham de modo superior para os que gostam de um churrasco vez ou outra.
Os que não bebem adoram fazer sermões para os que tomam uns tragos nos finais de semana.  Se você usa uma peça qualquer de couro poderá escutar um sermão de um tonto defensor do direito dos animais que estará usando, também, alguma peça de couro (talvez um cuecão de couro!).

Se você não anda de bicicleta e gasta alguns litros de gasolina para ir ao trabalho de moto ou carro é fuzilado pelos ambientalistas que discutem se um saco plástico leva 100 ou 450 anos para se deteriorar.

O ar de Nova York é poluído por milhares de veículos a combustão, mas o prefeito demagogo, de olho apenas na próxima eleição, fez aprovar uma lei proibindo os fumantes de fumarem ao ar livre, em parques públicos, para não contaminar os pulmões alheios.

Essa é a maior balela dos últimos tempos. Não há uma única pesquisa científica séria que demonstre que existe o tal fumante passivo e suas seqüelas. Mas a propaganda funciona, todos querem acreditar nela, e as leis impositivas e ditatoriais são aplicadas de modo oportunista, fechando o cerco contra os consumidores. Mas o que eles querem mesmo, é atingir a indústria e a liberdade do mercado.

O que me espanta é as corporações entrarem nesse joguinho sem volta, cedendo cada vez mais terrenos para não perder o território. Não sobrará território! A esquerda não gosta da liberdade de iniciativa.

Policiar as indústrias e os consumidores é uma forma de matar as indústrias e o capitalismo. A esquerda nunca leu von Mises, mas os empresários deveriam lê-lo, mas ele está fora de moda. E um simples blogueiro, um indivíduo faz o que as corporações deveriam estar fazendo: defender seus territórios sem ceder um milímetro. Sem medo de chamar demagogos de demagogos. Pois demagogos são demagogos!

Mas o pessoal de Marketing das corporações é covarde demais para aconselhar a resistir. Vejam o que aconteceu com a Arezzo, a produtora de sapatos.  Perdeu milhões de uma coleção porque os bate-bumbo começaram a chiar contra bolsas de pele de coelho. A Arezzo não mata coelhos. Compra peles certificadas para fazer produtos.

Mas os patrulheiros, que usam blusões de couro, amedrontaram a Arezzo, que desrespeitou todos os seus consumidores para atender aos patrulheiros dos coelhos. Os barulhentos que tocam a vuvuzela da mídia. 
  
O argumento científico é usado para tudo. A esquerda iluminista descobriu que usar explicações pseudo-científicas para impressionar muito ao populacho ignorante funciona. Quem quer ficar contra a “ciência”? Quem quer ser chamado de ignorante? Ninguém, não é?

Se eu perguntar: quem é contra o meio ambiente? Quem responderá: Eu!?

Mas o que significa essa pergunta? O que é meio ambiente? É tudo? Então não podemos soltar um pum sossegados? Não podemos cortar uma árvore? Não podemos fazer uma casa, abrir uma rua, plantar alimentos? Essa idiotia politicamente correta que advoga absolutos não tem o menor sentido.

Se alguém perguntar: quem é a favor da poluição? Quem dirá que sim?
Mas o que é a História da Humanidade? Uma coisa é destruir de modo estúpido o meio ambiente, é claro, outra coisa é não fazermos nada, ficarmos imobilizados porque os ambientalistas e pachamameros vão gritar: é crime!. Assim não firaríamos um poço para ir buscar água para matar a sede.

O que seria da Humanidade se esses fanáticos vivessem nos séculos passados? Temos informações sobre os danos à Natureza, mas muito do que se fala é alarmismo e faz parte de um grande negócio, um milionário negócio: o negócio de bilhões de dólares dos que se opõem, como ecologistas e ecochatos, aos que movimentam bilhões de dólares para que possamos ter um mínimo de conforto nesta vida.

Assim, os “agentes do bem”, nem sempre tão convencidos do que defendem, mas sabendo manipular as informações, vão criando um mundo cada vez de mais restrições e proibições. Isso levará a alguma igualdade? No fundo é disso que se trata. Esse pessoal é capaz de mandar arrancar os óculos de quem usa óculos para que todos fiquem iguais. Loucura? Não. Isso já aconteceu no Camboja, nos anos 70.

Essa nova esquerda, disfarçada de agentes do bem, seguidores de uma moderna PachaMama  da era industrial ficam enchendo o saco e tratando a McDonald´s, por exemplo, como bode expiatório de nossa época.

Você gosta de McDonald´s?  Sim? Eu também.

O RONALDO É O BODE EXPIATÓRIO DAS PATRULHAS DO BEM.

O que há de errado com os produtos McDonald´s? Que eu saiba, que eu tenha lido, nada. São produtos feitos conforme a tecnologia da época, adequados aos parâmetros de higiene e saúde, e incorporaram-se aos costumes da sociedade urbano-industrial desde que surgiram, nos anos 30.  Essa foi a razão do sucesso: padrão de qualidade, mesma aparência e rapidez de serviço.

Ninguém decretou que alguém teria que consumir McDonald´s. Muitas marcas que surgiram nos anos 30 já desapareceram. Por erros administrativos, crises econômicas, mas, principalmente, não entenderem bem o público. A McDonald´s soube entender esses tempos rápidos, de falta de tempo.

Ela não inventou os tempos modernos. Ela soube interpretar esses tempos. A comida rápida para os tempos rápidos, elétricos. Só isso. Não houve um agente McDonald´s nos colocando um revólver na cabeça para obrigar a comer um Quarterão (sou fã do Quarterão).

Ela oferece brindes? E daí? É proibido? Os pais que saibam educar seus filhos, criar normas e regras, passar valores. Se há gordos e crianças mal criadas, com certeza, a culpa não é da McDonald´s.

Não há decreto que nos faça consumir algo de que não gostemos. Isso de comer o que existe apenas, ou o que se oferece, é coisa de extrema miséria ou de países comunistas, totalitários, de didirgentes que nada aprenderam sobre mercado, Marketing, Oferta e Procura.

A McDonald´s usa propaganda para vender? Usa. É proibido? Não.
A Ford, a GM, a Samsung, a Sony, a Microsoft, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Zé da esquina, usam propaganda para vender. Qual o problema? Nenhum.
Não é crime fazer propaganda para vender.
Não é crime vender hambúrguer.
Não é crime usar um personagem.
O Ronald McDonald não é um bandido, um agente do mal.
Eu, pessoalmente, o acho meio espalhafatoso demais. Mas isso é comigo. Para a empresa funciona. Ponto final.
O governo usa o Zé Gotinha. Nós podemos usar a bruxa para assustar crianças teimosas. O que o governo tem a ver com isso?

A propósito de que escrevi este longo texto?
A propósito de um anúncio colocado por médicos (deve ser alguma Ong por trás) em jornais americanos exigindo que a empresa aposente o Ronald por causa da obesidade infantil nos Estados Unidos.

Como é fácil e simples o mundo dos patrulheiros tontos do bem-estar alheio. Reduzem um mundo complexo a uma única variável e, bingo! És o culpado!

A culpa da obesidade do mundo é do Roald. Essa é a tática de escolher um bode expiatório por vez e ir eliminando-o. Todos sabemos como funciona a fácil  tática de apontar um bode que seja o culpado de todos os nossos males.

E assim vão combatendo o Mercado, a Livre Iniciativa, a Liberdade de Expressão, a liberdade dos pais em educar seus filhos e vão construíndo o Admirável Mundo Novo. 

Vão construíndo aquela ditadura ideal, em nome da ciência, em que os humanos vão se depurando de sua humanidade (humanos ficam obesos, tossem, choram, riem, amam e odeiam)  e se transformando em ordeiras formigas operárias. Formigas costumam ser impassíveis e altamente previsíveis. 

Formigas operárias não dão trabalho para ninguém. Transformar-nos em formigas é o sonho dos patrulheiros do bem.

As formigas são o sonho de consumo dos totalitários. Como comer tranquilamente um BigMac pode ser o nosso sonho deste momento.